CANDIDATURA DE SÉRGIO REIVINDICA
LIDERANÇA NO DEBATE DE IDEIAS
Os candidatos à liderança do PSD-M têm, cada qual, chamado a si os méritos da originalidade no lançamento de ideias para debate.
Ainda hoje, Manuel António Correia o faz num artigo em que apresenta exemplos de ideias que terá defendido antes de Miguel Albuquerque.
No entanto, neste plano, a candidatura de Sérgio Marques salta a terreiro para pôr em evidência a sua posição de liderança, que, segundo garante, ressalta de medidas apresentadas pela maioria dos candidatos já anunciadas nesta campanha eleitoral pelo antigo eurodeputado - constatação que, afiança, é consensual. É o que se pode ler num texto enviado ao Fénix contendo exemplos esclarecedores.
Primeiramente, com destino a Manuel António Correia:
"Depois de esta candidatura (Sérgio Marques) ter lançado os “15 Desafios a
Vencer” decorrentes dos 5 pilares do “Pacto de Confiança”, foi com
contentamento que vimos Manuel António igualmente balizar em 15 temas as suas
preocupações para o partido e para a Madeira. Desde a Ética na Governação, com
a correspondente separação entre poder político e poder económico, passando
pela problemática do transporte aéreo, culminando na diminuição de deputados e
do Jackpot ou na restituição da linha marítima entre a Madeira e o Continente."
Para o Vice do governo:
"Quando João Cunha e Silva advoga um grupo para a manutenção das infraestruturas já existentes,
Sérgio advogou logo no inicio uma nova lógica para a construção civil agora
centrada para a manutenção das muitas infraestruturas construídas e menos
para a obra nova. Dando como exemplo, que um milhão de euros gasto em obra
nova, cerca de 80% do valor vai para os materiais e máquinas necessárias para a
construção da obra. Enquanto se for um milhão de euros gastos em obras de
manutenção, cerca de 60% vai para custos de mão de obra. Uma medida que irá
fomentar o emprego. Sublinha também o facto de que, já que vamos
passar divida às próximas gerações ao menos que não passemos também o
património edificado em mau estado de conservação."
Para Miguel Albuquerque:
"A limitação de mandatos foi um tema que Miguel Albuquerque discordava mas
que depois passou a concordar indo ao encontro do que Sérgio Marques já
defendia."
A este propósito ainda, a candidatura de Sérgio Marques reproduz um texto de ontem deste Delfim:
"Recupero o artigo de opinião que foi publicado há exatamente um mês
onde propus algumas ideias sobre um PSD renovado. Foi por isso com regozijo que
constatei, ao ler ontem um seu posicionamento, que o meu companheiro Miguel
Albuquerque me acompanha em algumas dessas matérias. Referiu-se ele à criação
de um Gabinete de Estudos do PSD, indo ao encontro daquilo que preconizei neste
artigo de 26 de Setembro. É bem verdade que vou mais longe, porem vale a pena
destacar este parágrafo do que escrevi:
"(...) Uma alteração dos estatutos com o propósito de dar expressão aos
valores da abertura e da democraticidade interna é indispensável. Consagraria
instrumentos como o do referendo interno, a pluralidade no Conselho Regional e
no Conselho de Jurisdição, a eleição pelas estruturas locais dos candidatos
autárquicos, uma maior participação das mulheres, o voto eletrónico, um
Gabinete de Estudos e de Relações Externas (...) com melhores ligações a
Institutos nacionais e internacionais ligados à social-democracia."
É natural que, na qualidade de companheiros de um mesmo partido, sejam mais as
matérias que nos unem que as que nos separam. Congratulo-me com o facto de que
as minhas ideias continuem a fazer escola. Dentro e fora do PSD/M. Talvez
fosse, contudo, cortês se fosse feita a devida referência."