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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Tribunais


'CUBA LIVRE' CHUTADO PARA CORNER



Como se previa, era uma vez um processo que finalmente iria purificar o sistema vigente na Madeira e que neste momento jaz nos arquivos do DCIAP, chutado pelo Ministério Público com peso conta e medida.

Ainda não estamos refeitos da surpresa: como é que levaram tantos anos aguentando em banho-maria uma cegada que se sabia destinada ao caixote do lixo dos tribunais?
Havia dúvidas?
Razão tinha Meio Chefe ao estranhar, no meio da euforia causada pelo 'assalto' que os agentes fizeram ao ex-Equipamento Social (na imagem acima) - ao estranhar que lá houvessem entrado 20 homens armados até aos dentes para deitar a luva a meia dúzia de dossiers, telemóveis e computadores.
Razão tem igualmente Jaime Ramos ao resumir a nossa actualidade a uma 'palhaçada'. Realmente... quem teve a peregrina ideia de pensar que na Pérola do Atlântico haveria negócios sem a transparência necessária? Cada pensamento mais abstruso!...
Quem tem razões para se preocupar mais agora são os pilha-galinhas desta terra, porque os desocupados profissionais da justiça vão ter de fazer qualquer coisa.

15 comentários:

paulo disse...

Num buraco de seis mil milhoes, nem uma ilegalidade, nao ha dirigentes mais serios que os da Madeira, justica a Portuguesa, VERGONHA!!

Jorge Figueira disse...

A aceitação das decisões dos tribunais não pode ser posta em causa. Tivemos, num passado não muito longínquo, os tribunais plenários cujas decisões sendo aceites deixavam os patas rapadas a rosnar.
Esta decisão, correcta certamente, não deixa uma fotografia bonita da justiça na opinião pública. Ainda que venham a surgir brilhantes justificações académicas a cargo de deputados ilustres, e outros, assim reforçam a vontade de ir à praia em dia de eleições.

Miss Take disse...

Pelo aparato colonial, pelo nome separatista e pela algazarra que os opositores políticos e outros fizeram deste caso, fico satisfeito por este desfecho. À conta disto, o Alberto João ia perdendo as Eleições Regionais e também as internas do PSD. E os Madeirenses foram castigados com um PAEF.

Anónimo disse...

Como Dizia alguém..... MORREU o PSD
Madeira com esta decisão(((Nas Eleições Regionais Haverá JUSTIÇA))))

Anónimo disse...

Pronto! Dou de barato que não houve ocultação da dívida, antes uma mera desconformidade no reporte dos dados estatísticos. Dou de barato que não houveram despesas públicas sem a correspondente cabimentação. Até dou de barato que não houve ilícitos dolosos na adjudicação de obras públicas.
O problema são aquelas despesas que EU, e outros papalvos que como EU, efetuaram obras “a bem da Região” mas sem procedimento de contratação pública mas com a promessa que seriamos pagos “obras a mais” em futuras adjudicações (ou em alternativa pela riquíssima Fundação Social Democrata).
E agora? Quem vai pagar as facturas pregadas no teto? O Jaime? A ASSICOM? Quem por amor de Deus?

Miss Take disse...

Caro Calisto, continue firmo e hirto, isto é apenas um episódio de uma história que não acaba, hoje tristes, amanhã contentes. Para nós mortais, terá um fim certamente. Que esse fim seja bem mais lá para a frente.

Anónimo disse...

Um pata rapada que roubar um saco de arroz etc num supermercado PARA MATAR A FOME é logo encaminhado para o comando da PSP. VIVA A MADEIRA NOVA!

Anónimo disse...

Miss Take disse...

"Pelo aparato colonial, pelo nome separatista e pela algazarra que os opositores políticos e outros fizeram deste caso, fico satisfeito por este desfecho...."

Claro que fica, e não deve ser a única....o problema é que a dívida existe e ainda está por pagar. Quanto ao aparato "colonialista" e denominação "separatista", não ficou intrigada por ser a GNR a ir ao terreno, quando o processo habitual é o DCIAP enviar a PJ?

"À conta disto, o Alberto João ia perdendo as Eleições Regionais e também as internas do PSD. E os Madeirenses foram castigados com um PAEF."

Mas qual é a parte da dívida que não percebe? E o resultado das internas de 2012 e Autárquicas do ano passado devem-se a um grande desgaste da figura de Jardim e do PSD-M, consequência das suas políticas económicas e sociais durante 30 e tal anos. Se não se recorda, foi em Setembro de 2011, véspera das legislativas regionais, que Vítor Gaspar revelou o valor de 6.328 milhões de euros. A operação "cuba livre" foi em Abril de 2012.
Por essa altura, a construção já tinha caído a pique, inúmeras empresas encontravam-se em situação de insolvência e já eram visíveis carências nos organismos públicos.

Pode ter a sua opinião, mas esse "revisionismo jardinista barroco" já não engana ninguém.

Anónimo disse...

Ao "BURACO" de milhões de euros a ser investigado pelo DCIAP há agora a acrescentar o "BURACO" do custo da investigação (transporte da matéria apreendida em avião militar ... deslocações ... tempo e dinheiro perdidos em ordenados dos magistrados e demais funcionários ...etc...etc). CONCLUSÃO: um "BURACO" de milhões deu origem a uma "CRATERA" de milhões ... a montanha pariu uma gigantesca "RATAZANA" !!!

Anónimo disse...

Da mesma forma que o Mistério Público conseguiu branquear a responsabilidade dos intervenientes nesta questão esperemos que também consiga suprimir a tal dívida de 1100 milhões!
No caso dos submarinos a Alemanha encontrou corruptores que devem estar inocentes pois Portugual não encontrou corrompidos.
Volto a repetir, o sistema Judicial é o principal responsável pelo estado a que chegou o país pois é árbitro que deixa passar tudo até que se chega a uma situação de batalha campar em pleno campo.

amsf

Jorge Figueira disse...

Para clarificar aquilo que escrevi devo acrescentar algo mais.
O Estado Novo, numa lavagem de face que o fim da II guerra lhe impunha, criou os Tribunais Plenários. Defendia assim o seu conceito de liberdade condicionada com estes tribunais a julgarem os "crimes políticos". Extintos, com a revogação da Constituição de 1933, eles parecem estar de volta.
A desadequação das decisões, face ao sentimento profundo vivido pelas populações, neste caso e também nas condenações no caso JM, cria a ideia de que os "crimes políticos" voltam a ter tratamento diferenciado. Haverá discriminação positiva hoje, contrastando com a negativa do passado. Os patas rapadas, há 60 anos, viam com tão maus olhos as decisões dos TP tal como as de hoje o são.
Cabe aos nossos representantes eleitos agirem para reconciliarem os eleitores com as Instituições do Estado. Não é aconselhável aquilo que, frequentemente, temos visto com a trnsaformção dos Tribunais em saco de boxe onde os eleitos se exercitam. Há homens, à frente de todas as instituições, falíveis portanto. Fusilaram-se homens por fugirem da frente de combate. Não quero fuzilar ninguém. Apelava, porém, aos eleitos para serem e parecerem sérios abstendo-se eles próprios de ridicularizarem - enviar-lhes para interpretação texto produzido por eleitos não é atitude feliz - os tribunais, por um lado, e, por outro, não se refugiarem neles para se furtarem ao escrutínio dos media.
Assim não sendo cada vez mais fomentarão o divórcio entre os eleitores e os eleitos. Os eleitores, em dia de votos, sentir-se-ão mais satisfeitos dando banho ao cão - pelo menos ele livra-se dos carrapatos - do que legitimar "isto" com o seu voto.

Anónimo disse...

À dimensão da enorme gravidade deste escândalo espero ver na mesma dimensão um protesto nas urnas inequivoco.

Fernando Vouga disse...

Caro Luís Calisto

Fala-se agora em fazer justiça nas eleições. Acho óptimo. Mas só falta saber em que alternativa votar.

Jorge Figueira disse...

Meu Caro Fernando
Fica a alternativa de escolha entre dois partidos:
PARTIDO DOS NULOS; PARTIDO DA ABSTENÇÃO

Anónimo disse...

Uma vez que esta tude legal será que é a altura de rever o PAF-RAM