1.º DE MAIO, DIA DO DESEMPREGADO
Sob a égide paternal da Secretaria da Educação, reuniram-se na sexta-feira os elementos escolhidos para a comissão que há-de tratar das comemorações do 1.º de Maio, Dia do Trabalhador.
Em torno do assunto, alguém lembrou pragmaticamente: que diabo, gastam-se uns 10 a 15 mil euros nas festividades e quase não aparece ninguém, nem sequer no Montado do Pereiro para brincar ao lenço e à bilhardeira, ao som das nossas bandas!
A resposta não surgiu à mesa dos comissários, mas vieram dá-la com muito realismo à 'Fénix':
- Eles ainda não perceberam que em vez do Dia do Trabalhador vai sendo tempo de organizarem o Dia do Desempregado... se querem mesmo gente para ouvir o secretário dizer umas 'patachadas'.
Amigo das onça, dizemos nós perante os conselhos do cínico.
Realmente, pouco falta para termos mais mandriões do que empregados.
Mas agora o conselho do cínico! Gente desempregada toda cheia de atenção a ouvir o secretário! Só se fosse à espera do conveniente instante para mandar os ovos ao palco!
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