DINHEIRO QUE O MAR LEVA
Não sou bruxo, muito menos arauto das desgraças ou borda de água, como maldosamente os responsáveis pelo desgoverno político, económico e ecológico da Madeira insistentemente me têm apelidado. Apenas e tão só, estudo há muitos anos as leis da Natureza e esforço-me por interpretar o funcionamento dos ecossistemas destas ilhas atlânticas.
E foi à luz dessa interpretação, que ontem terminei a nota intitulada “Madeira – porta aviões à deriva no Atlântico”, com o seguinte parágrafo:
Entretanto, as retroescavadoras e os camiões continuam, a um ritmo alucinante, atirando terra e pedra para o mar, que, provavelmente, amanhã voltará a intervir na empreitada.
Neste momento não tenho vontade de voltar a escrever sobre a Baía do Funchal. Peço-vos que comparem as fotografias que hoje vos envio com as de ontem.
Até quando um povo, corroído pelo desemprego e pela fome, vai continuar resignado?
Saudações ecológicas,
Raimundo Quintal
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