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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Politicando


                                                    



GABRIEL DRUMOND: BRUTUS OU FILHO QUERIDO DA VITÓRIA? 




Marcus Junius Brutus photo




















O antigo presidente da Câmara de São Vicente e deputado do PSD Gabriel Drumond garantiu ao DN-Lisboa que a F(L)AMA fecha as portas para o ano a fim de deixar caminho aberto a um novo partido autonomista pronto a concorrer às eleições nacionais de 2014. Missão do novo projecto: arrasar os três partidos do arco do poder - PS, PP e PSD. PSD?! Mas, Drumond amigo, a F(L)AMA não é tudo gente do laranjal?!

Já falando à TSF, o surpreendente ex-deputado e autarca, também membro da ala política da bombista FLAMA original, não se acanhou: é preciso combater o PSD porque este PSD regional é mandado pelos dirigentes social-democratas nacionais!

Estaremos a ouvir bem? Gabriel Drumond, fiel companheiro, revoltou-se contra a mão do tacho e trata, bem alto e em óptimo som, o chefe das Angústias como um 'fantoche' que se deixa mandar pelos 'cubanos'?!
Como se costuma dizer, 'isto está tudo louco'?!
Gabriel, feito Brutus, de faca em punho como os outros traidores, a ferir pelas costas o grande chefe da tabanca?!

Como raio estarão ambos sentados lado a lado no dia 30, entre os 300 convivas (não conseguiram mais) dos anos do 'João'?
Ali há marosca.
Gabriel Drumond será mesmo a novíssima versão do conspirador, a quem o chefe, à semelhança de Júlio César, perguntará 'até tu, Esmeraldo?'
Ou continuará sendo aquele dilecto 'filho querido da vitória' que, tal como o general Massena para Napoleão, representa a operacionalidade no terreno dos planos mentais do rei das Angústias?

Daqui a pouco, pelo caminho deste raciocínio, diríamos que Jardim já dá por perdida a hegemonia no PSD-Madeira, em favor de Miguel Albuquerque, e já pensa num covil partidário novo onde se acoitar e disputar eleições para se manter no poder...

Uma certeza paira por aí: Drumond confundiu a situação político-partidária regional.
Ou talvez não. Basta o rei dizer que foi tudo invenção da comunicação social e passa logo à história mais uma das milhentas palhaçadas paridas por aquela superior imaginação do Palácio cor-de-rosa.



4 comentários:

jorge figueira disse...

Um sonho de Verão. Preferindo-se podemos interpretar como um teatro de sombras. Assentando os pés no chão: a partir de agora quem tira a castanha do lume? A saúde não funciona, a economia está destruída embora tenhamos o brilhante milagre de, sem água, estarmos a aumentar a produção agrícola.Faz-se, talvez, jus àquele principio de que quem com Deus, Ele ajuda. Por mim, não esqueço a máxima fia-te na virgem e não corras e verás o sopapo que levas.

Fernando Vouga disse...

Caro Luís calisto

Há tempos referi aqui que Laranjal e Jardinal são (e foram sempre) entidades distintas, embora metidas no mesmo saco. Enquanto as coisas corriam de feição, notava-se pouco a diferença. Mas agora, com o descalabro do Jardinal, consumou-se o cisma entre as duas facçõe. Porque, naturalmente, o Laranjal já reconheceu que não pode apostar mais no cavalo errado.
O que agora se está a passar é uma tentativa desesperada do Jardinal para salvar os cacos. E a asneira é livre...

Anónimo disse...

A questão fundamental é: E Jaime Ramos,e Jaime Filipe Ramos?

Quem manda pode!

Serão rosas senhor...

Luís Calisto disse...

Ilustres comentadores. Em primeiro lugar, parabéns pela acutilância das vossas opiniões.
Em segundo lugar, penso que o jardinal e o laranjal, regados sem água, porque já não há, em breve não contarão nem com Jaime nem com Filipe.
Quem se fia na virgem que junte os cacos...