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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017




Uma questão! 




Caro amigo Luís Calisto

Sei que você foi um valoroso futebolista do Clube Sport Marítimo, e como antiga glória e entendido na modalidade, queria fazer-lhe uma pergunta um pouco técnica, mas penso que me poderá satisfazer a minha curiosidade: - Quem projecta e desenha um estádio de futebol, é um engenheiro, um presidente do clube ou um arquitecto?
Sabe, é que vi ontem uma reportagem no Diário de Notícias da CMF, onde se lia que o “Estádio do Marítimo” estará entre os 30 candidatos aos melhores estádios do Mundo. A longa reportagem consome duas páginas do referido “boletim municipal”, onde Carlos Pereira fala longamente do projecto como se fosse ele o autor da peça arquitectónica. Mas, o mais curioso foi ver o Eng. Jorge Agrela afirmar que “a ideia foi juntar o espectador ao espectáculo”, dando a entender que também ele andou a arquitectar a referida obra.
Contudo, no meio das páginas, meio escondido num pequeno círculo desbotado, lá aparecia o nome do Arquitecto Pedro Araújo, como o autor do projecto arquitectónico do novo Estádio do Marítimo. 
Isto faz lembrar uma célebre exposição do artista plástico Robert Motherwell, no MOMA de New York, em que as revistas falaram até à exaustão do curador da exposição, das personalidades que a visitaram, do social e do seu impacto no Village, e nem uma palavra sobre o artista, que ficou esquecido lá para um canto, como se fosse um pequeno fantoche abandonado.
Também ouvi uma versão menos desportiva, em que pronunciar o nome do Arq. Pedro Araújo nestes meios era igual que evocar o nome de Lúcifer. Pois o homem andou anos e anos desesperado e a barafustar, com a factura do seu legítimo trabalho pregada no tecto, e com as finanças atrás dele para lhe cobrar o IVA, de um dinheiro que não tinha recebido do clube.
Mas, raios, sr. Calisto! Isto não é justificação para apagarem completamente o nome do Arquitecto, como fazia Estaline, nas célebres fotos com os seus rivais bolcheviques! Não acha?!

Gil Canha 

25 comentários:

Anónimo disse...

Olhe Sr Canha, e o senhor não apagou também algumas obras familiares de duvidosa aprovação municipal? Apenas uma pergunta

Anónimo disse...

Nada de novo nem estranho.é. Tudo o que mais temos agora neste desgoverno. Tudo ao bom estilo engomadinho.esta.se a recuperar medidas, trabalhos do passado da.se uma rotulagem ,alguns retoques e apresent.se como grandes iniciativas. As outras a originais renovadinhas e bem de ver pelas ultimas: taxas na montanha, subsídios para viagens, turmas para os bons, etc.

Anónimo disse...

Vai começar a roleta de comentários cafofianos e o estádio do nosso glorioso e seu arquitecto para o rol dos esquecidos.

Anónimo disse...

Uma vergonha da Madeira do Pêpedeas. Tiraram o Estádio dos Barreiros que era dos nacionalistas para darem ao marítimo.

IMMAM disse...

Concordo em absoluto com o que foi dito pelo Sr. Gil Canha! Está na altura de se fazer justiça ao excelente trabalho do Sr. Arquitecto Pedro Araújo! IAM

Anónimo disse...

O Campo dos Barreiros foi construído com muito sacrifício pelos nacionalistas alvinegros e posteriormente para se limpar dos apupos, o Alberto João deu o campo ao CSM ilegalmente, quando devia ser da região. Tenho dito!

Anónimo disse...

Grandes problemas teve o Arq. Pedro Araújo.
Teve que liquidar IVA por ter emitido faturas, sem nunca ter recebido. Este comportamento indecente da direcção do Marítimo foi responsável pelo encerramento do gabinete de arquitetura.
O arquiteto teve que ir para Lisboa para refazer a sua vida. E era um fervoroso adepto maritimista. Imagine-se se não o fosse.

Anónimo disse...

O Campo dos Barreiros foi construído por nacionalistas com um empréstimo nunca pago, na primeira metade do século passado. Foi deles nem dez anos. O tribunal arrestou o terreno para pagar tal empréstimo. A Junta Geral é que construiu o Estádio dos Barreiros, nos terrenos do campo anterior.
Ultrapassado o seu tempo de vida útil, foi demolido. Já nada resta do Estádio dos Barreiros. No seu lugar o glorioso construiu o Estádio do Marítimo. E quem o criou foi o Arquitecto Pedro Araújo que teve que lutar contra outros projectos, defendidos até por alguns da direcção do Marítimo, que agora incham o peito com este Estádio mas que na altura queriam lá fazer um estádio com a tipologia do dos serranos na Choupana (AFA) com mais 10 metros de altura de bancadas, só aos lados.

Anónimo disse...

Acho piada no Canha. Era amigo do Carlos Pereira. Bastou ele subir de estatuto para deixar de ser visto com bons olhos. A inveja é uma confissão de inferioridade! O "fantoche abandonado" da Câmara só sabe criticar quem tem mais Poder. Haja paciência para tanto ressabiamento numa pessoa só.

Anónimo disse...

O sr Gil Canha que se auto-intitula como mentiroso ( lá deverá ter as suas razões), acha-se o dono da verdade e paradeiro querer dar a moral a todo o mundo.
Na minha terra costuma-se dizer "que tudo o que é demais não presta", porque ao fim e ao cabo parece que o sr Canha quer ser o novo D. Sabastiao...
Já gostei e apoiei de determinadas declarações públicas suas, mas isto já começa a ser demais, sempre a mesma tecla, "muita parra e pouca uva".

Anónimo disse...

Desde o início do ano o trabalho do Iglesias passou a ser comentar na Fénix.

Anónimo disse...

Mais uma injustiça desmascarada pelo Gil. Parabéns!

Anónimo disse...

Quem foi o arquitecto do estádio do Juncos em São Vicente? Os balneários são um espectáculo só comparado com aqueles que existem em África.

Raghnar disse...

Não estando de acordo com a doação de património público a entidades privadas, mesmo de utilidade pública, há um "pequeno pormenor" que alguns esquecem de forma conveniente:

"Pouco demorou até que o acumular os problemas financeiros por parte do Clube Desportivo Nacional viessem à tona. Os custos das obras - por pagar - e as despesas com a manutenção e gestão do espaço não encontraram cobertura, não tendo sido possível reunir esforços a partir de qualquer grupo de sócios e simpatizantes daquele clube, no sentido de salvar o respectivo património.

Assim, apenas três anos depois da conclusão das obras, Diogo Freitas, gerente comercial e consorte e António Pereira Camacho, construtor civil e consorte, empreiteiros, em consequência do não pagamento de dívidas, arremataram judicialmente no dia 4 de Março de 1933, o prédio denominado Stadium dos Barreiros ou Campo dos Barreiros, perante o Tribunal Judicial do Funchal com autos de execução requeridos contra o Clube Desportivo Nacional, distribuídos ao então Escrivão do quarto ofício, António Fernandes Camacho, tendo ficado proprietários plenos do prédio que se compunha de cerca de dezoito mil metros quadrados(18.000 m²), descritos pelos números 27.319, 75.320 e 27.321 do Livro B (matriz predial, artigo 37).[4]

Termina aí, logo em 1933, ou seja dez anos após ter tomado posse do terreno, a curta relação do Clube Desportivo Nacional com o Campo dos Barreiros."

https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1dio_dos_Barreiros

Da construção do Campo dos Barreiros à doação do Estádio dos Barreiros ao CSM, muita água correu por baixo da ponte. Nem sempre a favor da memória selectiva de alguns...

Anónimo disse...

Parece que os cafofiano andam com muita azia e frustação e mal o sr. Canha escreve alguma coisa saltam em cima como zombies. O sr. Iglésias e restante camarilha ainda vão ter que engolir muito fel e ácido.

Anónimo disse...

O sr. iglesias mais o seu bando não param, parecem lagartixas dentro de um balde!

Anónimo disse...

O campo dos Barreiros saiu do pessoal do Nacional e devia ir parar ao Estado/região, nunca para o marítimo!

Anónimo disse...

Começo a ficar com a impressão que o Gil Canha, pela quantidade de artigos publicados, quer impingir votos aos leitores do Fenix. Não sei se essa estratégia irá funcionar a seu favor ou contra. Tenho as minhas dúvidas.

Anónimo disse...

Sr. dr. Gil Canha gosto muito das suas mentiras! Até Outubro continue a mentir, porque é a única forma de sabermos algumas verdades, porque a comunicação social na mamadeira está capturada pela "máfia no bom sentido".

Anónimo disse...

Frustrado anda o Canha desde que saiu da Câmara.

Anónimo disse...

Concordo com o anónimo das 17:21 apenas num ponto.
O Gil Canha tem fel para dar e vender.
Não considero que isso seja uma vantagem e sim uma característica de um ressabiado.

Anónimo disse...

Deita ácido e fel em cima do canalhedo, que pena não haver uma bomba contra matarruanos cheios de azia e frustrações.Sr. Arq. Pedro Araújo, estou consigo e solidário. um sócio.

Anónimo disse...

Graças ao sr. Canha que vamos conhecendo umas mentiras desta terra. Força senhor nas suas mentiras...

Anónimo disse...

Prendam a cachorrada, prendam a cachorrada! O Canha está a falar de futebol não da Câmara! - Gritos hoje de manhã nos passos do concelho.

Miguel Teixeira disse...

Porto-Santense

Durante os últimos anos, em especial depois de ter lançado a minha página, Denuncias do Porto Santo, tenho vindo a acompanhar de perto a vida e o dia a dia da nossa terra.
Ao que tenho assistido, preocupa-me, e preocupa sobretudo o caminho que a nossa pequena e amada ilha está a levar;
A inoperância da Camara municipal, que não cumpre os desejos da população, mas sim de grupos económicos que estão a tomar de assalto a nossa terra.
A Ilha continua a mercê de ordens de gabinetes, quer de partidos, quer de empresas e também do Governo no Funchal, sem que a população do Porto Santo seja ouvida ou sequer consultada o que é inadmissível.
A falta de barco que sirva a população da ilha, com partida e chegada a partir do nosso porto.
A falta de ligações aéreas nomeadamente com Lisboa
A falta de um plano para a economia da ilha no Inverno
A destruição da nossa cultura e dos nossos costumes
O abandono da agricultura, das pescas, das indústrias do artesanato etc
Por todas estas razoes ao longo do último ano tenho vindo a criar as condições para tomar a decisão de me candidatar as próximas eleições autárquicas ao cargo de Presidente da Camara Municipal do Porto Santo.
Conto com uma equipe de homens e mulheres, com vontade de dar Voz ao nosso povo de dar Voz ao Porto Santo.
Queremos a equiparação no mínimo, ao estatuto de qualquer ilha das canarias.
As decisões, sobre o futuro da nossa terra tem de ser tomadas por nós Porto-santenses.
A minha candidatura será ganhadora e irá sempre que necessário consultar a população. Por esta razão mal tome posse irei promover uma consulta popular sobre os seguintes temas;
A constituição ou não de uma segunda freguesia;
A necessidade ou não do cargo de representante do governo na nossa terra
A constituição de um senado, que decida e que transmita ao governo da região autónoma da Madeira as nossas decisões.
Nos Açores, a ilha do Corvo com cerca de 400 habitantes, elege diretamente dois deputados
Nos Açores, existe um senado chamado de “conselho da Ilha” que é o órgão que fala e que dá voz ás ilhas, o Porto Santo é a única Ilha do atlântico, pertencente a comunidade europeia que não tem poder de decisão.
É este o grande objetivo da minha candidatura dar voz a uma ilha sem voz

Quem me conhece, eu António Melim, não me deixo corromper, não me vergo e não desisto deste importante direito da minha ilha de decidir o que a nós e só a nós diz respeito.

Farei uma declaração semanal na pagina do Facebook Senado do Porto Santo, pag de apoio a candidatura de Antonio Melim, até ao meu regresso á ilha no próximo mês de Julho, onde irei de imediato contactar diretamente a população.
Pelo Porto Santo
Por Portugal
Entrego os meus préstimos, a minha dedicação e lealdade a Nossa amada terra do Porto Santo.

https://youtu.be/m_30k8Q1uTI