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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Eleições no PPD-M



 
GUERRA GANHA MAIS RUÍDO NO LARANJAL
 
 



Na ausência do chefe, Miguel Mendonça faz de Jardim, mas não fica sem resposta de Albuquerque

 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perante as críticas tecidas por Miguel Albuquerque ao adversário Jardim, por ocasião da apresentação de candidatos e da moção "Tempo de Mudança", na tarde desta terça-feira, no Orquídea, coube a Miguel Mendonça convocar a comunicação social para fazer a defesa do chefe.
Há pouco, Mendonça deu conferência de imprensa na sede partidária, paredes-meias com o hotel onde ontem falou Albuquerque.
Essencialmente, o presidente do parlamento, considerado nos meios políticos como joguete de Jaime Ramos na condução dos debates, tratou de retribuir a Miguel Albuquerque as acusações de agressividade normalmente dirigidas a Jardim. Assim, atribuiu tal "agressividade" à "insegurança" e à "impreparação" do candidato desafiante para debater projectos com argumentos.
 
Para Miguel Mendonça, as divergências actuais constantes da corrida interna a dois deveriam ser tratadas dentro do partido, por exemplo em Conselho Regional.
Reconhecendo que Jardim também não está imune às acusações de agressividade, porque o clima é propício à crispação, Miguel Mendonça manifestou a esperança de que, passado o processo de eleição para presidente do partido, a culminar a 2 de Novembro, a unidade regresse à Rua dos Netos.
 
Julgamos que Mendonça se refere apenas à unidade dos apoiantes de Jardim, já que, se a situação jardinista vencesse, os adversários não estariam mais na Rua dos Netos para participarem nessa unidade, banidos que seriam do partido pela "blindagem" com que o chefe ameaça rodear o PPD.


Albuquerque rápido na resposta ao santanense "de fim-de-semana"


Miguel Albuquerque não perdeu tempo na resposta. Num procedimento novo, a sua candidatura reagiu acto contínuo às declarações que em nome de Jardim, ausente da Madeira, fez esta tarde Miguel Mendonça, "representante de fim-de-semana" dos social-democratas de Santana - conforme a ironia dos miguelistas.
O comunicado "municipal" acusa cirurgicamente a candidatura adversária de continuar a "colocar o PSD à defesa", agarrado à fatalidade da "não solução", enquanto "vai assistindo com passividade à degradação da situação económica e social das pessoas, das famílias e das empresas".
 
Quanto "à insegurança e impreparação" que Mendonça lhe aponta, o challenger de Jardim devolve também a teoria: "É justamente por impreparação que esta liderança se revela incapaz de apresentar uma estratégia política de combate à crise."
Mais: "É também por insegurança que esta liderança [de Jardim] tem medo de ouvir o povo em eleições livres e quer blindar, no futuro, os estatutos do partido."
 
Finalmente, na questão "agressividade", Albuquerque propõe no seu comunicado a Miguel Mendonça que leia a moção de chefe Jardim, bem como "o que é debitado diariamente num jornal desta Região".




1 comentário:

Anónimo disse...

Mau!! O Albuquerque que se aguente se não daqui a nada está a responder a baixaria com baixaria, a arroto com arroto. Deixem lá a rainha de inglaterra, ser o que sempre foi: o capacho médico do regime.