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segunda-feira, 20 de abril de 2015

NOVA MADEIRA NOVA (corrigido)




SUBTIL VOTAÇÃO CONJUNTA
PARA MIGUEL DE SOUSA
E FERNANDA CARDOSO



Depois da eleição confortável de Tranquada Gomes para presidente do novo parlamento, os deputados elegeram os vices. Curiosamente, dois de uma vez - Miguel de Sousa e Fernanda Cardoso, como aliás anunciado com toda a frieza. A solo, Isabel Torres. Aparentemente porque os dois primeiros são PSD e a última PP.
Mas ora! Aqueles lugares não são partidários. Aliás, Tranquada Gomes, numa comunicação à câmara que ainda decorre, vincou que a partir de agora será 'presidente de todos os deputados'. 
Qual a diferença, pois, na eleição dos vices?
Ou seja: a nomenclatura laranja, que já jogou pelo seguro sentando hoje no parlamento os confiáveis membros do governo, incluindo o novo presidente Albuquerque, para com o seu voto ajudarem a evitar surpresas, não brincou em serviço: pelo sim, pelo não, havia que livrar a todo o transe o candidato Miguel de Sousa de uma prova eleitoral isoladamente.
O certo é que todos passaram, os vices com mais votos 'contra' do que Tranquada, mas estão todos eleitos.
Estão todos eleitos mas - conforme reacções imediatas - reforça-se o descontentamento dentro do Laranjal contra a 'renovação' que marcará a linha de conduta no Parlamento. 

(Fotos GREGÓRIO CUNHA)


Nota - A blindagem da votação conjunta de vice-presidentes, para evitar amargos de boca, não é de agora, mas de há mais tempo. Fomos em busca de conhecer os factos e já sabemos como se explica o n.º 2 do artigo 26.º do Regimento da Assembleia:
A votação decorreu, pois, segundo os cânones sagrados.  
...Subtileza que em situações análogas defendeu nomes discutíveis no passado, como nos recordam velhos barões lá da casa. Em todo o caso, deixamos aqui as nossas humílimas desculpas aos Leitores e aos quadros envolvidos na especulação do nosso texto acima. Mão à palmatória.
Podemos adiantar entretanto que as votações contaram com um apelo particular do novo presidente, Tranquada Gomes, para a compreensão dos partidos: evitar situações embaraçosas logo no primeiro dia da nova legislatura, com chumbos à Mesa. Preocupação bem acolhida. Lopes da Fonseca, do PP, também ajudou a influenciar os partidos da oposição no mesmo sentido - porque, claro, também havia que eleger a sua camarada - salvo seja - Isabel Torres, a nova vice que, curioso, teve mais votos do que Tranquada e a dupla Fernanda Cardoso/Miguel de Sousa.

2 comentários:

Anónimo disse...

Os vices tiveram votação alargada e confortável...Não pareceu existir preocupações a esse nível . Partido está unido...e sem problemas desse tipo. Agora para bem da Madeira que saibam governar e legislar com a contribuicao não apenas com palhaçadas e protestos. Coelhadas já estão gastas...e derrotadas na Mudança .

Anónimo disse...

Alburquerque sentado ao lado filho daquele que manda nele, isto é jaime ramos. Em grande! Viva à MAMADEIRA agora no seu pior.