Bloco debateu transportes e acusou governo regional de pretender privatizar indirectamente a HF, entregando a sua gestão ao Grupo Barraqueiro
O deputado bloquista Roberto Almada acusou o executivo de Miguel Albuquerque de permitir a exploração de "mão-de-obra escrava nos portos da Região". Já Rodrigo Trancoso alertou para a necessidade de "avaliar o estado do setor" dos transportes para "corrigir, anular ou inverter determinadas opções governativas".
Na sua intervenção de abertura do debate potestativo sobre as "políticas de transportes", agendado pelo Bloco de Esquerda, Rodrigo Trancoso traçou um cenário pouco abonatório relativamente à mobilidade dos madeirenses porquanto existem muitas fragilidades na rede de transportes terrestres, marítimos e aéreos.
O deputado bloquista defendeu a necessidade de "avaliar o estado do setor" dos transportes para "corrigir, anular ou inverter determinadas opções governativas".
Na intervenção final, Roberto Almada censurou, por sua vez, as "tentativas de imputar à República as responsabilidades que decorrem de promessas não cumpridas" por vários elementos do executivo madeirense, nomeadamente no que diz respeito ao ferry entre a Madeira e o continente.
O deputado lançou ainda duras críticas ao Governo Regional por permitir a exploração de "mão-de-obra escrava nos portos da Região" e por não ter uma boa rede de transportes públicos que retire muitas pessoas "da autêntica prisão domiciliária" em que se encontram.
Acusando o presidente do Governo Regional de ceder a "poderosos lóbis", Roberto Almada lembrou que o principal acionista privado da TAP, o Grupo Barraqueiro, tem reunido com a administração da Empresa Horários do Funchal, o que levanta dúvidas relativamente à promessa do executivo de Miguel Albuquerque no sentido de não privatizar a empresa.
Texto BE
1 comentário:
mão de obra escrava permitem estes crapulas , que exista na Camara do Funchal , onde vale tudo para achincalhar funcionarios , explorar indecentemente jovens precários e viajar á pala do povo , e os " honestos " não atramão nada.
O Paulo Martins deve dar voltas no tumulo ao ver a trampa que cá ficou
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