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sábado, 9 de junho de 2012

Cultura, Culturas



PTP SAI PREOCUPADO DA REUNIÃO COM A RTP-M



A nova Direcção tem por missão cortar e talvez fechar


Quintino Costa, José Luís Rocha e José Manuel Coelho exigem tratamento televisivo justo ao PTP.



José Manuel Coelho e outros elementos do Partido Trabalhista invadiram pela segunda vez o Centro Regional da RTP e só abandonaram aquelas intalações com a promessa de uma reunião formal no dia seguinte, terça-feira passada.
A reunião realizou-se efectivamente, mas os dirigentes sob liderança de Coelho não saíram da Levada do Cavalo satisfeitos com o futuro da televisão da Madeira.

Quanto ao motivo da dupla ocupação das instalações pelo Partido dos Trabalhadores, quarta força política na Região, os activos dirigentes ouviram do novo director de conteúdos a confissão da falta de critério da RTP no capítulo da cobertura das acções partidárias.
No entanto, Miguel Cunha deixou a promessa de mandar fazer reportagem pelo menos a três inciativas semanais do PTP.

Condenamos esse critério!

Aqui metemos nós a colherada para condenar - com a compreesão do nosso Amigo Miguel, que já deve ter a cabeça fumegando à conta do 'caldinho' que lhe serviram nesta fase da sua recheada vida profissional - condenamos, pois, essa teoria do nosso Amigo Miguel a favor do 'jornalismo a metro'. Que diacho, trabalhámos juntos tanto tempo e, desta froma, ou Miguel não concordava com as nossas ideias a esse respeito ou concordava e perdeu a velha coragem de as pôr em prática na Levada do Cavalo.

Condenamos, pois, esse tipo de garantia ao PTP ou a qualquer outra força partidária, governo, clube desportivo, igreja, banda de música ou o que quer que seja!
A cobertura é quando há notícia. Ou um partido é criativo e transforma a sua agenda em notícia ou então pura e simplesmente só aparece nos tempos de antena que a lei impõe!
Não venham dizer que isso pode criar desigualdades e assimetrias no alinhamento do telejornal. Quem já demonstrou que esta teoria é a correcta foram alguns partidos, eles próprios interessados em aparecer na antena de maneira que o telespectador aprecie o que fazem e não em aparecer porque sim, como os maçadores que alguns teimam em ser.

Quantas vezes já dissemos aqui que uma 1.343.ª inauguração de sua excelência não é notícia nenhuma! O mesmo com os deputados do PSD a irem a Santana dizer que o Moisés trabalha que se farta. Ou um partido da oposição a pôr na agenda contactos com a população quando quem aparece para ouvir a mensagem são os jornalistas feitos tripé de micro!

Tempo de antena ou notícias?

Vamos ao caso do PTP: tanto pode haver razão para 3 coberturas semanais como para uma ou nenhuma... como pode haver razões para cobertura todos os dias e mesmo duas vezes por dia!
Jornalismo é assim!
Quem diz o PTP diz tudo o mais.

Miguel Cunha disse entender que a RTP dá demasiada cobertura às actividades políticas. Sim, é capaz. Dá demasiada cobertura estilo tempo de antena. Mas dá quase um zero de cobertura à política vista do ponto de vista jornalístico!

É capaz de alguém objectar: tu também estiveste lá e...

Não queremos maçar ninguém com águas passadas, mas se alguém tiver interesse numa retrospectiva, até podemos esclarecer muitas histórias, algumas relacionadas com umas delirantes gabarolices despejadas pela cidade hoje em dia. De gargalhada! Há memórias que se põem a jeito... E dão uma peça ao nosso género: humorística.
Apitem, se for o caso. Não se acanhem. Com a cara à vista, óbvio.

Importante, a menos que alguns caracteres doentios façam questão de fossar nas letras vencidas, é o futuro da nossa televisão.
O PTP saiu da Levada do Cavalo preocupado e, a nosso ver, com sérios motivos para isso.
Os trabalhistas souberam, à margem da reunião com os chefes da televisão, das audiências com os trabalhadores, um por um, a que Miguel Cunha meteu ombros, como já aqui dissemos (Martim não o queria a falar com a Produção, mas lá o permitiu). E ouviram dizer que a táctica para os conteúdos é... cortar-cortar-cortar.
Bolas! Havia um director de conteúdos. Metem mais um director de conteúdos. E a palavra de ordem é cortar-cortar-cortar... nos conteúdos! Porra, o que a estratégia do sogro Marquitos para a TV-Golfe veio fazer!

Mais dizem os trabalhistas: segundo lhes confiaram, aquilo é cortar-cortar-cortar... e, se calhar, fechar-fechar-fechar.

Não será tão fácil assim. Esta Direcção da Levada do Cavalo é um mistério. Aquilo está pior do que nunca!
Mas... fechar?!
Não o conseguirão, palavra!



2 comentários:

Anónimo disse...

De facto um azar nunca vem só! Como se não bastasse ao Miguel Cunha ter um director daqueles, ainda por cima o Calisto tem-lhe uma amizade de estimação. Livra que é sina!

Luís Calisto disse...

Devo estar a escrever chinês, porque não me faço entender por toda a gente.
Mas tenho a certeza de que o Miguel Cunha me está a perceber palavra a palavra, vírgula a vírgula.

O sr. anónimo podia ajudar, explicando o que o leva a tal conclusão.
Com o rosto descoberto.

Luís Calisto