400 APOIANTES DE ALBUQUERQUE JÁ NA 'PARREIRA'
Rubina Leal e Pedro Calado presentes
'Casa cheia' para incentivar Albuquerque no caminho da candidatura à liderança do PPD. Foto obtida há instantes. |
É a resposta da pré-candidatura de Miguel Albuquerque, por antecipação: antes do jantar do 'João', que chefe Jardim entende como a 'contagem de espingardas' antes do 'Chão da Lagoa', a linha municipal do PPD senta 400 militantes na churrasqueira 'Parreira', na Penteada. Os convivas já se sentaram e aguardam os discursos.
Realce para a presença da vereadora Rubina Leal, que foi alvo de admoestação directa de Jardim na reunião da Comissão Política PPD que se seguiu ao primeiro jantar de apoio a Miguel Albuquerque, no 'Almirante'.
Presentes, também, Henrique Costa Neves e Pedro Calado, também vereadores. Destaque para outra presença: a de Eduardo Abreu, antigo director regional do Comércio. Além de Rui Abreu, evidentemente.
O presidente da Ordem dos Engenheiros também participa nesta jornada de apoio a Miguel Albuquerque.
De momento, sabemos que a mobilização no jantar vive sobretudo das bases do partido laranja. Presidentes de câmara e de junta e deputados não deram entrada no restaurante.
O laranjal abana e os observadores interrogam-se: onde irá tudo isto parar, já que cada vez se vê mais divisão nas hostes da Rua dos Netos?
O facto é que chefe Jardim já não consegue travar o movimento Albuquerque, conforme o documento junto que nos chega exactamente da 'Parreira'.
O chefe perderá o apetite para o tão apregoado festim f(l)amista de sábado, no 'Lagar'?
A Oposição, não, certamente.
Albuquerque acaba de acusar o jardinismo de abrir portas ao oportunismo e à bajulação. (Imagem TJ-RTP) |
Última hora - 21.28
Segundo reportagem da RTP-M, que desta vez decidiu cobrir o jantar do pré-candidato à liderança laranja, confirmam-se as presenças no jantar da 'Parreira': 430 pessoas.
A peça da TV regional mostrou Miguel Albuquerque a criticar, no discurso perante a 'casa cheia', o procedimento do seu partido nos últimos anos, que "abriu portas ao oportunismo e à bajulação".
Para o presidente da Câmara do Funchal, "o PSD ou muda de postura ou continua fechado sobre si próprio, agarrado ao passado", com as consequências daí advenientes para o partido e para a Madeira - avisou.
Miguel Albuquerque voltou a exigir o cumprimento dos estatutos por parte da liderança laranja, por forma a que o congresso possa realizar-se, como deve ser, em Abril de 2013.
Com objectividade, Albuquerque atacou directamente Jardim, a propósito de o chefe considerar 'traição' e 'facadas nas costas' o facto de se pedir um processo normal em que "cada militante vote livremente em quem lhe apetecer".
Afirmar isso é não compreender o momento por que passa a Região e o PPD - acusou o edil funchalense e challenger de Jardim.
5 comentários:
"A Noite das Facas Longas"...
Já há congresso para 2013!
Não me digam que não reuniram 300 assinaturas nesse jantar de 400 militantes!!
Todos os líderes partidários têm um tempo - o seu tempo - que inevitavelmente caminha para o fim. Não há lugar para polítcos, com ânsia e sofregidão de poder, do tamanho do universo. É necessário, imperioso e urgente revitalizar o regime político em causa, de modo a lhe dar uma lufada de ar fresco, sob pena de tudo isto vir um dia a demoronar-se. É moralizador para o sistema haver um rotativismo político. Não se agarrem demasiado ao poder, alguns e alguém já se apercebeu disso...
Isto promete, meus Senhores.
Todas as estruturas sistémicas tendem a resistir a mudança! As estruturas políticas não são excepção! A vertente homeostatica sempre luta para manter a estabilidade sistemica vigente na medida em que percebem as mudanças como fortes ameaças ao status quo. Dai que Alberto João Jardim e apaniguados se esforcem para, em desespero de causa, desqualificarem os ventos de mudança que a candidatura de Albuquerque representa! No entanto, tal como em todos os sistemas rígidos, a mudança prevalecera sobre o polo homeostatico por imperiosa necessidade adaptativa as novas contigenciias do desenvolvimento económico e social. Albuquerque surge assim como o elemento que corporiza a mudança para um nível sócio-político superior!
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