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sexta-feira, 13 de maio de 2016

Turismo e urbanismo em ruínas






AO SR. PRESIDENTE MAYOR:
A CÂMARA NÃO PRECISA DE RECEITAS?


O Leitor que veja estes quadros. Não acha que os milhares de turistas que descem semanalmente pela Torrinha, Levada, Caminho do Comboio, Caminho do Monte, Vale Formoso e Santa Luzia, para apreciarem algo que nunca viram em lado nenhum, devem contribuir com qualquer coisinha, quanto mais não seja para custear a manutenção das ruínas? Ou a Câmara do nosso Mayor está rica?





Bem sei que hoje é dia festivo, com sessão protocolar de abertura da Feira do Livro, mais uns momentos para o nosso Mayor se fazer aos 'bonecos' pensando na TV, nos jornais e no álbum de recordações. Mas nós temos os nossos prazos, a concorrência é impiedosa e precisamos de visitas no blogue (como denunciam alguns) para conseguirmos o difícil ganha-pão do dia-a-dia.
É isto: numa altura em que o Presidente Mayor, mais o chefe socialista emigrado em Lisboa, as eurodeputadas e alguns outros especialistas da Oposição mandam 'postas de pescada' sobre turismo para fazer guerra às 'postas de pescada' do governo sobre o sector, por que não se mexe a Câmara do Mayor a retirar dividendos da actividade?
Numa altura em que a Madeira tem patrimónios mundiais a potes, até com mais alguns na forja, desde a Laurissilva às levadas, poios, aterros e melro preto, por que será que a edilidade não aproveita as ruínas dos subúrbios, à semelhança do aproveitamento nas zonas de terror do centro e da ribeirinha do Funchal, para criar um roteiro com taxa a cobrar aos turistas que enxameiam os íngremes caminhos do Livramento para baixo? Os carros de cesto já não descem até ao Pombal, mas os 'bifes' vêm a toda a hora aos montes, a butes, de cabeça a baixo.
Aquilo é pôr uma portagem ao alto das ladeiras e quem quiser ver as belezas fossilizadas das nossa ruínas, pimba, 5 ou 10 euros de bilhete. A receita daria para o Mayor prescindir das verbas de mais zonas com parquímetros para as dar às motas.
Deixamos apenas uns exemplos, documentados com fotografias. Quando o Mayor acabar os 'bonecos' na Feira do Livro e outros compromissos afins, pegue na lambreta e, para comprovar com os seus próprios olhos... saia da cidade!

Nota 1 - Convinha levar o das 4 Fontes consigo, porque ele certamente irá reclamar uma quota parte das receitas, à conta das ruínas que estão a cargo da Diocese.
Nota 2 - Quando recebemos a encomenda com as fotos, tomámo-la por um despacho do nosso K na Síria, mas depois vimos as buganvílias e percebemos tudo.













15 comentários:

Anónimo disse...

Muito bem apresentado.

O melhor exemplo da colaboração da Câmara Municipal cafofiana com os funchalenses.

Bem aja pelo exemplo.

Anónimo disse...

Ó Calisto, então vai falar de zonas que ficam acima da cota 40?????? O senhor presidente da Câmara conhece bem a zona compreendida entre a Rua da Ponta da Cruz e o Largo da Barreirinha. Tudo o que fique acima disso é para esquecer...

Anónimo disse...

esse edifício verde deveria ser transformado num Hotel

Anónimo disse...

Mas esses edifícios são camarários? Partindo do princípio que não, compete à Câmara recuperá-los?

Anónimo disse...

esses edifícios já fazem parte dos roteiros turísticos da cidade,.... mas como devem saber isso são privados e a câmara não tem dinheiro para comprar.

José Rogério disse...

São edifícios privados cuja a recuperação não compete à Câmara Municipal do Funchal. Contudo, a Câmara Municipal do Funchal tem lançado um programa de recuperação e que já muitos aderiram. Notificou também os donos dos prédios ao abandono e estes vão pagar muito mais IMI, caso não recuperem ou vendam a quem poderá recuperar.

Critica-se por criticar. Ao menos que se dê algum fundamento às críticas e não se recorra a demagogismos baratos, que visam apenas criar ruído, com visto a algo maior.

Anónimo disse...

A cmf, quer e gastar dinheiro em publicidade, diario, carros, e autocarro, para orçamento participativo, publicidade e mais cara que as propostas do povo

Anónimo disse...

Se a Câmara delapida dinheiro em publicidade no diário do Blandy e age como uma agência de comunicação, para mascarar a sua inércia e incompetência de forma a que tenha uma imprensa dócil com que viaja à Namíbia e arredores, porque raio não hão-de outros criticar as balelas do Cafofo e companhia, sem qualquer gasto para o erário???

Luís Calisto disse...

Ao Sr. "José Rogério"

Obrigado pelas sábias explicações. Mas há um aspecto que fico sem perceber. Admitindo que eu, embora desgostando o Sr. "Rogério", me ache no direito de criticar e de me dirigir a alguém reclamando contra aquele vergonhoso cenário de uma cidade que dizem ser a melhor para viver, nesse caso a quem me hei-de dirigir? Ao Sanas? Ao Tanas? Posso fazê-lo, mas o Mayor irá protestar, por ser ultrapassado.
Mais uma coisa: em que circunstâncias então é que podemos incomodar o sua excelência dos Paços do Funchal? Quando a má gestão municipal for na Calheta?

Anónimo disse...

Já toda a gente percebeu que o sr. cafôfo é um sorridente bluff! Só não vê os seus lambe botas. Ainda bem que 2017 é já ao virar da esquina, para que os eleitores possam sair desta deprimente gestão cacafoniana!

Anónimo disse...

Expropriar a favor da autarquia quem não recupera os imóveis, ou não responde ás notificações da autarquia. Excepto quem tem insuficiência económica comprovada.

Anónimo disse...

recordam-se daqueles anúncios no DN ( pagos a peso de ouro ) que a camara ia mandar vistoriar ao imoveis degradados e penalizar os donos no IMI.
foi obtido um resultado bom ..... para o DN

Anónimo disse...

Essa zona o mayor não conhece, fica fora do umbigo dele!!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Porque é que não contratam o grandecíssimo museólogo e lhe encomendam um projecto de Ruínas ao Luar? Mas há que pagar bem, como ele gosta. De resto, trabalhar para a Câmara é coisa a que ele já estava habituado...

Anónimo disse...

Este blog está a fazer o caminho para o candidato do PSD Bruno Pereira. Alinhado com as declarações deste em reunião de câmara.