POLÍTICAS NA EXECUTIVA
E POLÍTICAS NA ECONÓMICA
 |
| Susana Prada |
 |
| Cláudia Monteiro |
 |
| Liliana Rodrigues |
Na sequência do falatório provocado pela viagem a Bruxelas da secretária regional do Ambiente e Recursos Naturais, pusemos o nosso K-TAP no terreno (aéreo) para percebermos como se procedem estas viagens que para muitos são uma maçada e para outros uma parte doce das mordomias políticas e governativas.
O nosso agente pôs-se à coca para 'caçar' políticos nas deslocações de fim-de-semana, parte importante do vaivém entre as ilhotas lusas, Lisboa e a capital da União.
Ontem, o nosso infiltrado (diferente do infilhitrado) apanhou no avião da tarde Bruxelas-Lisboa os seguintes passageiros:
Classe executiva - vários eurodeputados portugueses, incluindo as madeirenses Cláudia Monteiro (PSD) e Liliana Rodrigues (PS); Vasco Cordeiro, presidente do governo regional dos Açores.
Classe Económica: eurodeputado Marinho e Pinto; secretária regional do Ambiente/Madeira, Susana Prada, que em Bruxelas participou na mesma reunião onde esteve o presidente Vasco Cordeiro.
Ainda ontem, avião das 21 h Lisboa-Funchal:
Classe Executiva - Liliana Rodrigues e Cláudia Monteiro.
Classe Económica - Susana Prada.
Chegadas ao aeroporto:
Susana Prada viajou de táxi para o Funchal.
Eurodeputadas - escapuliram-se das vistas do nosso agente a toda a brida, certamente para fazer render o tempo de fim-de-semana, porque na segunda-feira têm avião de volta ao PE.
A propósito, dizemos nós, a secretária regional do Ambiente chegou às 9 desta manhã ao posto de trabalho, segundo o que vasculhámos. À tarde, não há fim-de-semana antecipado, porque será preciso, entre o resto da agenda, entregar galardões para incentivar as boas práticas ambientais na indústria turística.
Senhores Comentadores, não sabemos se nos fizemos entender.
15 comentários:
Bom mesmo é ser eurodeputado. Ou melhor ainda, aerodeputado!
Ganham para aí o triplo dos secretários regionais, trabalham nem metade e nem um terço das chatices têm.
Para além das mordomias, entre muitas outras, viajar em classe executiva.
Mais que os secretários, apenas milhas, nestas viagens semanais e outras para bem longe.
Por acaso, sou a favor que o secretário regional viaje em executiva, por questões de dignidade do cargo. Imagine o constrangimento de uns ou de outros, nesses voos.
Então a secretária Regional que foi representar o Presidente do Governo vai para económica e o Presidente do Governo dos Açores vai em executiva?
E vai a Secretária Regional em económica e as senhoras deputadas em Executiva?
Só não farejaram as saídas do Meio Chefe Hollande. Foi pena
Ao contrário do Parlamento Europeu que publica toda a informação sobre as ajudas de custo e ainda responde às perguntas colocadas pelos cidadãos da união (http://www.europarl.europa.eu/resources/library/media/20140206RES35141/20140206RES35141.pdf) o Governo Regional não disponibiliza de forma sintetizada essa mesma informação.
"Travel expenses
Most European Parliament meetings, such as plenary sessions, committee meetings and political group meetings, take place in Brussels or Strasbourg. MEPs are refunded the actual cost of their travel tickets for attending such meetings upon presentation of receipts, up to a maximum of a business class air fare, a first class rail fare or €0.50 per km for car journeys, plus fixed allowances based on the distance and duration of the journey to cover other costs of travelling (such as motorway tolls, excess baggage charges or reservation fees, for example). MEPs may also be refunded up to €4,243 per year for other travel outside their own Member State undertaken as part of their work, and be reimbursed for up to 24 return journeys within their own Member State. The pre-June 2009 system of a flat-rate travel allowance for journeys to Brussels and Strasbourg has been abolished.
Daily allowance (also called “subsistence allowance”).
Parliament pays a flat-rate allowance of €304 to cover accommodation and related costs for each day that MEPs are present on official business, provided that they sign a register to attest their presence. The allowance covers hotel bills, meals and all other expenses involved. The allowance is reduced by half, if MEPs miss more than half the roll-call votes on days when plenary votes are held, even if they are present. For meetings outside the EU, the allowance is €152 (again subject to signing a register) with hotel bills refunded separately."
Ainda que tenham direito a viagens em primeira classe, as senhoras eurodeputadas deviam pautar-se pela frugalidade e optar pelas passagens em classe económica. Mas quando o dinheiro é de 500 milhões de contribuintes e não de 10 milhões, o seu peso na consciência é, ao que parece, quase nulo.
Ou quererão dar elas trunfos para os alemães nos acusarem de dispendiosos?
Com os nossos melhores cumprimentos,
Alto Comissariado para Independência e Implementação da República Madeira
As deputadas europeias deviam ter vergonha na cara pelo gasto .
Só pensam em first Vergonha.
As dondocas inúteis e incompetentes na 1- classe...
É UMA VERGONHA
Não elegeram estas pérolas todas? Agora paguem. Bem feita!
Sr. Calisto. podem ser louras, morenas, vistosas. Na realidade valem ZERO, resolvem NADA, vivem à custa dos cidadãos. As duas do PE nem sabem como lá chegaram. Não fosse a humilhante quotas das mulheres e andavam a chupar no dedo. A dondoca loura do PSD foi apoiante do Cunha e Silva. estava na prateleira. A coitada da Secretária se tiver juízo regressa o mais rápido possível à UMa. não percebe nada de política nem de governação. ZERO. um pesadelo
Países como Portugal e terriolas como a madeira são grãos de areia. Estas duas pela madeira são fantoches neste esquema da UE. São mais duas que andam ali. E é isso mesmo quando a guita é de 500milhoes who cares..... Fazem de conta que andam ali a tratar de cenas importantes....
Vergonha é a constante mesquinhez de se andar a ver quem anda de económica ou primeira, de carro ou bicicleta, com ou sem mala, se ganha mais ou menos ou mesmo se tem uma camisa lavada. Assim, inevitavelmente vão afugentar que tem um pingo de dignidade e categoria, reduzindo-se quase a zero à probabilidade de alguém com elevados conhecimentos profissionais, vulgo competência, se dispor a participar num processo público de governação, seja em que posto ou nível for. Considerando e admitindo a triste realidade do mercado empregador que vivemos - e que não se alterará substancialmente nos próximos anos, para não dizer no espaço de uma geração - o que vai acontecer, como já acontece, é que essas pessoas vão emigrar ou mais simplesmente migrar, provocando um efeito de deserto de liderança coletiva e diminuição da qualidade geral das instituições. Tudo isto, como se já não bastassem tantos outros factores, apenas e só porque nos transformaram numa sociedade de "olheiros" decorrente da evidente falta de nível, cultura e formação pessoal de grande parte dos governantes. Olhai por exemplo para o Governo Regional: exceção feita ao Dr. Miguel Albuquerque, Susana Prada e Eduardo Jesus, talvez o Jorge Carvalho, o que sobra? Provincianismo e deslumbramento. Podem até saber alguma coisa das suas áreas - não creio muito, talvez a Rubina Leal - mas não estão preparados para serem governantes, são muito localizados, a falta de visão é confrangedora. Como termos expetativa que a população se motive e crie expetativas, que "fervilhe", que sinta esperança e entusiasmo? Acham os discursos destas figuras motivadores, empolgantes, exceção feita aos primeiros? Assim não vai resultar, daqui a seis meses ainda andam a discutir os carros pretos e os telemóveis, os ordenados e as cadeiras se são de pano ou napa, e vão continuar a invejar a belíssima mala da Susana além da sua beleza natural, da qual terão que pedir contas à genética ou a Deus. Entretanto, mantêm-se este cinzentismo empoeirado, bafiento até mais não. Como é que um rapaz tão educado, culto e mundano como o Dr Miguel Albuquerque não vê isto, de tão evidente que é? Obviamente que vê, ele só não esperava é que isto estivesse e fosse tão complicado. Isto não vai lá com a tesoura do Gasparzinho ou a cara de mal com o mundo do Manuel Brito ou os devaneios sociais da Rubina Leal. Isto vai mais com ideias do Eduardo Jesus e educação, disciplina e bom senso da Susana Prada. Se calhar, mais cedo do que já tinha programado, O Dr Miguel Albuquerque vai ter que aplicar o seu slogan de campanha - Renovação - dentro do seu próprio governo. Vamos ver se já não vai ser pelo final do primeiro trimestre de 2016. Vai uma aposta?
«Assim, inevitavelmente vão afugentar que tem um pingo de dignidade e categoria, reduzindo-se quase a zero à probabilidade de alguém com elevados conhecimentos profissionais, vulgo competência, se dispor a participar num processo público de governação, seja em que posto ou nível for».
Percebo a tese mas não a compro. Vou mais pelo sentido contrário. Por mim, o ordenado dos governantes madeirenses (Governo Regional, Câmaras e deputado) deveria baixar até a um nível suficiente para tornar tais cargos pouco apetecíveis para todo o crápula e oportunista. Ganhando pouco, só abraçaria a causa pública quem tivesse efectivamente gosto de o fazer.
Pouca ocupação...
Anónimo das 14:05, completamente de acordo!
Se acabassem as mordomias da classe política seríamos mais bem governados.
acho que o Cabral foi em primeira classe dar-lhe essa informação. é o que eu penso.
Por acaso vim no mesmo avião que a deputada loura... SÁBADO de manha!!! É melhor por o infilhitrado no terreno!!!!
Enviar um comentário