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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Despedida do General


AQUELES 14 EUROS 
NÃO ESTAVAM NO PROGRAMA

Jardim resolveu fazer uma oferta ao homenageado... mas pelo discreto processo de continhas do Porto. Conclusão: os convivas, desprevenidos, tiveram de inventar no ex-Centro de Massagens 39 euros cada qual, jantar+prenda

Na sua qualidade de presidente da Associação de Auditores de Defesa Nacional, Brazão de Castro organizou merecida homenagem ao Major General Marco Serronha, que em Fevereiro se despede do cargo de Comandante da Zona Militar da Madeira.
Assim, compareceram sexta-feira passada no Só Espeto, antiga Casa das Massagens, Porto Novo, perto de 30 pessoas, muitas delas sem alguma vez terem feito o curso de auditor, segundo desconfiança de alguns dos circunstantes. Mas oxalá tivessem aparecido muito mais pessoas, 'doutoradas' ou não. A dolorosa, dividida por mais gente, sairia mais barata.
A espetada, o vinho e os sumos custaram 25 euros a cada um dos comensais. Não sendo aí, ainda assim, que a porca torceu o rabo. O choque deu-se quando se soube que era preciso cada qual desembolsar mais 14 euros... para pagar a salva de prata que o ex-rei da Tabanca decidira oferecer ao Major General. 
Os gurus da antiga Madeira Nova se calhar já sabiam da 'bomba' que os esperava - e estavam lá ex-secretários regionais como o próprio Brazão, Rui Adriano, Jaime Freitas, deputado Carlos Rodrigues, o viajado Gonçalo Nuno, assessores e adjuntos de Jardim nas Angústias. 
Mas se acaso esses estavam preparados, os demais apanharam aquele abalo de um total de 39 euros por uns bocadinhos de carne e 2 ou 3 copos. 
Ainda bem que não havia cardíacos no grupo.
Porque nem toda a gente estava preparada para largar quase 40 euros do pé para a mão. Foi uma confusão - uns a pedirem 5 euros a este, 10 euros àquele. 
Houve quem comentasse: os cursos de defesa nacional deviam incluir uma disciplina de defesa contra a forretice do ex-chefe, que não se emenda.
De facto, quem em 40 anos nunca se habituou a puxar da carteira, como é que pagaria agora salvas de prata, fotocópias e livros?!

5 comentários:

Anónimo disse...

Calisto, nem todos pagaram...

Anónimo disse...

..."Mas oxalá tivessem aparecido muito mais pessoas, 'doutoradas' ou não. A dolorosa, dividida por mais gente, sairia mais barata."
Depende ... há pessoas "doutoradas" que são uns alarves a comer e "vasilhas" a beber ... se a comida não pesa muito ... a bebida pesa muito na conta final ...

Luís Calisto disse...

1. Nem todos pagaram? Sempre aqueles espertos da saída à francesa!

2. Também é verdade. A salva sairia mais barata, mas o jantar, com esses 'doutorados alarves', muito mais caro.

Anónimo disse...

... ora ... ora ... lembra "João das festas e entourage" que durante 40 anos foram distribuindo à discrição "espetada e vinho seco" para gaudio do povo. Agora chega a fatura para ser paga por todos nós e futuras gerações ...( INCLUINDO EU QUE NUNCA COMI UM NACO DE CARNE NEM VINHO)...

Anónimo disse...

O dito cujo que recebia em casa ofertas de leite, hortícolas, pecuárias e afins, pagou ? hum deve ter chorado, inda por cima para um Cubano....
E o rapaz que foi imediato do Savoy pagou? hum ca chatice