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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Perguntas Estratégicas do Mar


AINDA O 'ENGONHANÇO'
DA LIGAÇÃO MARÍTIMA


Não sendo grande conhecedor dos meandros portuários, gostaria de partilhar com outros leigos na matéria certas dúvidas emergentes da complexa situação portuária insular, tão discutida entre nós. A ver se os especialistas explicam.
- Quais as verdadeiras razões, o que é que estará por trás do impasse que vai adiando e adiando a resolução do transporte marítimo de passageiros? 
- Entidades como ETP e OPM, ou outras, verão os seus interesses feridos se houver um ferry a transportar contentores, já que esse processo em determinadas condições dispensa a utilização de trabalhadores portuários e o recurso ao operador portuário?
- Por que terá Cristina Pedra defendido hoje, na intervenção a que nos referimos anteriormente, a manutenção do actual status quo da operação portuária do Caniçal, já que os argumentos que utilizou seriam inconsequentes e tecnicamente infundados, a avaliar por comentários enviados ao Fénix?
- É ou não estranho que a ACIF, que antes de as suas direcções serem da escolha do Grupo Sousa, se assumia como grande defensora da fórmula do concurso público na concessão das operações portuárias para o Caniçal - e agora que o novo governo pretende enveredar por essa solução do concurso público - é ou não estranho que a ACIF venha fazer força pela manutenção do estado de coisas actual?
- É mesmo verdade que, como foi dito na conferência de hoje, uma concessão seja obrigatoriamente feita para 30 anos?
- Tendo em vista que a concorrência se exerce em sede de concurso público internacional (que o governo regional não deixará de abrir, para cumprir as promessas), o que é isso de condicionar a concorrência? Em que fases do processo e como? 
- Luís Miguel Sousa dizia, já esta noite na televisão, que o transporte marítimo de passageiros para o continente, subsidiado, esbarra nas leis europeias da concorrência. Reduzindo a questão a uma linearidade que nos permita entender as coisas, pergunta-se: neste caso, qual concorrência? Existe algum privado a fazer ou a tentar fazer essa operação? Ou só aparecerá quando cheirar a subsídio?
Mais uma vez, não brinquem com Zé Povo.
PS - Ao nosso sempre Amigo Luís Miguel, isso é que é sorte. Um programa de televisão para poder defender a causa própria, ainda por cima sem ponta de contraditório, sempre que o delicado assunto vem à berra! Ena! Quem sabe... sabe.

20 comentários:

Anónimo disse...

Sempre Amigo? Esse Luís Miguel Sousa só tem um amigo e chama-se 'cifrão'.

Anónimo disse...

Quem colocou o Miguel Cunha na rtp madeira?
Agora está a tirar dividendos ou melhor, direito de antena.

OlhoNoPreço disse...

Já repararam na malinha da Secretária Regional do Ambiente? Só para a pagar custou no mínimo um ano de ordenado mínimo, passo a redundância.
http://foradacaixamadeirense.blogspot.hk/2015/04/tempos-dificeis.html

Anónimo disse...

É só estudos e mais estudos. Uma forma de branquear o loby do mar. Até o almirante Amaral Frazao já faz parte deste grupo e colabora nestes estudos.
Verdadeiro branqueamento de interesses.

Anónimo disse...

CENSURA RTP-SOUSA PROSSEGUE
Miguel Torres Cunha executa plano de Luís Miguel Sousa para pressionar o governo aos seus desejos de manutenção dos monopólios.
Hoje foi a apresentação do Documento Estratégico para o Mar, organizado pela ACIF, e aconteceram algumas coisas que os mais distraídos poderão não ter percebido. Desde casa poderão confirmar algumas, no noticiário da RTP-M.
As hostes dos Sousas estão ficando aflitas porque a máquina não está oleada como no tempo da Conceição Estudante. É evidente o desespero e a insistência que persegue a esperança de que ainda não está tudo decidido. Antes de mais, Cristina Pedra foi, sem disfarce, o eco total do Grupo Sousa (por necessidade ousada, sem disfarce). Procurou claramente condicionar a acção do novo Governo em termos de política portuária. Contestou o ferry, contestou uma possível concessão para a operação portuária no Caniçal e deu a ideia de poder ser feita uma concessão para o terminal de cruzeiros do porto do Funchal. É claro o destinatário, o Secretário Regional da Economia e Turismo, que não estava na sala. É claro o beneficiário, o Grupo Sousa.
Creio que Eduardo Jesus anda a fugir da ratoeira. Faz bem. Eles não estão preocupados com a Madeira, eles estão é a armar um argumentário com a manipulação de meios e pessoas.
Por outro lado, a RTP-Sousa, ex-RTP Madeira, sob comando do mandarete Miguel Torres Cunha, prossegue a sua censura aos novos governantes regionais, uma vingança por não ser automaticamente beneficiado por notícias em primeira mão. É preciso trabalhar meu caro, desengorda! Se revirem o noticiário de hoje, poderão confirmar que Susana Prada não teve tempo de antena para o seu discurso escrito, sem interesse mas, era dever do serviço público cobrir. Era a primeira acção pública da nova governante, num momento em que queremos avaliar o que é a "renovação". Tivemos Cristina Pedra pró Sousas.
O Serviço Público não é feito para servir Cristina Pedra no noticiário, para depois apanharmos nova dose de "Barómetro" onde Luís Miguel Sousa volta a usar do tempo de antena para martelar as ideias que lhe dá jeito.
Serviço Público, mais que não seja, serve para termos um arquivo para consultar no futuro com os primeiros discursos dos secretários. Temos um bando de pulhas que usa uma estação pública para interesses do Grupo Sousa e já nem há disfarce ! O Grupo Sousa não meteu um "chavo" naquela estação mas manda. Assim qualquer é dono disto tudo, sabemos como acabam ...

Chien Jardim

Anónimo disse...

Aquele programa do Luís Miguel não deve ter puto de audiência, mas é uma forma gratuita de fazer formação no grupo sousa.

Anónimo disse...

Os "Sousas" é um autentico polvo. Tudo o que lhes pode fazer frente eles agarram. Foram os trabaladores portuários, agora a ACIF, RTP, até já têm um operacional da marinha portuguesa.

Anónimo disse...

Já está tudo inventado.
O modelo espanhol para a continuidade territorial é das Canárias e Baleares é simples:
o operador aéreo ou maritimo fixa o preço em regime livre;
o utilizador procura o melhor preço e adquire o bilhete;
ao preço é deduzido automaticamente 50%pelo que o utilizador PAGA SÓ METADE,a outra metade o operador recebe directamente do Governo Central;
ou seja,não é o pobre(passageiro)a adiantar dinheiro ao rico(governo)
é demasiado simples e justo para os craneos regionais....

Luís Calisto disse...

Senhores Comentadores
Venho agradecer os debates, nesta e noutras peças - que realmente tratam de esclarecer. Uma componente importantíssima do Fénix, que com todos muito tem aprendido em vários planos de matérias complexas.
(Peço compreensão para os muitos que não publicamos. Os seus autores certamente compreendem a decisão)

Anónimo disse...

Eu estive lá nessa conferência da ACIF e fiquei estupefacto com 2 posições, que deixo abaixo. Primeiro, a Presidente da ACIF, Cristina Pedra faz um discurso exatamente igual ao que Duarte Rodrigues, administrador do Grupo Sousa, fez no recente Forum dos Transportes, organizado no final de 2014 pelo PS Madeira (e até onde esteve Miguel de Sousa, do PSD). Podem chamar-me de ingénuo, mas é extraordinário que a posição de um player dominante no sector, seja a posição OFICIAL da ACIF que deveria defender (como sorrateiramente disse Cristina Pedra) a liberdade de concorrência. Em segundo lugar, ainda mais parvo fiquei com o discurso da nova secretária do ambiente, que pura e simplesmente não faz ideia do que vai fazer para dinamizar o Mar e a economia do Mar na Madeira. Estava ali como se fosse um macaco dentro de água...
Não se admirem que esta posição tão agressiva de Cristina Pedra já tenha a ver com algo que se comenta nos bastidores: que este novo GR vai concessionar os portos da Madeira num concurso público internacional para 25 anos. E se for assim, o Grupo Sousa vai ter que dividir o magnífico repasto com outros tubarões, pq não tenho dúvidas que serão eles que vão ganhar tal concessão, embora em jiga-joga com terceiros.

Anónimo disse...

Muitos associados da ACIF já devem estar arrependidos, por mudar estatutos da associação, para prolongar o mandato da PEDRINHA
Era melhor rever esses estatutos novamente e por ela andar de vez sem misercordia já

Anónimo disse...

Se o mercado livre rege-se pela iniciativa individual, por que raio a ACIF está preocupada com a relação custo-benefício de uma determinada iniciativa?

Anónimo disse...

Com este posicionamento a ACIF não está a defender a esmagadora maioria dos seus sócios. Por exclusão de partes ficam claros os objectivos que esta ACIF defende.

Anónimo disse...

E não foi só o M Cunha Há mais dois altamente beneficiados. Mas voltando à apresentação da ACIF, é caso para perguntar porque razão não apoia os empresários de supermercados e restauração que iriam beneficiar com o transporte em ferry?
Mas isso ia retirar carga ao Polvo e então condiciona o o Governo. Um atrevimento. Um escândalo Dr Albuquerque. Não embarque nesses cargueiros do Polvo. Não aceite borlas do Polvo , como outros aceitaram...

Anónimo disse...

A ACIF não pode defender a livre concorrência, isso seria contra os seus princípios fundadores. Uma associação de comércio defende os interesses dos seus associados, não os interesses da livre concorrência.

Querem livre concorrência? Reclamem a nível nacional e/ou europeu. Não reclamem num grupo de lobby que é a ACIF.

Anónimo disse...

Calisto explica-me se o Grupo Sousa é assim tão mau porque o Antonio Costa excolheu a proposta dele para o Terminal Portuario de Lisboa

e mais porque os associados a ele gigantes Internacionais ligadas ao mar escolheram ele


Se houver conceção do Porto do Funchal podes ter a certeza que os que se juntaram ao Sousa em Lisboa vão repetir a experiencia

Anónimo disse...

Em Lisboa as regras não se alteram. Foi concurso international sem chapelada.O Polvo vai cumprir com o caderno de encargos. Não vai alterar a seu belo prazer depois de ganhar.. Isso foi denunciado pelo Publico através do Tolentino Nóbrega-RIP

Anónimo disse...

Anónimo das 15.29: A ACIF na defesa dos seus associados-Lobby, devia considerar positivo o transporte de carga mais barato via Ferry

Anónimo disse...

A Pedra é filha do outro Pedra que é sócio dos Sousas na OPM atraves do "sindicato" dos estivadores, que continuam a estar de baixa, à vez, e que quando estão de baixa vão todos em grupo andar na estarda monumental

Anónimo disse...

Então está na hora dos sócios que não se sentem representados/defendidos deixarem de pagar quotas.