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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

TELEVISÃO



ALBERTO DA PONTE RECEBE PP-MADEIRA



Alberto da Ponte, presidente
da RTP
Últimas informações sugerem que Rodrigues
poderá não estar no importante encontro.
  

Os comandos da nave central da Radiotelevisão Portuguesa decidiram aceder ao pedido para o seu presidente, Alberto da Ponte, receber uma delegação do PP-Madeira, que julgávamos vir a ser encabeçada por José Manuel Rodrigues, em caso de confirmação do relevante encontro. Informações divulgadas já depois de termos publicado este texto obrigam-nos a deixar reservas sobre a composição desse grupo representativo dos populares madeirenses. Ou seja, o líder Rodrigues poderia estar ausente das conversações, o que passaria a ser uma notícia dentro da notícia.
De concreto, sabe-se que, de hoje a 8 dias, ou seja, na terça-feira da próxima semana, de manhã, as duas representações estarão sentadas no 37 da Avenida Marechal Gomes da Costa para falar do futuro da RTP/RDP-Madeira.
Como se sabe, os populares madeirenses têm assumido posições que colidem radicalmente com as ambições - coincidentes umas com as outras - do governo central, de Jardim e do conselho de administração da televisão pública. O PP recusa taxativamente aquela espécie de regionalização em andamento que desaguaria na entrega pura e simples do centro da Levada do Cavalo ao governo regional do PPD.
Quanto à RDP, o PP diz-se contra o aventado encerramento.

Constata-se que, ao contrário do que sempre se verificou, 'Meio Chefe' desta vez não se importa de colocar nos ombros dos madeirenses a responsabilidade financeira, que dói bastante,  inerente à manutenção da rádio e da TV públicas. 
Em 1998, um governo socialista - como as coisas são! - queria passar a 'batata quente' das televisões regionais aos governos da Madeira e dos Açores. Nem uma região nem outra aceitaram tal 'presente', que no nosso caso implicava uma despesa anual de milhão e meio de contos (moeda da época).
O secretário de Estado da Comunicação Social, que era o socialista Arons de Carvalho, não escondeu a decepção pelo facto de não se libertar dos fardos insulares.
Desta vez, passados 15 anos, o chefe Jardim quer chamar a si a gestão directa da TV madeirense. Será o realizar, não da esperança de que falava na moção PPD, mas de um sonho pouco confessado - o de entrar a qualquer hora no espectro nacional das TVs para divulgar os projectos político-pessoais construídos dentro da presidencial cabeça. Para conseguir essa plataforma propagandística em prol dos seus ímpetos para mandar no rectângulo, basta mandar uns berros direitos a Lisboa, acusando quem lá estiver a mandar de boicote, censura e perseguição inquisitorial ao povo madeirense e logo arranjarão maneira de reservar um canal destinado à RTP-M para ele, chefe, se exibir.

Para já, aguardemos os resultados do encontro entre a RTP de Alberto da Ponte e o PP - com ou sem Rodrigues. Os populares têm uma vantagem à partida: foi Paulo Portas a conseguir abortar a privatização da estação pública, dada como certa por Miguel Relvas durante meses.

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