MENOS UM POUCO DE TEIMOSIA E CHEGÁVAMOS LÁ
Portugal jogou encolhido, entregou deliberadamente as rédeas aos germânicos, mas, ainda assim, merecia um resultado diferente
Não é que Hélder Postiga falhasse clamorosamente a sua missão de ponta-de-lança, longe disso. Esteve muito melhor do que Hugo Almeida da Turquia. Só que foi insuficiente.
Assim como foi insuficiente o tempo que deram ao jovem Nelson Oliveira em campo. E foi insuficiente o tempo em que a Selecção contou com o jovem avançado.

Trocando por miúdos: obviamente que Nelson Oliveira devia ter jogado muito mais tempo. Não restam dúvidas de que, embora Portugal sofresse o golo pouco depois da sua entrada, foi na parte final do jogo, com ele a dar sequência aos ataques, que o nosso 'onze' encostou os arrogantes alemães às cordas. Cheirou a humilhação o massacre infligido aos alemães, nas garras dos nossos rapazes.
Nelson Oliveira inventou uma jogada que acabou numa perdida trágica de Varela. Ronaldo também inventou solução para o empate, mas a receita concluiu com um desperdício dramático de Nani.
Como se temia, repetiu-se a história... "e no fim ganham os alemães".
Faltam dois jogos.
Começamos a acreditar.
Mas convém a defesa não deixar saltar os avançados contrários à vontade, como fizeram neste jogo com Mario Gomez.
E, já agora, que os postes não nos 'roubem' golaços como aquele que cabia a Pepe, no primeiro tempo... E que as arbitragens não nos prejudiquem, como nesta estreia, um pouco, em momentos decisivos e em zonas nevrálgicas do campo.
O público português protestou, José Mourinho incluído.
Francamente, esta partida levantou-nos um pouco o moral
Pois, uma vitória moral.
Paciência.

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