Powered By Blogger

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Na Praça do Peixe-Funchal




500 PESSOAS NO ARRANQUE
DA CANDIDATURA DE MARISA

Marisa Matias iniciou, este domingo, a campanha presidencial na ilha da Madeira porque “o território nacional não é apenas o continente”. A candidata, que durante a manhã se reuniu com Paulo Cafôfo, Presidente da Câmara Municipal do Funchal, aludiu às desigualdades sociais que também se vivem naquela região do país, e lembrou que a Constituição consagra que “deve ser tudo tratado por igual, sejam as regiões autónomas, sejam as diferentes regiões do país”.







"O território tem de ser coeso não apenas do ponto de vista territorial mas também social e uma forma de fazê-lo e demonstrá-lo é começar uma campanha oficial numa região autónoma e não num lugar central do país", notou.
Questionada sobre se a Madeira é uma região difícil, salientou que “não há terras difíceis, não há pessoas difíceis”, o que há é “políticas difíceis que põem as pessoas em situações difíceis, e é por isso que precisamos virar a página” e “fazer cumprir os direitos de toda a gente”, que durante tantos anos “foram postos na gaveta”.
Precisamos de uma Presidente da República para os momentos difíceis, porque é nos momentos difíceis que conta a posição do Presidente da República

"A Constituição da República tem linhas muito claras relativas à descentralização e à autonomia neste território, que é uno, mas que tem caraterísticas próprias e, portanto, há um reconhecimento muito claro de descentralização e de subsidiariedade em matéria do exercício do poder nas regiões autónomas", explicou.
Marisa Matias afirmou igualmente, num almoço com cerca de 500 apoiantes, que “precisamos de uma Presidente da República para os momentos difíceis, porque é nos momentos difíceis que conta a posição do Presidente da República”, uma Presidente que “não se esconda no silêncio” nem na “muralha do palácio”. Para Marisa, Portugal precisa de uma Presidente da República que sabe de que lado está, se do lado dos mais desfavorecidos ou das elites económicas que sempre foram protegidas.
"País é para toda a gente e não para ser governado por uma mão cheia de elites"
A candidata presidencial sublinhou não é a “candidata da fatalidade”, mas sim “da esperança” que está a reemergir neste país, a candidata que garantirá que Portugal seja um país onde cabe toda a gente e não apenas os interesses económicos, porque “este país é para toda a gente e não para ser governado por uma mão cheia de pessoas das elites”.
Não sou a candidata da fatalidade, sou a candidata da esperança

"Comigo, em cada decisão estará o peso e a responsabilidade de um milhão de desempregados neste país; em cada decisão estará o peso e a responsabilidade de tantos e tantas que têm um emprego precário; comigo em cada decisão estará o peso e a responsabilidade dos que têm vidas tão precárias a quem a dignidade não chega e não toca; comigo em cada decisão estará o peso e a responsabilidade de quem é obrigado a escolher no final do mês se compra os medicamentos ou se come uma refeição decente; comigo em cada decisão estará o peso e a responsabilidade das famílias separadas pela emigração forçada", realçou.
Marcelo “defendeu sempre os interesses que atacaram quem vive no nosso país”

Já para Catarina Martins não há impossiveís, sendo cada vez mais claro que pode existir uma segunda volta nestas presidenciais. A porta-voz do Bloco de Esquerda teceu duras critícas ao candidato Marcelo Rebelo de Sousa, lembrando que este defendeu as políticas de austeridade nos seus comentários na televisão, e agora vem dizer o seu contrário, para agradar as todos na corrida a Belém. “Lembramo-nos de Marcelo Rebelo de Sousa em Chão da Lagoa a apoiar Alberto João Jardim, como nos lembramos dele no Pontal a apoiar Passos Coelho, como nos lembramos dele a apoiar Paulo Portas, como nos lembramos dele em comícios a apoiar Cavaco Silva", recordou.
Para Catarina Martins, Marcelo “defendeu sempre os interesses que atacaram quem vive no nosso país”, pelo que é preciso alguém como a Marisa Matias, que “está sempre do lado de quem trabalha e de quem tem de ter de ter direitos”, e que não tem medo de “afrontar os mais poderosos que atacam o país”.
Intervieram também no almoço com apoiantes no Funchal o ator e Mandatário nacional da candidatura, António Capelo; o deputado à Assembleia da República e o Coordenador do Bloco de Esquerda Madeira e deputado à Assembleia da Região Autónoma da Madeira, Roberto Almada.

(Texto: marisa2016.net)

6 comentários:

Anónimo disse...

Quem é aquela rapariga sorridente ao lado da chefe de gabinete do presidente da Câmara de Santa Cruz?

Anónimo disse...

deve ser um axixor do albuquerque, que aumentou o plafond para as ajudas de custo à europa dos cidadãos...

Anónimo disse...

ouvi dizer que a festa foi parte paga pela CMF

Anónimo disse...

esta senhora continua a ser chamada no DN Madeira por jornalista. É obra. Esta classe profissional anda de rastos.

Anónimo disse...

Mas que merda de lugar inventaram para fazer campanhas e jantares. Só de me lembrar do cheiro a peixe (ainda existe na praça), dá-me vómitos.

Anónimo disse...

O que interessa é aparecer. Ai estas intelectuais tardias....armadas em "tias" pensadoras. Só quem não conhece a profundidade.