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quarta-feira, 1 de junho de 2016

Mayor peneirento



SOARES, MARCELO E CAFÔFO:
EXEMPLOS DE DEMOCRACIA DIRECTA

Quando cheira a eleições, o nosso Mayor torna-se comunicativo junto dos eleitores. Os motores recomeçam a aquecer.


O Funchal acordou esta manhã ao som de trombetas anunciando o arranque das 'presidências abertas' que o Mayor Paulo Cafôfo leva já hoje para o terreno. 
A esta hora, pois, o homem anda pelos cabeços de Santo António a trocar ideias com a populaça das zonas altas e a olhar com fastio para o relógio.
Segundo a peça que lemos de manhã, para nos colocarmos ao corrente da palpitante agenda do Mayor, a escolha de Santo António para início daqueles pincéis ambulantes tem a sua lógica: ficámos a saber que aquela é uma freguesia "tradicional", onde se vive "o que é ser funchalense, ser madeirense". 
Francamente, não tínhamos reparado.
Do resto que lemos, concluímos que a página inteira do jornal, com voltas e mais voltas à roda de uma mesma ideia, podia resumir-se num período: Cafôfo não admite tréguas na permanente campanha eleitoral e agora deu-lhe para isto, andar por aí com trabalhadores da comunicação atrás de si, em vez de fazer o que deve fazer sem alarido, que é conviver diariamente - nos 4 anos e não apenas em obediência ao seu programa eleitoral - com as populações, in loco, desde o calhau até aos mais recônditos sítios do anfiteatro.

A expressão 'Presidências abertas', eleita pela comunicação oficial, é sinónima da escolhida pelo próprio edil funchalense, 'encontros com as pessoas'. A inspiração vem de outro adepto da democracia directa, Mário Soares, nos entretidos tempos de Belém. E temos o 'Portugal próximo' que Marcelo decidiu levar agora para o território luso. A peça da comunicação oficial de hoje relaciona as 'presidência abertas' de Cafôfo àquelas iniciativas de Mário Soares e Marcelo Rebelo de Sousa. Afinal, estamos a falar de 3 presidentes.
Faltou lermos hoje alguma alusão de Cafôfo também às 'presidências abertas' do anterior chefe do GR, mas compreendemos que o homem não iria pôr-se a lembrar finados, isto é, falar de uma programação de Jardim que a oposição da altura classificou de descarada campanha eleitoral - crítica aliás pertinente. Recordamos que, para se demarcar do seu inimigo Soares, Jardim mandou os seus serviços ordenarem aos jornalistas que trocassem a expressão 'presidências abertas' por 'visitas aos concelhos' - e foi por isso que essas visitas continuaram a ser chamadas na imprensa, todo o tempo, de 'presidências abertas'.
Aliás, essas 'presidências' não eram mais do que um começo, mais de um ano antes do tempo, da campanha para as eleições regionais de 1992. Era ouvir o povo dizer que queria a escola ali em vez da ponte acolá e, assim, elaborar um manifesto-programa de governo à medida do voto popular.
Só que era época de 'vacas gordas' e o grande chefe (na altura) podia brilhar com obras de estalo. E com democracia directa... de facto. Desde que desse para continuar nas Angústias a 'mandar postas de pescada'...

Agora, o Mayor funchalense vai dar umas voltas ao Jamboto, à Alegria e aos Três Paus sem nada para dar. E sem porra nenhuma para dizer sequer, como se percebe pela página de propaganda de hoje, facilmente resumível a uma frase curta.  
Malandro de 'Vaitreze', este nosso Mayor. Mas, diga-se de verdade, nesse capítulo não está nada mal acompanhado, falando-se de política regional. É só peneiras por aí! De ponta a ponta. E vá lá saber-se a que propósito, se não se vê naquelas competências ponta por onde se lhes pegue! Apesar disso, ou talvez por isso, o Mayor 'arrisca-se' a ganhar as eleições do próximo ano, se calhar mesmo por falta de comparência do adversário mais directo.

9 comentários:

Jorge Figueira disse...

Acho que não lhe vai valer muito todo este mediatismo. Apenas irá reduzir a altura da queda

Anónimo disse...

As ruas do Funchal estão todas esburacadas, com lombas e pavimentos irregulares, conduzir no Funchal é andar sempre aos solavancos, a arquitectura paisagista desapareceu dos espaços verdes públicos da cidade, a falta de sinalética urbana para os turistas é uma vergonha, a desorganização nas esplanadas na via publica é cada vez mais digna de terceiro mundo, o licenciamento de obras particulares atingiu records de tempo de espera, a recolha de lixos esta cada vez mais desorganizada e sem metodo.Se isto é gerir uma cidade, nada mais há a dizer.

Anónimo disse...

Eu estou esperançado que aparece um grupo de cidadãos apoiados pelos pequenos partidos para acabar com mandatos cacafonianos, que depois de eleitos fazem o jogo das oligarquias e dos poderosos e só se lembram do povo para lhes caçar o voto!

Anónimo disse...

Olha, começou a passeata da Miss Campanário e da Miss Cuba Iglésias! Que vença a mais bela!

Anónimo disse...

Será que o Paulo Cafofo abreviou a sua presidência aberta nas zonas altas por causa de uma carta do leitor que foi publicada no DN? Lata não lhe falta????????????

Anónimo disse...

para o anonimo das 13.59 _:

"....esperançado que aparece um grupo de cidadãos apoiados pelos pequenos partidos para acabar com mandatos cacafonianos...."

mas os partidos pequenos não estão junto do cafofo? vai jogar areia para a cara de outra

Anónimo disse...

Calista, Cafofo foi a Santo Antônio e levou com a presenca da Rubina. Veja o face do Paulo...

Anónimo disse...

E as Misses da ALRAM? Nunca esta Casa entrou na lama como agora...A Miss Panama Papers, a Miss Cuba Livre, a Miss da Ponta do Pargo, a eterna Miss da JSD, a Miss da Ribeira Brava, tudo ilustres chefias da ALRAM!!!

Anónimo disse...

O BE está a trair a sua base de apoio , as consequencias já se estão a ver com o afastamento de novas pessoas e bem preparadas , vamos ver os rafeiros habituais colados ao Cafofo e ao cubano , para lamber as migalhas que restam .