Powered By Blogger

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Tribunais



 
ESPECULAÇÃO NAS ALTAS ESFERAS
 
'BURACO' DA MADEIRA COM ACUSAÇÃO NO FIM DO MÊS


A ser verdade que a caminho vem acusação do MP, em vésperas das eleições internas... vitimização do chefe à vista.


Os resultados da 'Operação Cuba Livre' estão em vias de aparecer. Chegarão na forma de acusação e com 'dentadas' em alguns tubarões da vida económico-financeira madeirense.
Esta versão, cuja veracidade não conseguimos confirmar, corre nas mais altas esferas da política lisboeta e na funchalense.
Os 'tubarões' trocam temores, entre si. E esta parte não é seguramente especulação.
 
Segundo nos comunicaram, o prazo para despacho do inquérito iniciado pelo MP no Funchal, com uma rusga às instalações onde funcionou a antiga Secretaria do Equipamento Social, expira em final deste mês.
Entre a opção pelo arquivamento e a acusação, fontes bem informadas dizem ter dados que apontam para a segunda.
"A dra Cândida de Almeida não é pessoa para meias medidas e vai cumprir tudo o que a lei manda", diz-nos a nossa fonte. "Não haverá condicionamentos que empatem o processo."

No entanto, há também rumores de que o governo central pressionou para que o resultado fosse negativo para os protagonistas madeirenses e divulgado o mais depressa possível.
Desviar as atenções da bronca do Orçamento do Estado seria um balão de oxigénio para Passos Coelho. Indignar os contribuintes continentais, sobretudo nesta fase crítica, com a velha questão de que são eles a pagar as despesas da Madeira, permitiria à coligação respirar um pouco.
Daí a pressão que alegadamente o primeiro-ministro mandou exercer sobre o DIAP, no sentido de pôr cá fora os resultados da investigação à 'dívida oculta' da Madeira. Na forma de acusação, obviamente.


A sede da GNR teve movimento há um ano, com a audição de uns quantos tubarões da Madeira Nova.



Quem pagaria a 'factura', no imediato, seria chefe do PPD-M Jardim, em vésperas de uma eleição interna que ninguém sabe como acabará.
O burlesco da situação, porém, é que, se Passos Coelho beneficiaria com o desvio de atenções, o próprio Jardim ganharia com isso.
Habituado à táctica de se vitimizar, lá iria o chefe da tabanca insular acusar o rival Miguel Albuquerque de convencer o seu "amigo" Passos Coelho a persegui-lo a ele, Jardim, para o arrumar nas eleições destinadas à liderança na Rua dos Netos.

A especulação percorre os corredores dos maiorais, em surdina.
Que veracidade lhe corresponderá?
 
Se nos pedissem um prognóstico, limitaríamos o palpite ao seguinte: erradicar o compadrio e a corrupção é importante e útil demais para ser verdade.
 


Sem comentários: