Powered By Blogger

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O Santo e o caso das Inspecções






15 comentários:

Anónimo disse...

O sistema judicial é o árbitro num regime democrático pelo que considero que o que falhou de forma gritante foi esse árbitro. O medo guarda a vinha e não vale a pena andarmos a enganarmo-nos com a possibilidade da existência de um ser humano abstrato que seja naturalmente bom. Esse ser humano não existe e só um sistema judicial eficiente será capaz de erradicar a desonestidade e a corrupção. Um sistema judicial incompetente ou corrupto conduz ao fracasso de qualquer país ou sociedade. Não vale a pena imaginar que este caso acabe de forma diferente de todos os outros casos. A inércia é demasiado grande e até o cidadão comum é cúmplice de toda esta esperteza. Só nos filmes é que a honestidade compensa e porque o criador do enredo tem o cuidado de ocultar os pecadilhos do "herói" e agigantar os do "vilão".

amsf

Anónimo disse...

Os Henriques foram comendo à grande e à francesa com o apoio do Alberto João, e agora o governo/contribuintes tem de se agarrar à batata quente. E o mais engraçado é que depois de comerem a carne, deixaram os ossos para a CMF roer, como os empregados dos auto silos e dos parquímetros. País de m... justiça de m... PSD de m...P que os P... a todos.

Anónimo disse...

O problema deste país é que a justiça não funciona. Demora tantos anos que o resultado de um concurso mal atribuído já não tem reversão.
Resta pagar indeminizacao ao lesado, e o Zé povinho paga. Mais uma vez.
Nos EUA, em seis meses estava tudo resolvido, inclusivamente com recursos. E haveria gente na cadeia.
Enquanto Portugal tiver estes politicos, estes legisladores e outro fazedores da justiça, não vai lá.
Viu-se perfeitamente na questão das subvenções vitalícias. Ao vê-los defenderem os seus privilégios, que no caso dos juizes do constitucional com 8anos de exercício também são escandalosos, percebemos que esta cáfila não distingue legal de moral. Nao sabe, ou melhor, não quer saber a diferença entre moralidade e legalidade. Porque simplesmente essa gente não tem moral.
Ver o Dr. Guilherme Silva a defender o seu privilégio vitalício foi algo que me deu vontade de vomitar.
Um homem com a familia a passar fome rouba um pão, pode ser preso. Os subvencionados vitalícios roubam milhões por ano a todos nós mas é legal. Por uma lei que eles próprios aprovaram.
Já agora caro Calisto, seria pertinente que nos informasse quem são os subvencionados vitalícios da Assembleia Regional e outros órgãos regionais e locais. Mas a lista completa.

Anónimo disse...


Com o pagamento da indemnização nasce o direito/dever se o Goverso ser ressarcido - direito de regresso - sobre aqueles que determinaram a adjudicação.

Cabe ao Ministério Público verificar esta situação.

Cabe ao Povo através de ação popular responsabilizar que foi o responsável por esta situação.

Terra de cagados.

Anónimo disse...

Responsáveis, Alberto João Jardim e Pereira de Gouveia.
Direito de regresso ? Ministério público ? Em Portugal ?
Não me faça rir.

Eu, o Santo disse...

Notas:
O direito de regresso é exercido pelo titular da entidade administrativa: Presidente do Governo Regional, pelo que percebi da dissertação do juiz Carlos Cadilha.

Quanto a crime na adjudicação, penso que tal já prescreveu. Não sei se a CIMA participou ao MP.

Se ninguém denunciar os crimes, então ninguém será julgado.

Se o MP for criminoso, também faz se queixa deles, após os identificar e denunciar publicamente.
Se não resultar, então far se a uma revolução.

Anónimo disse...

Caro Santo

Sem querer ser muito explicito para que eu próprio não caia no ridículo quero recomendar-lhe que pense mais em si do que nos outros. O que possa fazer pelo "povo" em abstracto nunca será reconhecido por ninguém e o "povo" dividir-se-á entre os que se mostrarão indiferentes e aqueles que procurarão tirar proveito da sua "crucificação". Não há sistemas perfeitos e consequentemente não há revolução que valha a pena.
O máximo que podia ser feito era um tribunal secreto para os casos de evidente criminalidade política/económica cuja pena consistiria no rapto do culpado e exigência de resgate que reverteria para organizações comprovadamente de interesse social. Claro que o sucesso dessa organização secreto podia descambar num simples bando de criminalidade organizada que acabaria por ficar com o dinheiro do resgate com as mais simples justificações. É que quem corre riscos tem tendência a justificar o facto de meter a mão na massa. Isto acontece com os políticos que a partir de certo momento conseguem auto-justificar todas as mordomias pelos riscos sociais e económicos que correram.

amsf

Eu, o Santo disse...

Caro amsf,
Eu luto por mim e pelos outros. E os outros que me apoiarem, lutarão com vista ao seu próprio benefício.
Sei que defende que não vale a pena denunciar ao MP, agora defende que desista. Não me surpreende.
Também sei que quase todos criticam o actual sistema e Albuquerque. Como aparentemente ninguém é ostensivamente perseguido por causa disso, os indignados não se juntam. No entanto, tal como varias vezes Hobbes explicou (e eu publiquei), ao mínimo movimento de aparente perseguição por opinião, tal vai mudar: o medo obrigará à acção.
Mais ainda, se eu nem o senhor Calisto combatemos, como é que Albuquerque manterá a disciplina nas suas tropas?


Anónimo disse...

Caro Santo

O que tenho aprendido, como no judo, é que qualquer sistema (democrático, ditatorial, etc)tira parte da sua força da existência de inimigos que até podem ser artificialmente criados. Vou mais longe e defendo que a longevidade do jardinismo tem, também, a sua explicação na existência de uma oposição regional demasiado interventiva que dessa forma funcionou como consciência do regime e como inimigo externo. Como consciência assinalava os problemas que de outra forma seriam descorados pelo novo riquismo e que eram prontamente resolvidos pelo regime que depois era premiado com os votos dos beneficiados. Como inimigo externo unia as tropa do regime com as mais espatafúrdias desculpas.
A inércia tem muita força e há quem de tanto trabalhar na oposição acabe por contrariar essa inércia própria de qualquer regime.
Eu não tenho qualquer interesse em que o Albuquerque mantenha "a disciplina nas suas tropas" pois desejo o desmantelamento o regime e não a sua reforma.

amsf

Luís Calisto disse...

Caro 'O Santo'

Não me leve a mal, mas não percebi essa de eu estar metido num "combate" para o sr. Albuquerque "manter a disciplina nas suas tropas".
Por acaso, não estou nada interessado em que haja disciplina nas tropas de Albuquerque ou nas tropas de outro senhor qualquer. Nem interessado nem desinteressado. Pelo contrário.


Eu, o Santo disse...

Caro amsf,
Albuquerque manteria a disciplina nas tropas se tomasse medidas correctivas relativas as situações denunciadas (não só por mim, mas por todos). Como não toma, a insubordinacao, tal como o descontentamento e a indignação, crescem.

A teoria que o jardinismo foi tão prolongado devido à Oposição ser bastante interventiva e à tomada de medidas correctivas por AJJ é nova para mim.
Considero que o jardinismo se prolongou devido a ter tido meios para comprar tudo e todos...agradando a gregos e a troianos... Devido ao peso que as entidades subordinadas ao GR de AJJ tinham na economia.
Admito que não sou um especialista nesta matéria pelo que outros saberão conhecer e explicar o seu sucesso.

Eu, o Santo disse...

Senhor Calisto,
Amsf já explicou. Utiliza se o medo para impedir que outros façam certos actos.
Assim, alguns se tiverem medo que seus nomes apareçam na comunicação social não irão fazer certas acções ilícitas.
Exemplo.
Poucos são os que não roubam dez milhões de euros, caso o possam fazer sem que ninguém saiba nem sejam punidos.
Mas se souberem que mesmo que alguém saiba não serão punidos, pelo contrário serão bastante susceptíveis a roubar os dez milhões de euros.

Anónimo disse...

Caro Santo

Concordo com o facto do segredo do Jardinismo foi ter tido recursos para comprar tudo e todos mas ele só pode saber do que estava à "venda" graças à oposição que passava o tempo a indicar-lhe como comprar (a vereda que era necessário arranjar, o caminho que era necessário abrir, a instituição que era necessário apoiar etc, etc.) Se a oposição estivesse quietinha e simplesmente se organizasse internamente criando laços sociais e deixando de ser a consciência do regime muita frustração cresceria entre as populações para quem a vereda e a estradinha tem mais valor que as grandes obras. PCP e UDP (na altura) foram inadvertidamente os melhores amigos do jardinismo.

amsf

amsf

Anónimo disse...

Continua Santo! Não desistas! A Presidência será tua. Se te estão a pedir que desistas, é que não têm meios para te travar.

Anónimo disse...

Esse tipos alguns escondidos, outros ainda a enviar piropos deviam estar todos Presos há muito Onde estão os Tribunais e Finanças para julgar essses indivíduos .