HOTEL DO PAUL DO MAR RUMO À RECUPERAÇÃO
A insolvência foi declarada. Mas o processo desenvolveu-se em clima de acordo entre as partes envolvidas, o que indicia novo fôlego para a categorizada unidade hoteleira, também atingida perigosamente pela voragem da crise.
A insolvência declarou-se como estratégia controlada. O hotel continua de portas abertas e até procura melhorar o serviço. |
Complementando uma recente notícia da 'Fénix', fonte ligada à administração da insolvência garante que esta não levará de modo nenhum à liquidação da sociedade proprietária do '4 estrelas'. A liquidação resultaria na venda da generalidade do património do hotel para, com o produto daí adveniente, serem pagos os vários credores. Não acontecerá. Pelo contrário, tudo se encaminha para o bom sucesso do plano de recuperação a concretizar com aprovação da assembleia de credores.
É desta forma que a sociedade Ribeira Verde e o seu estabelecimento comercial - o hotel, no caso - continuará em funcionamento, sob gestão do administrador de insolvência, Ruben de Freitas, sendo negociados - como revela a nossa fonte - os termos em que a sociedade procederá ao pagamento da sua dívida - o passivo acumulado.
Em regra, este caminho torna-se possível porque os prazos de pagamento são dilatados, tal como os prazos de carência de pagamento de juros ou de amortização de prazos.
Insolvência foi a melhor opção
No caso específico do Paul, os responsáveis entendem que a insolvência surge como a melhor opção para manter em funcionamento do hotel, porque foi previamente apresentado e negociado com os maiores credores - BCP e Instituto de Turismo de Portugal - os termos do plano de recuperação da sociedade.
Tal situação harmoniosa permite normalizar o funcionamento do hotel e optimizar os níveis de prestação de serviços aos clientes, vindo ao encontro dos interesses de todas as partes envolvidas.
Numa palavra, os credores/fornecedores dispõem assim de mais risonhas perspectivas de vir a receber a totalidade dos seus créditos e de fidelizar o cliente, fazendo os seus fornecimentos com garantia de pagamento.
Por sua vez, os accionistas têm hipótese de vir a conservar os activos da sociedade, enquanto os trabalhadores garantem os seus postos de trabalho, situação muito positiva sobretudo na fase que atravessamos, de desemprego galopante.
Finalmente, os clientes dispõem de uma melhor qualidade em matéria de serviço prestado, com os consequentes e importantes efeitos multiplicadores.
O administrador de insolvência, Ruben de Freitas, já foi bem sucedido noutros casos similares - Golden Age e Quinta Jardim da Serra -, conforme recorda a nossa fonte.
Refira-se que, ao contrário do que afirmámos na primeira notícia, o processo de insolvência não foi desencadeado pela banca, mas pela sociedade proprietária.
Agradecemos as informações e fazemos votos para que o Paul do Mar Hotel Madeira, singre rumo ao sucesso, que será importante de todos os pontos de vista.
1 comentário:
Algures há situações de falência quase à uma década para resolução com esse mesmo gestor......
Enviar um comentário