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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O Santo: fim da saga


















4 comentários:

Anónimo disse...

Quer-me parecer que o Cidadão Participante, pela forma como acederia aos órgãos de decisão, estaria mais preparado que os eleitos, mesmo os políticos veteranos. Sim, porque estes raramente percebem alguma coisa dos dossiers em debate; simplesmente procuram fazer vingar, retoricamente, as opções que lhes são mais favoráveis.
Como fazer vingar a sua proposta se tal dependeria de uma alteração da Constituição e essa alteração depende dos partidos maioritários que não têm qualquer interesse em mudar o status quo?
Os tempos modernos parecem não serem propícios às revoluções e os "revolucionários" têm propensão para desenharem sistemas políticos que lhes dêem o monopólio do poder pois consideram que arriscaram a vida e como tal são merecedores do poder, inclusive de o passarem aos filhos. Tendo em conta a natureza humana, e apesar das novas tecnologias que permitiriam ir mais além, receio que tenhamos atingido, no essencial, o apogeu da democracia política.

amsf

Eu, o Santo disse...

Caro amsf,
A sua crítica é racional e bem fundamentada. As coisas quase sempre funcionam como descreve. Existem pelo duas excepções:
A Constituição norte americana após a independência;
Cícero não tentou tomar o poder absoluto após a ruina da conspiração de Catilina.

Penso que me pode conceder que a esmagadora maioria dos deputados são escolhidos a dedo pelo lider e eleitos para fazer número; para votarem conforme o líder manda. Assim sendo a questão começa a resumir se à liderança do partido e à confiança dos votantes.

Eu tenho fé: em Deus e em mim.
Se há indivíduos com capacidade de ganhar o poder e conseguir impor estas ideias; i.e., instaurar uma verdadeira democracia, não tenho quaisquer dúvidas que sou um deles.

Gosto bastante de uma frase de um jogador do Sporting:
"Se Deus te apoia, não interessa quem são os teus inimigos"

Anónimo disse...

Estou a ver que o comentário deixado aqui, ontem à noite, perdeu-se...

Porque não tenho pachorra para reproduzi-lo só deixo aqui uma ideia.

Santo,

Com todos os conhecimentos que já demonstrou neste espaço surpreende-me que seja crente de qualquer religião!!!! Era suposto saber que as religiões são apenas mais um instrumento de poder e que os crentes sofrem de uma patologia a que chamo pensamento mágico. Não tenho respostas mas também não creio que seja sensato acomodar-se e remeter a nossa compreensível ignorância para um deus e para uma religião.

amsf

Eu, o Santo disse...

Caro amsf,
Não sou religioso.
Sou espiritualista.
Para ver algo é preciso querer.
E se for necessário sangue, sangue será vertido: o que tem que ser, tem que ser! Explicarei melhor iSto na próxima publicação que será sobre o Poder.
Cumprimentos,