O calote regional anda hoje outra vez nas bocas do mundo. O i começou esta manhã e o DN lisboeta pegou
Dívida da Madeira: núcleo duro de
Jardim não quer juiz Carlos Alexandre no processo
Dirigentes do PND querem Carlos Alexandre à frente da fase de instrução do
processo sobre a dívida oculta da Madeira. Ex-governantes de Alberto João
Jardim recusam ver o caso julgado fora da ilha.
O caso remonta a 2011 e
conta com cinco arguidos, entre os quais Ventura Garcês, secretário do Plano e
Finanças de Alberto João Jardim, e Luís Santos Costa, ex-secretário-regional do
Equipamento Social. Foi arquivado em outubro de 2014, já que o Departamento
Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) considerou não ter indícios
suficientes para acusar os responsáveis pelo orçamentos regionais da Madeira
entre 2003 e 2010, período em que terão sido ocultadas as verdadeiras contas do
Executivo de Jardim.
Das suspeitas de
prevaricação, violação das regras de execução orçamental e falsificação, o
DCIAP não deduziu qualquer acusação. Mas os dirigentes regionais do PND,
Baltazar Aguiar, Gil Canha e Hélder Spínola, pediram a abertura de instrução do
processo, para garantir que o caso vai a julgamento. Porém, conta hoje o jornal
i, o núcleo de dirigentes próximos de Alberto João Jardim estará a tentar
afastar o juiz Carlos Alexandre da fase de instrução, com o argumento de que
quem deve decidir se há ou não fundamento para levar o caso a tribunal é um
juiz da Madeira e não um juiz do Tribunal de Instrução Criminal.
Segundo o i, Carlos
Alexandre já disse ser competente para liderar a fase de instrução do processo,
sendo que a decisão está agora nas mãos do Tribunal da Relação de Lisboa, que
deverá determinar o tribunal competente.
Os dirigentes do PND,
por seu lado, consideram que existem indícios suficientes para deduzir acusação
e pedem ainda a constituição de novos arguidos, entre eles Alberto João Jardim,
que consideram o "verdadeiro autor moral" das contas falsificadas que
deram origem a uma dívida oculta na Madeira no montante de 1,6 milhões de
euros.
Segundo o inquérito
conduzido pela procuradora Auristela Pereira, Santos Costa e Ventura Garcês
foram responsáveis por um conjunto de obras públicas que saberiam poder
"gerar uma situação de instabilidade orçamental", cita o i, tendo
criado a aparência de que o orçamento estaria equilibrado ao sobreavaliar a
receita.
6 comentários:
Viraram o disco, para esquecer o assunto dos gangsters que estão em Évora
O de Évora está bem guardado, outros andam aida à solta ainda com cargos governamentais ou com aspirações de regressar ao poder ou um lugar na direção de empresas públicas. Neste país premeiam-se os corruptos a bem da estabilidade interna partidária e da lealdade politica
Então já não estava acertado imputar as culpas ao bode expiatório de Machico?
Quem não se lembra das declarações de Ventura Garcês a afirmar desconhecer o programa de contabilidade paralela da secretaria do equipamento social?
Também há gangsters na Madeira!!!!
Madeira terra de mafiosos tanto no governo como na alram...investiguem as antigas e actuais proximidades de pessoas duvidosas na alram, tudo fica igual, ilegalidades, concursos viciados, verbas nao controladas e abafadas continuam na alram....
Bandidos gatunos salafrários a canalha do PSD deu cabo da nossa vida e da vida dos nossos filhos por muitas décadas, mas eles amanharam-se bem
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