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sábado, 6 de outubro de 2012

Delícias da Madeira Nova



 
ALBUQUERQUE E REI DAS ANGÚSTIAS INVISÍVEIS COMO O MOSQUITO 'AEDES'



Reina o alarme na Madeira.
Compreensivelmente.
A dengue, epidemia fatal, instalou-se cá. O mosquito que a transmite do indivíduo infectado para o indivíduo são prolifera por todo o lado, principalmente pelas freguesias centrais do Funchal.
A praga veio para ficar e forçosamente alastrará, porque vacina para ela não existe na Região.
  
A secretaria dos Assuntos Sociais, a quem compete enfrentar os problemas de saúde pública, obviamente assumiu a condução do combate a esta peste aliás indomável.
 
Ao nível de prevenção, temos à vista o desastrado comportamento do desgoverno, já que o diabrete do 'aedes aegypti' até foi simpático e avisou atempadamente que preparava o ataque agora desencadeado.
 
Mas é claro: basta alguém alertar o desgoverno para qualquer ameaça, sua excelência manda os serviços oficiais ignorarem o que dizem os "analfabetos", "bordas de água" e "incompetentes".
Que se trame o povo.
O importante é manter a ideia de que o chefe sabe tudo e os técnicos são uns ignorantes.
 
Mais um 'lindo' resultado à vista, depois de recentes tragédias  agravadas pela total ausência de prevenção (enxurradas e fogos).
 
Era exactamente neste ponto que...
 
Quando a tragédia mete operadores de câmara e fotógrafos, eles não dizem que o caso apenas se circunscreve à esfera do secretário Jardim Ramos.
 
Senhores, o 'aedes' é invisível. Mas há mais seres invisíveis, nesta fase dramática da vida social em que uma epidemia praticamente inatacável hospitaliza madeirenses ameaçados do pior, provoca bichas nas urgências por suspeita de infecção e esgota repelentes, raquetes e mais produtos supostamente pró-desinsectização.
 
 
Mosquito a envenenar, chefe na Polónia, Albuquerque de fim-de-semana prolongado
 
O presidente do governo voga em mais uma das suas célebres passeatas pela Europa. O povo desempregado, a pão e água, e ele nos lençóis tépidos da hotelaria polaca.
Dengue na Madeira? Ora!
Alguém já ouviu ao chefe uma comunicação qualquer?
Ele está invisível, como o mosquito.
 
O que se vê dele são artigos de campanha no antigo JM, para se manter no poleiro mais alto da Rua dos Netos, e a desviar atenções para anacrónicas revisões constitucionais e eleições autárquicas a um ano de distância.
 
O mesmo se passa com Miguel Albuquerque, presidente do município mais afectado pelo mosquito assassino.
Quem sabe do presidente da Câmara?
A Câmara já se manifestou, neste alarmante processo de saúde pública?
Já ofereceu, porventura, o apoio possível, caso os Assuntos Sociais dele precisem?
Já se pôs a divulgar instruções que, como fazem outras entidades, recordem aos munícipes os cuidados aconselháveis para se protegerem do mosquito?
Colocou brigadas no terreno para erradicar as áreas funchalenses onde a praga se possa multiplicar, como as águas estagnadas que se encontram a cada passo?
 
O pasmo pelo silêncio municipal fez-nos pedir informações a quem de direito. Que nos respondeu a equipa de Miguel Albuquerque?
Isto: "Esse é um assunto de Saúde Pública em que não temos competências. Mas já estamos a fzer isso tudo e vamos continar a fazer."
 
Bem.
Acreditamos que a Câmara esteja a trabalhar no que pode em defesa da saúde popular. Mas na realidade nada vemos. E seria bom para o estado psíquico do cidadão saber que o governo, a autarquia, todos tratam de o defender.
Se há trabalho da Câmara, também ele é invisível.
 
 
Como seria bom se o mosquito estivesse ao alcance das câmara de TV!
 
Pena o diacho do 'aedes aegypti' ser invisível.
Se existisse como um perigo corpulento, capaz de atrair à rua câmaras fotográficas e de TV, da Região e do Continente, certamente chefe Jardim tinha antecipado o regresso da Polónia para dar conferências de imprensa rodeado de chefes operacionais e vasculhar o terreno de fato e gravata, perseguido pelos jornalistas.
 
Nesse caso, Miguel Albuquerque também apareceria bem visível nos jornais e telejornais, de colete fluorescente ou oleado amarelo, como nos incêndios e nas enxurradas, a garantir uma Câmara totalmente a postos para colaborar dentro do possível, dado o seu dever  de estar permanentemente ao lado dos munícipes, etc e tal.
 
Por acaso, são estes cavalheiros que disputam a liderança do PPD-M, a 2 de Novembro.
Têm muito que trabalhar, um e outro, porque a fotografia na saga dos mosquitos está tremida.
 
 

2 comentários:

Anónimo disse...

Eles não fazem nada mas eu faço! Já matei alguns mosquitos e estou picado nos pezinhos....Moro perto de São Gonçalo.

Paulo disse...

E assim que eu gosto Sr Calisto, ser imparcial, assim da gosto ler os posted aqui colocados, para serem comentados. Porque se Albuquerque fosse diferente, daria a cara por este e outros assuntos, mesmo que tivesse que fazer meia culpa,so ganharia pontos com isso, mas foi clonado do grande Rei...........
A Autarquia e Governo deviam e podiam, ter feito muinto mais, tudo o resto e politica, e quando mete politica, quem se lixa e o povo.