ALBERTO DA PONTE RECEBE PP-MADEIRA
Alberto da Ponte, presidente da RTP |
Últimas informações sugerem que Rodrigues poderá não estar no importante encontro. |
Os comandos da nave central da Radiotelevisão Portuguesa decidiram aceder ao pedido para o seu presidente, Alberto da Ponte, receber uma delegação do PP-Madeira, que julgávamos vir a ser encabeçada por José Manuel Rodrigues, em caso de confirmação do relevante encontro. Informações divulgadas já depois de termos publicado este texto obrigam-nos a deixar reservas sobre a composição desse grupo representativo dos populares madeirenses. Ou seja, o líder Rodrigues poderia estar ausente das conversações, o que passaria a ser uma notícia dentro da notícia.
De concreto, sabe-se que, de hoje a 8 dias, ou seja, na terça-feira da próxima semana, de manhã, as duas representações estarão sentadas no 37 da Avenida Marechal Gomes da Costa para falar do futuro da RTP/RDP-Madeira.
De concreto, sabe-se que, de hoje a 8 dias, ou seja, na terça-feira da próxima semana, de manhã, as duas representações estarão sentadas no 37 da Avenida Marechal Gomes da Costa para falar do futuro da RTP/RDP-Madeira.
Como se sabe, os populares madeirenses têm assumido posições que colidem radicalmente com as ambições - coincidentes umas com as outras - do governo central, de Jardim e do conselho de administração da televisão pública. O PP recusa taxativamente aquela espécie de regionalização em andamento que desaguaria na entrega pura e simples do centro da Levada do Cavalo ao governo regional do PPD.
Quanto à RDP, o PP diz-se contra o aventado encerramento.
Constata-se que, ao contrário do que sempre se verificou, 'Meio Chefe' desta vez não se importa de colocar nos ombros dos madeirenses a responsabilidade financeira, que dói bastante, inerente à manutenção da rádio e da TV públicas.
Em 1998, um governo socialista - como as coisas são! - queria passar a 'batata quente' das televisões regionais aos governos da Madeira e dos Açores. Nem uma região nem outra aceitaram tal 'presente', que no nosso caso implicava uma despesa anual de milhão e meio de contos (moeda da época).
O secretário de Estado da Comunicação Social, que era o socialista Arons de Carvalho, não escondeu a decepção pelo facto de não se libertar dos fardos insulares.
Desta vez, passados 15 anos, o chefe Jardim quer chamar a si a gestão directa da TV madeirense. Será o realizar, não da esperança de que falava na moção PPD, mas de um sonho pouco confessado - o de entrar a qualquer hora no espectro nacional das TVs para divulgar os projectos político-pessoais construídos dentro da presidencial cabeça. Para conseguir essa plataforma propagandística em prol dos seus ímpetos para mandar no rectângulo, basta mandar uns berros direitos a Lisboa, acusando quem lá estiver a mandar de boicote, censura e perseguição inquisitorial ao povo madeirense e logo arranjarão maneira de reservar um canal destinado à RTP-M para ele, chefe, se exibir.
Para já, aguardemos os resultados do encontro entre a RTP de Alberto da Ponte e o PP - com ou sem Rodrigues. Os populares têm uma vantagem à partida: foi Paulo Portas a conseguir abortar a privatização da estação pública, dada como certa por Miguel Relvas durante meses.
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