Powered By Blogger

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Opinião


CORRIGINDO O PUBLICADO SOBRE O PAEF




Um jornal diário, criado pelo Governo Regional da Madeira em Setembro último - o “Jornal da Madeira”, hoje e bem, é pertença da Diocese do Funchal que certamente, na devida oportunidade, o fará editar para a Formação da Pessoa Humana - o novo diário apresentou um benvindo epitáfio ao Plano de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF) da Madeira, trabalho, que, no entanto, merece correcções.
A lacuna mais gritante das quatro páginas inflacionadas de verbo, é o branqueamento do Governo Passos Coelho.
Esquece que o Governo Passos Coelho não considerou, nem assumiu, que a impropriamente chamada “dívida da Madeira” - QUE O POVO MADEIRENSE NÃO DEVE RECONHECER - resulta de uma imprescindível e inadiável RECUPERAÇÃO, nosso Direito, após a extorsão colonial de séculos pelo Estado central português.
Omite que o PAEF foi um IMPOSIÇÃO do Governo Passos Coelho, a qual teve de ser aceite em ESTADO DE NECESSIDADE, sob pena de faltar a liquidez para assegurar os serviços essenciais à população e, mesmo assim, ainda ser concretizado algum investimento público.
Ignora que o Governo Passos Coelho tratou a Madeira mais um vez como colónia, não nos incluindo na solução encontrada para a divida pública nacional, antes impondo separatistamente um regime à parte e específico que sobrecarregou mais o Povo Madeirense, comparativamente com os restantes Portugueses.
Outra deficiência da prosa em análise, é a de dar a impressão de que só o PAEF imposto à Madeira foi considerado “duro” e “exagerado”. Quando tal infelizmente também aconteceu em relação ao PAEF nacional, como o reconheceu o próprio FMI.
Só que a diferença residiu na tal “dureza” e “exagero” terem sido opções confessadas do próprio Governo Passos Coelho, enquanto na Madeira eram imposição de Lisboa.
Depois, o texto do jornal do Governo Regional - coitado, enjeitado em benefício do outro, quando de “caixas” se trata - repete a mentira ardilosamente montada de uma imaginaria “ocultação de divida”. Cabala então alimentada pela própria clique no poder em Lisboa.
Quando o que comprovadamente se registou, foi uma diferença de critérios contabilísticos entre diferentes departamentos, imediatamente mandada corrigir pelo Governo Regional quando alertado. Governo Regional que foi quem tomou a iniciativa de avisar o Banco de Portugal e o Instituto Nacional de Estatística, até para concretizar o objectivo de, nas eleições regionais de 2011, tudo já ser do correcto conhecimento do Eleitorado, como felizmente sucedeu.
Também já na altura fôra esclarecido que a menção de “legítima defesa” se referia ao enorme esforço de resistência financeira ao garrote Sócrates/Teixeira dos Santos, nada tendo que ver com as diferentes metodologias financeiras logo corrigidas.
Trabalho jornalístico sobre o PAEF onde falha a referência ética à falta de qualidade do Estado português. Este, também nesta questão das finanças da Madeira, exprime a mediocridade de deixar vir ao de cima as incompatibilidades não institucionais para conosco, por parte do então Governo da República.
E se isto esclareço, é porque prometi fazê-lo, sempre que a objectividade histórica seja adulterada.
Faço-o sem julgar intenções.
Mas, apesar de todo o mal, o cumprimento rigoroso do PAEF da Madeira, por todos reconhecido tal como reconhecido deficiente o cumprimento do PAEF nacional, teve importância para o futuro da Região e da sua credibilidade.
Afirmou capacidade governativa, tanto em tempos de “vacas gordas”, como em tempo de “vacas magras”.
Mas sabe-se que a capacidade provoca infelicidade nos invejosos e nos frustados.
Por isso, tudo o que a bandalhoco-partidoqueira voltou a debitar sobre o PAEF, merece-me aqui o desprezo estampado no teatro shakespeariano: “… o resto é silêncio”


Funchal, 8 de Janeiro de 2016

Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim

14 comentários:

Jorge Figueira disse...

Os Povos colonizados passaram bons maus bocados sem dúvida.
Porém a história recente diz-nos que esses povos têm tantas razões de queixa dos seus "salvadores" que até suspiram pelos antigos colonizadores.Foi o caso de Sekou Touré, na Guiné-Conackry bem como Arap Moi no Quénia.Mais recentemente temos a "dinastia dos Santos" que prestam menos atenção ao Povo do que aquela que recebiam no tempo da Acção Psicológica das FA's coloniais em Angola.
A cereja no topo bolo têm-na os Guineenses que exauridos suportam um aparelho político-administrativo ineficaz e dispendioso.
Aquilo que há de pior são os "Pais da Pátria". Precisam de ser combatidos a tempo, de preferência antes de estragarem aquilo que de bom possam ter feito

Anónimo disse...

Ah Senhor cale-se.
Não recorde o seu Buraco financeiro que sobrecarrega os Madeirenses pela vida fora.
Ah Senhor quem paga as obras inúteis ...
Sim INUTEIS . QUEM PAGA...?

Anónimo disse...

Desgraçado, devias era estar na prisão.

Anónimo disse...

Recomendo vivamante a leitura do artigo de opinião do Dr. Gaudêncio Figueira no Funchal Noticias. Está lá tudo.
Quanto ao Dr. Alberto João, já nem sei o que diga. O senhor foi obrigado a meter o rabo entre as pernas e assinar o PAEF, porque o senhor levou a Madeira ao descalabro financeiro e ao estado de pre-bancarrota. O Dr. A. J. Jardim foi o Sócrates da Madeira. São farinha do mesmo saco, fizeram o mesmo tipo de politica: endividar, endividar e o Zé povinho que se amanhe. O que interessava era enganar a viloada para ganhar eleições. Essa era a única preocupação.
Então o PAEF foi-lhe imposto ? E esperava o quê ?
Dê-se por satisfeito por ainda não ter sido preso. Se o senhor fizesse o que fez ao esconder divida num país civilizado como o EUA, ia mesmo dentro.
Veja se tem juízo porque já tem idade para isso, e não tente branquear a história. Você foi o coveiro de gerações de madeirenses, e foi com a sua irresponsabilidade, o grande responsável pela perda da nossa autonomia

Anónimo disse...

Caro Alberto,

Sugiro-lhe que o Klaus Freidrich escreva uma carta à Sra. Merkel a confirmar a sua total inocência no endividamento da Madeira. Você nem era contabilista, não é verdade ?

Já agora caro Calisto, sendo que o tal Klaus Freidrich já viverá na Madeira (segundo artigo do próprio no JM) há cerca de 45 anos, seria possível investigar o paradeiro do senhor, e, conseguir a sua opinião acerca do atual momento político regional ?

Anónimo disse...

Uma sugestão ao dr. AJJardim: escreva sobre o Cuba Livre. Escreva sobre os monopólios da RAM, o Cais 8, a marina do Lugar de Baixo,os centros civicos, e essas coisas que mandou construir e que não servem para nada. Escreva sobre as contas do PSD Madeira, da Fundação que usa e abusa, das obras a mais, da sua corte alimentada à mesa de orçamentos, do porto do Funchal....sei lá....tanta matéria para gastar tinta, mas poupe-nos a textos deste tipo. Ainda por cima não sabe escrever: "bandalhoco" não existe, a não ser a sua banda.
No dicionario só existe: badalhoco.

anónimo disse...

Diria o Jô Soares que "bandalhoco" resulta da junção de bandalho e louco

Anónimo disse...

Abençoada dívida comparada com a nacional, em especial a dos Bancos e meia duzia de empresas públicas. Aqui não fora uns 300 milhões em algumas asneiras, a restante não há muito a dizer e todos usufruimos delas. Temos qualidade de vida e somos o melhor destino insular do mundo. O PAEF imposto à Madeira foi vergonhoso, mas continua mesmo sem ser imposto.

Anónimo disse...

Pois, usufruimos todos das obras da divida: marina do Lugar de Baixo, campo de golfe da Ponta do Pargo, heliporto do Porto Moniz, cais 8, piscinas fechadas, parques empresariais para cabras pastarem, etc, etc. É de facto uma dívida abençoada. Mas não para quem tem de a pagar. 300 milhões em asneiras ? Isso é para a cova dum dente.
O PAEF foi imposto ? O resgate a Portugal também. Ora do que é que estavam à espera ?
Vamos Andre. Tu consegues melhor !

Anónimo disse...

Andam a dar as pastilhas trocadas ao dr.Jardim! Com medicamentos não se brinca!

Anónimo disse...

Nem o Inguilha o atura ..o Povo nem quer ouvir o seu nome...

Anónimo disse...

É oficial, AJJ aderiu ao MRPP.

Bernardo Quintela disse...

E as responsabilidades do atual secretário das finanças em tudo isto, ninguém fala? Foi ele que engendrou tudo isto, até tramou o da Ribeira Brava.

Anónimo disse...

Este idiota nem sabe escrever. "benvido" é um nome próprio (já agora com maiúsculas). o que este reformado queria escrever era Bem-vindo.