Nós, homens de pouca fé, a julgarmos que o Estado só lá para os longínquos 2050 ou 2060 se resolveria a dar uns retoques na fachada em escombros da Alfândega do Funchal, eis senão quando aparece ali um tapume a prometer obras! Mais vale tarde do que nunca. É certo que os noctívagos da capital perderão, pelo menos durante uns tempos, um urinol à mão de semear, para descarregar alta madrugada no trajecto entre a Zona Velha e as discotecas. Porque era nisso que se transformaram o átrio e os vãos de porta do outrora vetusto prédio. Mas vale a pena. Se remendarem as fachadas a ponto de se esfumar a paisagem de favela, ganha o ambiente da cidade e até pode ser que os marginais do xi-xi tenham um pouco de respeito pelo edifício público. Deixem estar, já agora, que o prédio de habitação que faz fronteira com a Alfândega também está a precisar de obras urgentes, porque, tal como a estrutura oficial vizinha, combina melhor com as ruínas do Pelourinho do que com a bem tratada Praça da Autonomia.
1 comentário:
E obra no Funchal ? então foi o Cafofo que mandou fazer . Se naão foi faz de conta , é como na promoção turística , isto está cheio no carnaval e deve-se ao fofo e á mudança do logo da CMF , se não não vinha cá ninguém , viva o Fofo e a sua fiel serva Raquel
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