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sábado, 9 de janeiro de 2016

Com as comunidades em desespero



PROSPECTORES DO BANIF E BES
AMEAÇADOS DE MORTE





Perante os clientes nas comunidades emigrantes que se sentem confrontados com a possibilidade de perder as poupanças de uma vida, há bancários que não aceitam regressar ao estrangeiro e já mudaram o número de telemóvel. Com vários casos de ameaças, vivem todos angustiados perante a natural ira dos clientes a quem venderam produtos tóxicos que hoje nada valem. Nem o recurso à polícia os tranquiliza.


A situação de colapso no Banif e no BES criou uma classe de vítimas que hoje vivem em pânico sob ameaças permanentes. Trata-se dos bancários destacados ao longo dos anos para vender a clientes na diáspora produtos e serviços das respectivas instituições, activos que acabam de perder o seu valor.
Durante muito tempo, vingou uma relação de confiança entre os depositantes e as unidades bancárias representadas por gerentes de conta que orientavam os portugueses no estrangeiro, madeirenses incluídos, quanto aos melhores caminhos para fazer render o seu dinheiro.
Agora perante a crise bancária que fez desmoronar, para referirmos os últimos casos, BES e Banif, deu-se uma corrida de clientes aos haveres depositados, quer nas agências e escritórios montados nas cidades onde se radicaram as nossas comunidades, quer à frente das sedes no País. Uma corrida protagonizada por lesados que vivem em Portugal e por outros que vêm sobretudo da Europa reivindicar aquilo que é seu.
Com o vendaval que acaba de varrer obrigações e acções do Banif, o desespero tomou conta naturalmente de concidadãos nossos que levaram uma vida de sacrifício em terras estranhas, designadamente África do Sul e Venezuela, e que de repente vêem em perigo o produto de tanto trabalho.
A primeira porta a que tentam bater é exactamente o prospector com quem negociaram directamente as funções das suas poupanças, os agentes dos referidos bancos naqueles países. Há casos de prospectores que constituíram a sua carteira de clientes durante duas e três décadas, beneficiando de um clima de confiança que nunca imaginaram ruir como acaba de acontecer. 
Perante o assédio desesperado dos clientes, os prospectores regressaram à sua terra tentando manter-se incontactáveis, por não saberem como explicar a situação. Daí até às ameaças foi um passo. São as mensagens no telemóvel, os recados, a tentativa de visitas domiciliárias. Bancários já na reforma estão também a ser abordados por clientes que os responsabilizam pelo que lhes está a acontecer.
Já há queixas na polícia formuladas por bancários acossados e atemorizados. Alguns deles, há que registar, também aproveitaram as aparentes oportunidades subjacentes a produtos que andaram a divulgar no estrangeiro, pelo que hoje também são vítimas.
Os clientes lesados procuram os seus direitos. Mas deparam-se com dificuldades de localizar o seu agente directo. Porque muitos desses vendedores tiveram de mudar o número de telefone. Outros admitem mudar de residência, porque já foram abordados à porta. Todos se confessam assustados, convencidos de que, caso a banca não resolva os actuais problemas em ordem a respeitar os direitos de cada cliente, eles, prospectores internacionais, serão as primeiras vítimas da revolta latente.
No caso do Banif, há 500 trabalhadores ao nível nacional que não foram transferidos para o comprador Santander mas que continuarão ao serviço da Naviget, onde terão de gerir activos tóxicos do extinto banco, expostos obviamente à ira dos antigos clientes.
Outros 230 bancários negociaram com êxito a sua saída do Banif, porém não se sentem a salvo do furacão de clientes lesados à beira de desabar sobre o sistema... e com os mesmos prospectores sem lugar onde se abrigar da borrasca.
Um caso delicadíssimo, sem a menor dúvida. Mas quem deve ser chamado a contas são os tubarões ideólogos de uma banca que puseram ao seu próprio serviço, lidando sem escrúpulos com vidas inteiras de trabalho, cá no País e em terra estranha.

17 comentários:

Anónimo disse...

Vítimas, os bancários? Calisto respeito muitos dos seus artigos, mas estes senhores não são vítimas mas propagadores e impulsionadores da desgraça daqueles que tinham uma vida de poupanças que os incitaram a mandá-los para o ralo da sanita abaixo. Estes senhores ganharam enormes comissões por cada cliente ou aplicação que conseguiam obter. Estes senhores agiam tal e qual como os senhores prospetores do TelexFree. São tão ou mais culpados do que os grandes, pois usaram e abusaram da confiança dos clientes para os enganar. Não venham com histórias que não sabiam do que vendiam, se não sabiam então deem a cara ou metam o banco em tribunal! Inocentes,poucos muito poucos, até alguns clientes foram gananciosos à espera de retornos insustentáveis e injustificados. Eu apenas pergunto senhor Calisto, não acha coincidência duas viagens para os países dos nossos emigrantes muito pouco tempo antes do descalabro do Banif e sem aparente justificação? Venezuela, Miami e África do Sul? De que prospetores anda mesmo a falar?

Anónimo disse...

Vítimas, os bancários? Calisto respeito muitos dos seus artigos, mas estes senhores não são vítimas mas propagadores e impulsionadores da desgraça daqueles que tinham uma vida de poupanças que os incitaram a mandá-los para o ralo da sanita abaixo. Estes senhores ganharam enormes comissões por cada cliente ou aplicação que conseguiam obter. Estes senhores agiam tal e qual como os senhores prospetores do TelexFree. São tão ou mais culpados do que os grandes, pois usaram e abusaram da confiança dos clientes para os enganar. Não venham com histórias que não sabiam do que vendiam, se não sabiam então deem a cara ou metam o banco em tribunal! Inocentes,poucos muito poucos, até alguns clientes foram gananciosos à espera de retornos insustentáveis e injustificados. Eu apenas pergunto senhor Calisto, não acha coincidência duas viagens para os países dos nossos emigrantes muito pouco tempo antes do descalabro do Banif e sem aparente justificação? Venezuela, Miami e África do Sul? De que prospetores anda mesmo a falar?

José António Freitas disse...

Vítimas? Concordo em absoluto com este comentador! São é uns usurários ao serviço do Banco e das comissões que recebiam. Estão com medo? Pois devem estar! Não de represálias físicas que ninguém lhes vai fazer mal, mas sim de serem chamados a responsabilidades, a contas como por aqui se diz. Quando andaram aqui em Caracas a jantar e a beber não tinham medo. E nas noites? Tiveram medo? É que a gente tem boa lembrança. Deviam era ter vergonha em vez de medo, desgraçaram a gente e ainda há pouco vieram pra aí publicitar a Madeira. Eu? Nunca mais! Já uma vez andaram a vender dinheiro fácil na internet e levaram-nos o dinheiro. Agora os nossos dinheirinhos vão é todos pa Miami, pós bancos dos americanos. Pra esses aldarbões daí nada!

Jorge Figueira disse...

Meu Caro Calisto
A procissão ainda agora começa a formar-se. Notícias frescas só quando ela chegar ao adro pois aí não sei se a contra-propaganda chegará para acalmar os ânimos.

Anónimo disse...

Notas sobre o Cafofo:

1- Anunciou a sua recandidatura para o 2ºmandato. Já tinha dito na campanha que iria dispor-se em dois atos eleitorais, só não disse se cumpria até ao fim o segundo (mandato).
2- O presidente ainda não se sabe se vai em coligação, ou melhor com o apoio de dois partidos - BE e PS - uma vez que os outros três da coligação original estão em vias de extinção.
3- Uma questão que se coloca é se vai manter a equipa atual de vereadores e assessores?
4- Soube-se pelo seu orgão oficial - DN-M - que a CMF, ao contrário da GR, vai patrocinar a obra de AJJ. Discordo deste apoio público, por várias razões: esta obra, dos anos jardinistas, já está devidamente documentada, em várias obras- ex: "Achas da Autonomia", ; contradiz as suas palavras, em janeiro de 2014, ou seja não foi PC que disse que nem com lixivia AJJ podia braquear a sua obra; AJJ é livre de fazer o que quiser mas que, pela primeira vez faça com o seu próprio dinheiro;
Hoje ficamos por aqui. Amanhã, ou quando se proporcionar, mando mais "achas municipais"...

Anónimo disse...

Accionistas e obrigacionistas?
Tudo com a machadada do governo regional.

Albuquerque não protege os seus emigrantes. Uma vergonha. Rui abreu andou a passear com os nossos dinheiros juntamente com Banif.. dizendo que estava seguro.

Ora pois.. em que ficou? O miguel Albuquerque só quer saber do barco. Ele bem pode resolver esta história dos obrigacionistas. Era o mínimo.

Anónimo disse...

É de Mestre Cafofo apiar a obra de AJJ, depois do tiro no pé de Albuquerque.

Anónimo disse...

À primeira qualquer um cai, à segunda cai quem quer. Como se sentirá Miguel Albuquerque depois de ter vendido o BES aos emigrantes e ter dado no que deu, voltar a fazer o mesmo com o Banif?

Anónimo disse...

Calisto, e novidades sobre o Klaus Freidrich ?

Jorge Figueira disse...


Meu Caro Calisto
Ando a abusar da sua paciência mas resolvi voltar para que não subsistam dúvidas. Obrigado pela sua disponibilidade
Não gosto nada do anonimato. Assumo aquilo que são as minhas posições de cidadão e suporto-lhe as consequências. Klauss existiu, quer queiram quer não, bem como o desvario que ele tentou esconder
A ficção Klauss Friedrich fui eu quem a trouxe para a ribalta. Fi-lo na intenção de tornar mais nítido aquilo que desde há muito eu venho dizendo. Antes do texto de 1999 já eu dissera que tudo isto daria para o torto. Julgo que estes dois textos bem como aquilo deixei noutros comentários, aqui no Fénix, farão luz sobre o Klauss
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/361804-ha-treze-anos
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/505206-a-rico-nao-devas

Anónimo disse...

Anónimo das 14h14...MESTRE ??? O Paulo foi bem enganado pelo Alberto que finge uma guerra com o Miguel !!!

Eu, o Santo disse...

Os trabalhadores do Banif, na situação que eu conheço, mostraram que se estão cagando para o cliente: só lhes interessa a sua posição, estando disponíveis para participar em injusticas.
A situação que eu conheço, eles colaboraram com a espoliação de um reformado... Não houve um único ser humano de boa fé.
Quando foi para causar dificuldades aos outros não ser importaram, agora é a vez deles sofrerem... E que sofram, eles e seus descendentes, até indemnizarem todos os danos causados!

Eu, o Santo disse...

Eu, se fosse AJJ e tivesse uma relação com Cafofo, primeiro dava lhe umas informações verdadeiras, deturbava outras tantas, ensinava umas quantas falsidades que em casos muito específicos fossem verdade, e depois dava umas quantas informacoes inverificáveis... E no fim faria com que alguém próximo aparentemente o traísse para que ele não confiasse em ninguém, andasse numa caça incessante a traidores, e preocupasse se com a maçonaria, o KGB, a cia,etc...
No final faria com que Cafofo fosse extremamente incorrecto com AJJ, de tal maneira que as relações não se reatassem, por falta de "face" de Cafofo, embora AJJ de todo o coração lhe perdoasse, para criar uma divida de Cafofo para AJJ.
Assim, os empregos dos familiares proximos de AJJ estariam salvaguardados.

Anónimo disse...



A direcção comercial da Calheta que se aguente .....cresceram rápido venderam banha de cobra pelas terras de simão bolivar e sud africa .....a troco de quê !!!!!! hahahaha?????

Anónimo disse...

E Cafôfo não deu tacho-dirigente na CMF à nora de AJJ??

Anónimo disse...

Como qualquer profissional deste país, têm que assumir responsabilidades pelos seus actos! Como estava a ler há pouco, um médico é responsável pelo doente. Um bancário sabe que estáa fazer o mal, faz, e não quer ser responsabilizado? Muitos profissionais alertam os seus soperiores sobre os erros e se for preciso demitem-se, porque é que esses bancários não se demitiram antes de fazerem o mal? Então afinal, os bancários são alguma elite santa e intocável da sociedade? MUITO PELO CONTRÁRIO, ESSA ESTIRPE É A PRICIPAL RESPONSÁVEL PELA CRISE NO MUNDO! ELES SÃO OS RESPONSÁVEIS! TODOS!

Anónimo disse...

Não foi o Cafofo, foi o Gil Canha....