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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Madeira ao Vivo



O MAR VOLTOU A FAZER ESTRAGOS NAS OBRAS





O Atlântico voltou a dizer que não gosta das obras, que o regedor da freguesia da Madeira teima em fazer na Baía do Funchal. É a segunda vez que a ondulação de sudoeste provoca sérios danos na aloucada intervenção, iniciada a 11 de Setembro.
Para que não restem dúvidas da capacidade do mar para desfazer os pontões e o aterro a leste da foz da Ribeira de João Gomes, agradeço a comparação das imagens captadas a 17 (fotos 09 e 10) e 21 de Outubro (fotos 07 e 08), com as fotografias feitas esta manhã (fotos 01 a 06).
Indiferentes aos ensinamentos da Natureza neste início de Outono, os senhores das máquinas nem pararam para pensar. Já estão a preparar o litoral para um novo rombo, possivelmente quando a ondulação alterosa de sul ou sudeste aparecer por aí.
As destruições ocorridas e as que provavelmente voltarão a acontecer (o mar não está velho!) determinarão que o custo das obras ultrapasse os valores da adjudicação. Surgirão, então, os bem alimentados advogados do regime a incriminar o Atlântico e a justificar o pagamento de obras a mais.
E como esta gente tem uma enorme capacidade de esgravatar dinheiro na Europa para pagar betão e destruição da paisagem, as obras, iniciadas há mais dum mês e destruídas parcialmente duas vezes, vão ser candidatadas ao QREN 2007 – 2013 (Quadro de Referência Estratégico Nacional).
Como escrevi numa nota, que divulguei a 11 de Outubro, estas obras foram adjudicadas ao abrigo da Lei de Meios, mas, ao que parece também irão beneficiar de verbas do QREN 2007-2013, a acreditar no teor do documento que pode ser lido neste link: http://www.povt.qren.pt/tempfiles/Convite_POVT_eIV_%20RAM_final_28_set_12.pdf .
O dinheiro da Lei de Meios e do QREN 2007-2013 deverá ser oferecido à Madeira para financiar obras, que verdadeiramente minimizem os riscos e contribuam para o reordenamento do território.
O dinheiro da Lei de Meios e do QREN 2007-2013 não pode ser usado em obras de utilidade duvidosa e para satisfazer o ego do autointitulado único importante (UI) da Madeira.
Saudações ecológicas,
Raimundo Quintal
 








 

1 comentário:

Rix disse...

Que pena o mar não ter feito mais estrago,para os raimundinhos e os escribas meia-tigela darem alegria à pena.