MANUEL ANTÓNIO E JAIME
À MESA DA MARISQUEIRA
Não vimos o encontro, mas a nossa fonte garante que aconteceu
A primeira diligência de Jaime Ramos como candidato oficial à liderança do PSD foi sentar-se à mesa do 'Barqueiro' com outro candidato, Manuel António Correia. Não vimos, mas a nossa fonte assegura que viu.
Quinta-feira, chegaram ambos no mesmo carro ao Centro Mar e dentro em pouco devoravam a mariscada da ordem. Mas o prato principal era outro, certamente: eleições internas no PSD-M.
A nossa fonte avança com uma conclusão que pode ser precipitada, mas que não podemos ignorar: ambos terão afloraram a hipótese da fusão de ambas as candidaturas no projecto preconizado por Jaime Ramos, um presidente do partido, um presidente do governo.
Outras áreas do Laranjal não acreditam. Manuel António Correia não tem escondido que nas suas congeminações para formar equipa não cabe Jaime Ramos. E nesta altura da corrida nem o próprio Jardim o faria inverter a sua disposição.
Não deixa porém de levantar curiosidade aquele encontro, ocorrido mal Jaime entregou a candidatura na Rua dos Netos.
Cuidado com a obesidade
Pegando agora nas últimas diligências dos Delfins numa perspectiva bem humorada, endereçamos ao secretário do Ambiente um conselho desses que estão muito em moda contra os excessos à mesa. Não se trata sequer de imagem, trata-se do cabedal.
Exagerar na mariscada e em outros pratos de consistência perigosa não é muito aconselhável, segundo os nutricionistas.
Ora, almoçar duas vezes por dia, como aconteceu ainda ontem com Manuel António, é coisa a evitar. O candidato esteve em Santo António a conviver com militantes, como dizemos na peça anterior, e não acreditamos que deixasse incólumes aqueles espetos de carne da boa, devidamente acompanhados pelo tinto. Mas... não é que o homem, já satisfeito de estômago, saltou da Ribeira de Santo António para o carro e se meteu pela via rápida com o fim de atacar um atum salpresado em Água de Pena - almoço organizado por quem mais tem obrigação de perceber de peixe, o director regional das Pescas?
O cozinheiro foi outro e alguns dos muitos convivas interrogavam-se: Arnaldo de Barros estava ali por perceber mesmo de atum salpresado com batatas cozidas, cebola e muita salsa ou tentava disfarçar-se de cozinheiro no papel de espião a soldo do seu amigo Jaime Ramos?
É que além do Delfim Manuel António, também esteve na patuscada, como convidado, um Delfim muito mais antigo, Miguel de Sousa - embora a presença simultânea tenha sido absolutamente casual.
Para concluir, insistimos com os Delfins: na longa campanha eleitoral que ainda falta, usem mais a cabeça do que a barriga. Vejam lá se querem chegar mais mortos do que vivos às overdoses de carne vinha d'alhos da Festa que aí vem. As eleições são a 19. Mas e se há segunda volta entre as oitavas e o fogo de 31?
2 comentários:
Como dizia o outro, E esta hein?
Tudo feito.
Este é o candidato mais ligado e submisso ao regime.
Nao deu para ver estes anos todos?
Agora está armado em puro?
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