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ALBUQUERQUE DESMENTE 'TACHO PARA A MULHER'

Do gabinete da presidência da Câmara do Funchal, a Redacção da 'Fénix' recebeu alguns dados em ordem a contestar uma informação aqui publicada segundo a qual o edil Miguel Albuquerque teria criado um cargo municipal especialmente à medida de sua mulher.






Na sua versão do processo que abordámos, depois de denúncia pública da autoria do PTP-Madeira, os serviços da presidência historiam a entrada de Sofia Fernandes nos quadros municipais desde o primeiro estágio profissional em que participou, através do Instituto Regional de Emprego - o que se passou entre 1 de Novembro de 2004 e 31 de Julho de 2005.
Algum tempo depois do estágio - segundo os mesmos serviços - Sofia Fernandes participou num concurso externo para técnico superior de 2.ª classe, área de Educação Física. Concluído o concurso, em 24 de Outubro de 2006, a candidata entrou para os quadros da Câmara.

Mais tarde, na sequência de outro concurso aberto em 17 de Maio de 2011 (conforme Diário da República II Série dessa data), acessível a candidatos licenciados de todo o país, desde que com um mínimo de 4 anos de serviço, e a que acabaram por comparecer apenas duas pessoas, proporcionou-se a tomada de posse da vencedora, Sofia Fernandes, no lugar de chefe de divisão da CMF.
Sobre o vencimento da chefe de divisão - esclarecem os serviços municipais - "é exactamente o que se pratica para aquelas funções em todo o país".