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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Futebol



 






VAMOS À ESPANHA COMO SE FÔSSEMOS À MACEDÓNIA




PORTUGAL-ESPANHA



Meias-finais do Euro 2012

19h45


Que S. Cristiano Ronaldo nos acuda nesta hora difícil.

Paulo Bento meteu a fórmula na cabeça e dali não sai. O 4x3x3 veio para ficar. Jogamos com três homens no meio campo tanto contra as Honduras como contra o Brasil.
No caso, treinámos o esquema diante da Macedónia e da Turquia, aplicámos o dito na fase de grupos e nos quartos-de-final e vamos por aí fora sempre com três no meio e três lá na frente.
E não deu resultado?
Claro que deu. Estamos nas meias-finais.
Se assim é...

Se mandássemos na Selecção, obviamente que mudaríamos de táctica diante da Espanha. Principalmente depois de se perceber que Del Bosque aposta deliberadamente na retenção de bola, para nos fazer transpirar e perder a paciência.
Se fôssemos espanhol, a esta hora estaríamos a rogar pragas ao treinador, por se encolher tanto, retirando a posição de ponta-de-lança onde deveria actuar Fernando Torres ou Llorente. Ainda bem para Portugal que eles jogarão mais pelo meio campo.

Ainda bem? Pois deste lado faz-se pior. Mete-se Hugo Almeida lá na frente do ataque, entre Ronaldo e Nani. O que significa ficarmos com apenas três homens no centro do terreno - Moutinho, Meireles e Veloso. Ao passo que os espanhóis terão... seis!!! A saber: Xavi, Busquets, Xabi Alonso, David Silva, Fàbregas e Iniesta.
Pois, se eles ficarem sempre no meio-campo, não farão perigo diante de Rui Patrício. O pior é que, como sabemos, aquela orquestra leva a bola controlada, numa enervante troca de pés para pés, por todas as zonas do terreno. Incluindo as áreas à guarda de Patrício.
Na zona nevrálgica do terreno, o meio, haverá sempre mais espanhóis do que portugueses. Até porque Hugo Almeida não tem características para se envolver nessas guerras da posse de bola.

Contra factos não há argumentos, como se dizia no tempo da pedra lascada. E Bento lá vai ganhando. Contra, confessamos, o que prevíamos e temíamos.

Assim sendo, e até para não nso meterem no rol dos tais que verão o jogo com cachecol castelhano, limitamo-nos a fazer votos de sucesso total para os lusitanos.

Depois de sofrermos hora e meia - ou mais - tornaremos a falar.

Força, Portugal!

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