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domingo, 26 de outubro de 2014

Madeira Nova


Ponta do Sol ofuscada
entre R. Brava e Calheta




Onde pára aquele bater de pé contra o Funchal que ouvimos no tempo da campanha eleitoral?




Há patrícios nossos da Ponta do Sol que não estão a gostar nada de ver a notoriedade natural da Ponta do Sol estar a desaparecer como em cesto roto à conta de políticas locais tíbias.
A mais recente queixa que nos chega é para uma situação na saúde. Não há delegado sediado naquele concelho. Assim como não há director de centro ali à mão. O centro decisório do sector abanca placidamente na Ribeira Brava e o que for preciso nos outros concelhos fica para a volta.
Ora, os pontassolenses entendem que não senhor, que ao menos um desses titulares devia estar fixo no concelho. É verdade que os sistemas de saúde e quejandos foram sobredimensionados. Com as vias rápidas, hoje há centros de saúde a poucos minutos uns dos outros. Como acontece com pavilhões e campos de futebol. E centros cívicos. Estando - e aí está o imbróglio - tudo vazio a maior parte do dia.
Mas nós é que temos a culpa disso? - pergunta-se na Ponta do Sol - Nós é que sobredimensionámos? E para resolver o problema somos só nós a pagar as burrices que os outros fizerem? 
A caminho das autárquicas, o presidente da autarquia pontassolense fez questão de mostrar que batia o pé com a capital da Região. Então a febre passou, agora que a campanha eleitoral está para trás e é preciso reivindicar no terreno e na prática?
Vejam lá isso. O povo da Ponta do Sol tem razão. Isso de ver tudo bonito na Ribeira Brava e de perceber que quando sobra alguma coisa ainda por cima passa a 200 à hora para a Calheta, isso não pode continuar. Medidas políticas exigem-se. Certo, presidente Marques?

3 comentários:

Anónimo disse...

Diz-se que a eleição interna laranja é uma das causas da letargia na autarquia pontassolense. Que as divisões na escolha do candidato está a dividir o executivo camarário, entre o apoio ao conterrâneo secretário e o apoio ao vice. No caso relatado prende-se com a falta de dois profissionais da área da saúde, tutelados por um dos mais acérrimos subscritores de Cunha e Silva.
Se no ano passado assistimos ao braço de ferro entre um executivo pontassolense unido e a Direcção Regional de Estradas e por consequência Cunha e Silva por causa das obras da Tabua, agora as eleições internas deitam por terra essa união.

Anónimo disse...

O Rui Marques está no ultimo mandato, por isso está a se marimbar para os Pontassolenses. Quer agora é ir para secretario das obras deixando o lugar para o musico Inácio. Mas primeiro o agricultor tem de ganhar o partido e depois as regionais. Entretanto o cargo também já foi prometido a outro.

Anónimo disse...

Eheheheh,
as promessas do Magala António, feitas a torto e a direito. Que gozo.