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quinta-feira, 28 de junho de 2012




ATENÇÃO A ESTA QUINTA-FEIRA COM AGENDA POLÍTICA DELICADA



Perante a vertiginosa queda do jardinismo, ainda criticam sua excelência por pedir segurança reforçada!


Grande chefe enfrenta novos perigos: conforme queixa sua hoje no JM, os da Câmara do Funchal ameaçam queimar quem for ao jantar do 'João'


Impetuosa e abundante agenda política promete agitar a quinta-feira madeirense, já de si perturbado por calores perto dos 30.º e uma insuportável humidade nos 64.º.Nesta manhã, as hostilidades manifestam-se com a visita do representante Ireneu ao concelho de Santana. Mais um dos seus devaneios peripatéticos a complicar o enigma: em que qualidade desenvolve o homem esse alargado programa tão mediático e palpitante, que o leva hoje 'por Santana dentro'?!

Ele pediu que o convidassem para eventos como a Festa da Flor e a vontade foi-lhe satisfeita. Provavelmente, Ireneu Barreto gostou das câmaras de TV e lá vai ele por essas freguesias fora, com vasta cobertura jornalística. Aquilo é rádio, é imprensa, é TV, tudo atrás do sujeito.
Note-se que ninguém conhecia o cavalheiro antes da escolha que chefe Jardim fez para Cavaco mandar como novo mordomo do palácio de São Lourenço. De repente, ei-lo entre os abençoados membros da brigada do reimático 'Madeira Nova', junto de Jardim, Mendonça e Carrilho. Enigmático.

O anterior representante, Monteiro Diniz, dedicou parte do seu mandato a cuidar do bichano, mas pode-se dizer com toda a propriedade que agora, com Ireneu, é que ali há gato.
Machadinho, que governou 30 anos a Madeira utilizando os ouvidos do grande chefe, ainda há-de ser reabilitado e chamado a deslindar o intrincado mistério.

Manuel António enfrenta uma jornada de espada e poncha

O novo delfim do rei, Manuel António, confronta-se hoje com uma 'prova de fogo' que ninguém lhe inveja. À noitinha, depois de um dia estafante na secretaria e no Golden, terá de se apresentar em Câmara de Lobos para visitar exposições sobre a pesca do espada preto. O acto em si não representa um perigo por aí além, porém sabe-se como é a nossa simpática zona xavelhinha: ninguém sai dali sem corresponder à hospitalidade tradicional, o que significa emborcar quatro ou cinco ponchas. E sabe-se como a 'bófia' se apresenta tão assanhada nas operações stop.
Noite perigosa para Manuel António. O secretário evidentemente leva motoristas para evitar que alguém da comitiva oficial rebente o balão policial, mas ninguém é de ferro nem gosta de morrer à sede enquanto os outros se divertem.


Chefe das Angústias: almoços na tabanca são veneno para 'os diabetes' e a tensão

Cabe aqui protestar contra os agendadores da Quinta das Angústias, onde algum traidor tenta rebentar a condição física do chefe. Ultimamente, desataram a marcar almoços lá na tabanca, por tudo e por nada. Vem cá um secertário de Estado... almoço! Vem um embaixador... almoço! Não vem ninguém... almoço mais discreto, mas almoço!
Sabe-se como são os estagiários da Escola Hoteleira. Eles gostam de brilhar quando trabalham para sua excelência. Aqueles tentadores manjares vêm com sal e pimenta para um batalhão, além do vinho 'à discrição' que os dispenseiros arranjam tudo para o rei das Angústias, também chefe do governo regional e da Igreja madeirense.

Quanto às secretarias não mencionadas, será um dia difícil, pastoso, com o relógio preguiçoso, toda a gente a ler os jornais do dia e os anteriores, para passar o tempo, e a gastar água, luz, telefones, net, e café da máquina do corredor, já que o governo regional nada tem para governar.
Finalmente, o dia preenche-se com uma entrega de fogos em Câmara de Lobos, cerimónia de hastear da bandeira azul na marina do Funchal, festas em infantários e números do género.



Apoiantes de Albuquerque perseguem forças de Jardim


Enfim, para uns, trabalho arriscado.
Além dos almoços que são um veneno para 'os diabetes' e a tensão arterial, e daí a importância que têm para Miguel Mendonça, que, dia sim dia não, faz as medições ao chefe, este debate-se com a trabalheira para convencer antigos jagunços a comparecer sábado no 'Lagar', para o 'jantar do João'.
É que está tudo com receio de Miguel Albuquerque. Com o rumo que as coisas levam; com a Quinta das Angústias que agora não aterroriza e só faz rir; com a facção laranja municipal a crescer de forma tão rápida e arrasadora; com todas essas, ninguém quer ser 'queimado', conforme queixa do próprio chefe na vomição diária despejada hoje sobre a página 2 do JM.

É o pago que dão ao rei do musseque pela obra que fez para inaugurar em 30 anos e as gerações futuras desembolsarem, apesar de não usarem essas obras porque, tirando parte das estradas, não servem para nada.
Se para uns, como o chefe, esta quinta-feira se mostra particularmente arriscada, para outros vem aí um simples dia de calor, uma preguiceira, um tédio interminável.
Ora, isto com Portugal já fora do Euro 2012, sem nada para distrair o povo... também traz os seus perigos.



3 comentários:

Anónimo disse...

Quando o "(In)Fiel Jardineiro" se transformar em "Rei das Rosas" não teremos mais do mesmo? Não serão os mesmos, sempre os mesmos?

Parece que o "Rei" vai nu, mas o "sistema", esse vai continuar. Vem aí mais do mesmo!

Parece aqueles programas de tv, quando o artista convidado acaba de cantar e a banda residente continua com a mesma música. Mais do mesmo!

Luís Calisto disse...

A música é a mesma e os vocalistas equivalentes. Dá para variar um pouco... mas obviamente vêm aí alternativas, do lado da oposição.

Anónimo disse...

Ah bom! Já há mais uma pessoa confirmada nos anos do João, o Dr. Bruno Pereira. A verdadeira alcoviteira da baixa funchalense. Não, estou a brincar...esse senhor não vai a nenhum jantar já que parece um estilista, segue as tendências. Coff coff c0b4rd€ coff coff