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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Madeira ao Vivo



AVELINO FARINHA NÃO LARGA VENTURA GARCÊS

Depois de hora e meia na sexta, nova dose esta tarde


Foi o lapso de 4 ou 5 dias para o secretário sambar um bocado e saborear umas malassadas e Avelino Farinha mandou parar o baile: depois de cerca de uma hora e meia de reunião intensa na passada sexta-feira, Ventura Garcês apanhou nova dose esta quarta.
O super-empresário calhetense da construção percebe do assunto e o seu faro para o negócio dita-lhe que, apesar das opiniões dos descrentes, há dinheiro fresco para chegar de Lisboa. Portanto, não há tempo a perder. Avelino exige aos mandões das Angústias e da Junta Geral o pagamento, nem que seja às prestações, do gigantesco e arrepiante calote que o governo, como diz a populaça, mandou 'pregar no tecto' até ver.
Avelino Farinha deve recear - com lógica e sexto sentido - que 'Meio Chefe', ao ver luzir o dinheiro, mande gastar tudo em inócuas operações de charme para aparecer na televisão, e lá fica o grupo AFA mais uma vez a apitar.
Daí que, deduzimos nós, o empresário não largue o gabinete do homem das Finanças, que é quem tem uma palavra a dizer na distribuição das apertadas verbas enviadas por Vítor Gaspar nos seus dias de boa disposição.
Avelino tornou-se inclusivamente uma figura familiar naqueles corredores da Junta Geral, dando a impressão aos que por lá passam de ser membro da desgovernação que temos.

Em regra, o atrevido empresário, que tem um avião seu e apostou na construção por essas Áfricas abaixo, deixa o seu vistoso carro - havia dois iguais na Madeira mas hoje só se vê o dele - deixa-o à balda em cima do passeio da Avenida Zarco. E ninguém lhe põe papelinhos no pára-brisas, era o que faltava.
Mas, certamente porque isto sabe-se tudo, o homem mudou de hábitos, antes que os jornais saibam das suas idas frequentes ao desgoverno. De modo que quem passou esta tarde pela Avenida do Mar, abaixo do Palácio do ministro/representante, faixa sul, apreciou aquele BMW preto, série 7 - estacionado devidamente nos parcómetro dos nossos Amigos Henriques.
Ao contrário dos curiosos que o julgavam a ver as obras no aterro, nós demos com a popular e bem abonada figura de empresário no trajecto para o governo da Junta Geral. Ainda admitimos que, desta vez, a visita seria dedicada ao vice-presidente, quiçá para tratar de alguma questão da Calheta. Mas não podia ser, João Cunha e Silva voltou do carnaval já tarde do dia. 
Em cheio: Avelino internou-se no carismático edifício da Junta e guinou para os lados onde Ventura Garcês passa os dias a estudar como pagar calotes do governo.
Uma visita para perguntar se o secretário gostou do 'Trapalhão'?

Começamos a crer, também nós, que Lisboa prepara mesmo algum dinheirinho para mandar à Madeira...


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