BALDAS NO MEIO DO CARNAVAL
Os dias de entrudo proporcionam a todos aquela sensação de 'balda' com cheiro a diversão e 'deixa andar'. Se contagia todos, quanto mais os desgovernantes desta terra, que no resto do ano, sem 'puto' para ocupar o tempo e justificar a futura subvenção, se ocupam com agendas ridículas e ocas ao alcance de qualquer criatura que conheça as primeiras letras!
Pois esta sexta-feira na placa central os nossos agentes especiais apreciaram o jeito de algumas figuras que normalmente são notícia em todos os gestos, mesmo quando vão entregar uns meros diplomas de lavores.
O que chamou à atenção dos ditos agentes (o 'K7' e o 'K7 e 1/2' não estiveram lá de serviço, parece que também já andam na boa-vai-ela carnavalesca, mas logo lhes damos as malassadas), o que alertou os nossos fiscais foi o cuidado de Jaime Freitas, titular da Educação, de comparecer ao pé do mini-palco junto ao Largo da Restauração, com o seu staff, para incentivar a rapaziada que se empenhava numa exibição de canções alusivas a estes momentos mágicos. No fundo, Jaime Freitas agradecia, de algum modo, a entrega dos pequenos das escolas no apoio gratuito a um cartaz turístico de renome.
O mesmo não se pode dizer da secretária do Turismo, a quem os agentes da 'Fénix' não viram na zona da confusão, apesar de Conceição Estudante ter chegado à baixa pelas 8h30.
Manuel António Correia também se deve ter perdido no movimento, já que não conseguiu chegar à porta da Secretaria, no Golden, durante toda a manhã. A menos que tenha iludido a nossa fiscalização.
Se chegou, então não se dignou ir divertir-se um pouco ao lado dos folgazões na placa central. Só já com o sol a pino ele foi visto na placa das festas, perto dos grupos de velhotes que as instituições da especialidade levam aos eventos do género.
O mesmo andava a fazer o nosso Amigo Ricardo Silva, antigo vereador funchalense.
Parece que a terceira idade atrai cada vez mais os beneméritos.
Por falar em idosos e carnaval, pedem-nos que chamemos as atenções para os perigos ali na concorrida Manuel Arriaga. Com aquelas barracas todas, palcos, muita gente, aquele barulho de bandas, conjuntos e grupos espontâneos, abraços e empurrões forçados, os mais frágeis são atirados para o empedrado onde passam os carros, tendo-se verificado já situações embaraçosas envolvendo até turistas.
Cá fica a mensagem.
E divirtam-se, que a vida são dois dias e o carnaval na tabanca não tem fim.
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