Recebemos de um comentador o pedido de "um metro quadro deste palco da Fénix para afixar" a seguinte
CARTA AO DR. MIGUEL MENDONÇA
A Vossa “Majestade”, não ilustre presidente da ALRM
Vemos “VMajestade”, Senhor Dr José Miguel d´Olival Jardim Mendonça, fazendo parte da côrte opípara de políticos absolutamente dispensáveis e irremediavelmente inúteis desta terra.
Vemos “VMajestade”, Senhor Dr José Miguel d´Olival Jardim Mendonça, fazendo parte da côrte opípara de políticos absolutamente dispensáveis e irremediavelmente inúteis desta terra.
Não veja nesta observação uma ofensa grave mas antes o resultado de uma constelação objetiva de factos que o afetam negativamente e também um sincero lamento.
Retrocedamos um pouco.
“VMajestade” provém de uma família abastada do norte da ilha, nascido numa altura em que a miséria e o analfabetismo grassava transversalmente numa Madeira feudal e primitiva. “VMajestade” nasceu pois já Príncipe no meio de um povo pé-descalço, exigindo desde cedo ser o que hoje de há muito é: um Rei! Com efeito, menino rico e protegido desde o berço, privilegiado, habituado a que o mundo à volta lhe dispensasse todas as atenções, elogios e serventias, e à falta de uma consciência superior, blindada e imune ao servilismo humano que vem com o dinheiro e com a posição, mas exatamente ao contrário, nascido já sob um caráter frívolo e narcísico, “VMajestade” reservou para si sempre o melhor dos estatutos; é sobretudo na teatralidade estudada dos modos, na postura corporal austera, na forma "aristocrática" de se dirigir e até de burilar as palavras, que mais se evidencia a vontade férrea de querer parecer superior aos outros e de manter-se distanciado dos modos da plebe.
Não iremos enumerar os factos culposos acima aludidos que o subtraem definitivamente do convívio dos políticos justos, verticais e respeitados - os madeirenses são deles bem conhecedores - diremos apenas que o seu comportamento, as suas atitudes, as suas decisões e as suas omissões, ao serviço de um regime que logrou com sucesso o sequestro de uma população inteira durante décadas, o enchem de uma enorme mácula enquanto político, enquanto cidadão e até enquanto homem de vontade livre e consciente.
Este terrível ónus ser-lhe-á cobrado inevitavelmente, aqui ou lá – para onde se encaminha.
Retrocedamos um pouco.
“VMajestade” provém de uma família abastada do norte da ilha, nascido numa altura em que a miséria e o analfabetismo grassava transversalmente numa Madeira feudal e primitiva. “VMajestade” nasceu pois já Príncipe no meio de um povo pé-descalço, exigindo desde cedo ser o que hoje de há muito é: um Rei! Com efeito, menino rico e protegido desde o berço, privilegiado, habituado a que o mundo à volta lhe dispensasse todas as atenções, elogios e serventias, e à falta de uma consciência superior, blindada e imune ao servilismo humano que vem com o dinheiro e com a posição, mas exatamente ao contrário, nascido já sob um caráter frívolo e narcísico, “VMajestade” reservou para si sempre o melhor dos estatutos; é sobretudo na teatralidade estudada dos modos, na postura corporal austera, na forma "aristocrática" de se dirigir e até de burilar as palavras, que mais se evidencia a vontade férrea de querer parecer superior aos outros e de manter-se distanciado dos modos da plebe.
Não iremos enumerar os factos culposos acima aludidos que o subtraem definitivamente do convívio dos políticos justos, verticais e respeitados - os madeirenses são deles bem conhecedores - diremos apenas que o seu comportamento, as suas atitudes, as suas decisões e as suas omissões, ao serviço de um regime que logrou com sucesso o sequestro de uma população inteira durante décadas, o enchem de uma enorme mácula enquanto político, enquanto cidadão e até enquanto homem de vontade livre e consciente.
Este terrível ónus ser-lhe-á cobrado inevitavelmente, aqui ou lá – para onde se encaminha.
Vico D´Aubignac (O Garajau)
1 comentário:
Diz o povo: quem muito se baixa....É precisamente aquilo que acontece a alguém que tendo, postura e verbo,reais e, não sendo também politicamente eunuco, tem de engolir as atitudes e palavreado "plebeus" de S. Exa. o lider par(a)lamentar do seu inefável partido.
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