Assim o exige o Plano de Agachamento Financeiro, no dizer, não de oposicionistas radicais, mas mesmo de altos dirigentes social-democratas madeirenses, agastadíssimos com o chefe Jardim, secretário dos dinheiros Ventura Garcês e demais companhia desgovernamental.
Pois aqui também trabalharemos ao longo do dia, aliás com penosidade e com a canseira habitual. Compete-nos ajudar os nossos Amigos à reflexão e ao recolhimento próprios da quadra santificada que atravessamos.
Todavia, para não estragar o ambiente de concórdia que a Igreja pregará nas cerimónias programadas pela diocese das Quatro Fontes, limitar-nos-emos ao serviço de 'Notícias do Apolo', recheado de broncas de arrepiar e que ninguém conhece apesar de fazerem parte do quotidiano debaixo do nariz do cidadão. Grandes senhores, grandes histórias. Grandes naus, medonhas tormentas. Grande civismo, comportamentos latino-americanos dos tempos das ditaduras.
Como anunciámos ontem, voltaremos também ao caso do Dr. Marcelino. Caímos numa mesa de esplanada repleta de 'pesos pesados' da intriga funchalense, quadros e ex-quadros conhecedores e protagonistas de situações conhecidas algumas, já contadas, mas com os necessários cuidados, porque os jornalistas sabem para quem sobram os aborrecimentos depois, quando os processos entram no tribunal para desviar as atenções da verdadeira matéria criminosa.
Basta dizer que, na mesa atrás referida, alguém concluiu que o Dr. Marcelino, obrigado a devolver verbas recebidas em instituições diversas por serviços médicos que não prestou, o que merecia era ser condecorado. Alguém o afirmou sem ser contestado pelos outros circunstantes. Como isto vai.
É de assuntos assim que trataremos ao longo desta Sexta-Feira Santa, para ajudar a um dia tranquilo e marcado pelo recolhimento.


1 comentário:
Merece, no mínimo,uma Estrelícia Dourada.Em alternativa poderia ser a esfinge do Rei Midas.
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