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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Vão multar todos os prevaricadores ou a 'tal loja' continua intocável?



FISCALIZAÇÃO AO MERCADO 
EM ESTILO 'CASAL VENTOSO'


Ante o perigo de levaram com alguma saraivada de maracujás ou tomate inglês, os fiscais do Cafôfo foram protegidos por polícia e GNR. 

Causou aparato a entrada de rompante, esta manhã, de fiscais, polícias, GNR's, e ainda não sabemos se algum batalhão do Comando Militar da Madeira, pelo Mercado dos Lavradores dentro. 
Da nossa parte, chegámos a julgar que as forças em questão tinham combinado uma caldeirada de convívio entre os seus elementos, ao almoço, e então resolveram fazer uma borga nas compras. 
Não, nunca nos passou pela cabeça que, para ver se os barraqueiros passam o trapo aos fregueses, fosse preciso tanta ostentação de força paramilitar.
Que perigos havia ali, com os comerciantes do Mercado singelamente armados de cenouras, nabos, umas sacas de semilha e umas couves? Quando muito, algum agente da polícia podia apanhar com um pêro na testa ou, vá lá, podia cair uma saraivada de tomates e cebolas sobre a quadrilha, salvo seja, de fiscais enviados na missão.
Não era preciso uma operação ao estilo das rusgas que eram feitas aos assassinos, traficantes e sequestradores aninhados nos covis do Casal Ventoso, há uns anos. Que diabo!
O assunto, premente, de facto, resolvia-se ao nível de uma conversazinha firme com os potenciais burladores de estrangeiros e não apenas.

Mas o problema não está só aqui no aparato desnecessário. O nosso K-Pimpinela tem uma coisa fixe para vos contar a este propósito, Leitores. Ou, mais propriamente, ele traz aqui uma questão de que seria interessante conhecer a resposta. 
Sem mais delongas, a palavra ao nosso Kapa.



Vem isto a propósito, da acção de fiscalização hoje em curso naquele mercado, com a divisão de fiscalização, GNR e PSP em articulação com a autarquia.
Queria chamar à atenção duma das lojas intocáveis daquele mercado, que se designa por "Botânica 17, Florista Unipessoal Lda." que vende sementes e fertilizantes, cujo domicílio fiscal remete para o 3º andar Stand 64 do Mercado dos Lavradores, mas que no própria listagem da Câmara em que constam os comerciantes do Mercado, aponta como o Stand 50...

E muita gente pergunta: porquê que o Stand que mais "vende" naquele Mercado apenas são cobrados 1100,00 €, enquanto outras barracas nas novas concessões são-lhes cobrados três vezes mais???
E convém relembrar os primórdios deste negócio alojado no Mercado dos Lavradores, que obteve fundos comunitários através do Projecto Nesos II, por sua vez integrado no Programa Interreg III-B, cujo promotor foi a filantrópica Associação - Santana, Cidade Solidária, cuja finalidade era vender produtos regionais da Macaronésia, chamando-se Loja da Macaronésia, tendo havido a replicação destas lojas, igualmente em São Miguel e até em Cabo Verde.
A pergunta impõe-se: o que de tão especial tem no Mercado esta loja? A fiscalização incidirá, para ver se este Stand mantém-se fiel aos propósitos que estiveram na sua fundação (vendendo produtos da Macaronésia), e que mereceu o apoio maciço de fundos comunitários até para comprar torneira-misturadora, talheres e televisor? A renda que a CMF cobra a este negócio, tem ainda cariz solidário?

 K-Pimpinela

11 comentários:

Anónimo disse...

Estas questões merecem resposta, seja da Associação Santana, Cidade Solidária, seja da Botânica 17, Florista Unipessoal, Lda, seja da Câmara Municipal do Funchal, seja do IDE (enquanto organismo gestor do Programa Interreg III-B), seja do Ministério Público, ou em última análise da União Europeia, seja de quem for, alguém deve dar uma explicação.

Anónimo disse...

Gostaria de saber o porquê da perseguição da Sopeira que se diz directora do mercado aos comerciantes hortofurticolas do mercado dos lavradores , deveria se preocupar com as esplanadas ilegais no mercado dos lavradores desde a confeitaria até ao mercado das tapas .. super vergonhoso o aparato gerado no mercado dos lavradores no dia de hoje parecia uma rusga no bairro mais problemático do País ! Como sente se derrotada por tudo o que tenta contra os comerciantes vinga se com inspecções e fiscalizações deste género ! Vá lá que em outubro vai para a Frente Mar com o tal cargo prometido !!

Anónimo disse...

Talvez a polícia fosse mesmo necessário, até porque na última intervenção (há pouco mais de duas semanas) da IRAE no mercado dos lavradores, os técnicos foram recebidos com hostilidade enquanto faziam o seu trabalho. Mais se informa que os "inofensivos" vendedores deste Mercado Municipal fazem questão de se acompanhar com facas alegando que precisam dela para cortar as frutas, no entanto hoje e na presença de autoridades de segurança lá se desenrascaram com colheres de plástico para servir os turistas com as habituais cascas de maracujás recicladas(as cascas duras dos frutos são atiradas ao lixo pelos turistas e depois o vendedor trata de retira-las do recipiente de lixo dá-lhes um ou dois sopros para retirar aquela sujidade mais evidente e adiciona polpa de maracujá enlatada misturada com adoçantes e aromatizantes).
Este comportamento muito pouco ético e higiénico conjugado com as técnicas de venda fraudulentas orientadas ao turismo(alvo fácil) têm vindo a prejudicar os restantes concessários que trabalham honestamente e a imagem da Madeira como destino turístico de elevada qualidade. Recomendo também uma leitura mais atenta aos comentários e criticas deixadas pelos visitantes daquele espaço no TripAdvisor e Facebook.

Anónimo disse...

Imagino-me turista de cruzeiro desembarcado no molhe da pontinha por breves horas. É-me indicado "ponto de interesse a visitar" mercado dos Lavradores. Confrontado por tamanho aparato policial / militar, fugia "a sete pés", ribeira abaixo ... mergulhava no Cais 8 apavorado até ao paquete...

Anónimo disse...

o comentador das 2100 horas è MENTIROSO e qualquer técnico da IRAE dirá que nunca foi tratado com menos respeito pelos comerciantes do mercado ., curiosamente na ação referida pelo comentador ( ou pela diretora ) um dos estabelecimentos atuados foi aquele que ela fez o projeto , o que a deixou muito chateada.
Esta fiscalização foi a pedido porque é preciso correr com os comerciantes para poder instalar as tais barraquinhas de petiscos .
O problema é que embora os agentes da PSP dessem ar de ser funcionários da camara de tal forma faziam aquilo que a diretora mandava , os da IRAE desautorizaram repetidamente a gaja porque os comerciantes cumpriam a lei.
Já agora convinha fazer um levantamento das queixas , será que as mesmas se referem só ao ano de 2015 ?????

Anónimo disse...

Por falar em Sopeira do Mercado dos Lavradores esse tal frustada da vida não foi a tal que fez o projecto Pa uma das lojas hortofruticulas que foi multada pelas actividades económicas ? Não é a mesma sopeira que no Natal cobrou 80€ por cada Mãe Natal a comerciantes do mercado quando as mesmas foram pagas Pela Isabel Borges .. Não será a mesma Sopeira que agora meteu um Funcionário da Frente Mar no mercado ?
O Gil Canha é que era mau , estes é que são bons !!

Anónimo disse...

ao comentador das 22:34 lamento que tenhas apanhado multa por enganares os clientes. E espero que na próxima visita do IRAE ou da DRE tenhas tudo em ordem.

PS: não demora muito ;)

Anónimo disse...

Estão a dar uma de ASAE?

Anónimo disse...

Afinal segundo o comentador ou diretora das 0036 , vão existir mais fiscalizações , e pela ameaça parece que direcionadas para quem ele/a não gosta.
a minha duvida é como é que órgãos de Policia e inspetivos se prestam a atuar como " funcionários " para não utilizar outro termo , de um qualquer individuo que quer perseguir alguém.
Excelente exemplo que o Executivo Municipal está a dar do que deve ser democracia á moda da Venezuela , esperemos que as autoridades do Ministério Publico e do G R ponham cobro a este abuso.

Anónimo disse...

Quem não deve, não teme.
Se estão a praticar actividades fraudulentas será feita justiça em prol da Madeira

Anónimo disse...

atividades fraudulentas pratica a diretora do mercado com uns estabelecimentos que não pagam taxas " pelo menos á camara " para ter esplanadas