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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Abril continua por libertar




AGENTE DA PSP AINDA FAZ SEGURANÇA
À PORTA DO EX-PRESIDENTE




O perigo de desmandos passou com o triste passamento do regime jardinista. No entanto, ao que parece por ordem da lei, podemos ver na zona da Pena que um agente da polícia continua de sentinela diante da casa do ex-patrão da Tabanca.
Aliás, ainda há pouco o homem da farda dava nas vistas no mesmo sítio a guardar a casa enquanto o sua excelência passava regaladamente as últimas férias no Porto Santo pagas por nós.
Amanhã é 25 de Abril, o parlamento substitui a crispação das comemorações de décadas por uma cerimónia com toda a gente a falar. Pois na Pedro José de Ornelas persiste um quadro a puxar ao belicismo dos últimos tempos do jardineirismo, quando o então Meio Chefe apanhava com cerveja nos arraiais e era vaiado pelos 'cachorros da pata rapada'.
Um Toyota branco em cima do passeio, de matrícula 15-15-MD, ajuda ao ambiente de guerra, em cima da casa do homem.
Vamos lá dispensar os agentes policiais de fazerem papel de securitas e ama-secas, que têm mais que façam.
Abril quer libertar-se nesta terra, deixem-no soltar-se finalmente. 

Que falta de respeito, aquele carrinho em cima do passeio...

Falta de liberdade na casa da liberdade


Nas Angústias, parece que há novas normas que impedem os funcionários de ir até ao jardim respirar. E há quadros inferiores a quem ninguém explica que sorte terão, agora com a nova nomenclatura.

Em várias secretarias regionais, pior. Há choros e sintomas de depressão em funcionários ansiosos pela sua sorte.
No parlamento, pior ainda. Os funcionários temem falar uns com os outros, para evitar serem denunciados aos sargentos e sargentas que Tranquada pôs a mandar no quartel.
Uma dessas sargentas gasta algum do seu tempo a tentar averiguar quais foram os funcionários que participaram num jantar de homenagem ao presidente cessante, Miguel Mendonça. 
Inquisição. 
Esclarecedor.
Vamos lá a ver. É naturalíssimo que cada vaga de novos dirigentes, ao assumir funções, trate de constituir as suas equipas numa base de confiança, o que muitas vezes passa pela substituição de cabeças. Mas há formas polidas de o fazer. Nada custa explicar a um profissional que ele será substituído nas funções. Quem trabalhou décadas dando o melhor de si parece que merece uma palavra. Para que tudo decorra sem dramas de consequências imprevisíveis.
Todos, antigos e futuros, vêm de um regime com 40 anos. Independentemente das culpas destes ou daqueles, um pouco de Abril a marcar a 'renovação' fará bem a todos.


Jornalismo nas campanha eleitorais: agora é no Continente!


Muitos jornalistas na Madeira alertam há muito tempo para o mau costume instalado - perguntem porquê às administrações de órgãos públicos e privados - de as campanhas eleitorais meterem autênticos 'tempos de antena' nos espaços informativos. Para evitar chatices, davam-se dois minutos ou meia coluna de texto a cada candidatura e estavam o noticiário de tv e a edição de jornal feitos 'em consciência'.
Ora, seja em que altura for, jornalismo é uma coisa, propaganda política outra. No espaço noticioso entra o que é notícia - cada um que trate de ser notícia, se quiser aparecer; tempo de antena é à parte, na zona dedicada à propaganda.
Quem se atrevia a levar isto à prática? Isso! Jornalista que aplicasse a satânica regra teria o destino traçado. Fazia isso uma vez e ala que se faz tarde.
O jardinismo tinha muita força, porque mandava nas administrações dos órgãos públicos e condicionava os privados necessitados de autorizações para negócios e apoios. 
Quem conseguia mostrar que as inaugurações diárias haviam deixado de ser notícia havia muito tempo?
Mas também temos a D. Oposição. Quem convencia os cavalheiros democratas de que dar 3 minutos a cada partido não era informação não era nada?
"Feitos com o Jardim!", era a reacção.
O curioso disto é que o Continente conhecia esta situação - os jornalistas vinham cá fazer as campanhas eleitorais - e não acudiam aos lamentos dos profissionais da Madeira. Agora que chega a eles, já que PSD, PS e CDS querem estabelecer procedimentos na cobertura mediática das campanhas nacionais, aqui d'el rei que estão a assassinar as liberdades de Abril em Portugal!
Uma comoção nacional!
"Grândola, Vila morena..." 

16 comentários:

Mao Tse Tung disse...

Calisto, você ajudou nesta merda toda e agora queixa-se? É tudo a mesma porca.... Mudaram as moscas mas a estrumeira continua a ser a mesma. Com estes ou com o PS ou os seus amigalhaços da JPP que se julgam melhores que os outros. Até o espertalhão do Presidente da Junta de Gaula quer gabinete para trabalhar como deputado (quer reduzir as despesas que a Junta tem com telefonemas e outras mordomias passando-as para a Assembleia?). Afinal o tipo, oportunista q.b. é o quê concretamente? Deputado ou autarca? Ou as duas coisas?

Fernando Vouga disse...

Caro Luís Calisto

O carro no passeio faz parte da arrogância parola que sempre caracterizou a criatura.
Quanto à segurança, parece-me sensato mantê-la durante uns tempos, por razões óbvias.
E é tempo para lhe mostrar como se vive em democracia e deixar que a Justiça faça o seu trabalho.

Luís Calisto disse...

De acordo, Caro Coronel. Apenas uma observação: se o homem no seu reinado tratasse razoavelmente de Abril, Abril trataria bem dele agora, sem necessidade de guarda-costas.

José Manuel Coelho disse...

Bem que andamos a prevenir. Que culpa têm os trabalhadores de terem cumprido o seu dever? Então não é suposto estarem presentes em jantares dos seus anteriores chefes? Será que estes vão gostar que lhes cuspam em cima quando chegar a sua hora? Tenham vergonha pelo menos e tratem as pessoas enquanto tal. Voltamos aos tempos do Rei Sol? Lamentável e é tudo verdade o que o Sr. Calisto tem escrito. Só falta espezinharem os funcionários que, resignados e com filhos a quem dar de comer, têm que aguentar este tratamento narcisista, arrogante e persecutório. VERGONHOSO!

Anónimo disse...

Alguém já reparou que o DN/M faz do Jaime Filipe um herói e um democrata, algo que ele nunca foi, ele não passa do Petit Salazar. Nunca nos esqueçamos disso.

Anónimo disse...

Até por fazer anos nove meses depois do 25 de Abril jaime ramos Jr tem direito a duas páginas no diário

Anónimo disse...

Como o carro está em trangressão multem o Alberto João. Hehehehehe.

Jorge Figueira disse...

Desculpem-me, Calisto e Fernando, mas, pela parte que me toca, fiel à máxima de que BURRO VELHO NÃO APRENDE LÍNGUAS, não me parece que o Alberto aprenda a viver em democracia respeitando os seus concidadãos. Quanto ao tempo da justiça, perdida a imunidade, aguarde-se a ver no que dá

Anónimo disse...

Subscrevo na integra. É a autêntica "caça às bruxas" em toda a extensão do governo regional, sendo quem em entrevista pós eleitoral o Dr Albuquerque, mencionou que tal não iria acontecer. Em que ficamos Sr presidente!? a Assembleia deixou de ser uma casa democrática!? E ja agora poderia responder a uma última questão: quem manda na casa da democracia, é o Dr Tranquada ou os "sargentos e sargenta" de mau caráter?

José Manuel Coelho disse...

E está cheio de razão! O DN é o novo jornal do regime reacionário. Agora até o filhinho tem direito a elogio. A luta continua contra estes reacionários!

Fernando Vouga disse...

Caro Jorge Figueira

Também sou da opinião de que Jardim não será capaz de se integrar no espírito da democracia. Mas tal não me obriga a descer tão baixo quanto ele.

Anónimo disse...

No parlamento,os funcionários temiam falar uns com os outros.Esta é que é a realidade.Desde o dia 20 de Abril respira-se outro ar, que certamente não será o da intriga e ameaças.Lamento que pessoas não reconduzidas em determinados cargos (deveriam saber que nomeações não são vitalícias) vêm agora inventar calúnias.

Anónimo disse...

Ao senhor José Manuel Coelho,
Concordo com o seu depoimento, mas tenho a informar que não se aplica à situação actual, mas sim à uns dois ou três anos.

Anónimo disse...

e Mario Soares tem mais mordomias que o AJJ e ainda a Fundação dele é financiada pelo Estado e os fracos não reclamam

Anónimo disse...

Quem manda na alram continuam os mesmos, que antes perseguiam os funcionarios, telefones,computadores,servidores, espiados,mails lidos e informaçoes de trabalho apagadas...o secretario geral, dirigentes de todos os serviços devem ser afastados...as atitudes pidescas continuam...

Anónimo disse...

No passado na ALRAM , existia um sargento "lateiro" armado em ditador e um grupo muito restrito soldados rasos
a fazer M.... DA GROSSA