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sábado, 31 de outubro de 2015

Bruxedo



UNIÃO ANDA COM 'GALO'


A situação está cinzenta. Se há nevoeiro ou vento, o União não joga. E se joga não ganha. Às vezes, um adiamento não é o pior resultado.


O avião que trazia ontem Iker Casillas e demais vedetas do FC Porto, adversários de hoje dos azul-amarelos da Madeira, encontrou más condições atmosféricas lá em cima, deu meia volta e foi depositar os passageiros no Porto Santo, para uma noite bem dormida. Consequência: jogo União-Porto adiado.
Há dias, como (não) se viu, ficámos privados do União-Benfica. O nevoeiro da Choupana, mais intenso do que o fumo das macarronadas do amigo Alfredo, impediu a realização do aguardado desafio.
Já é azar. O Presidente unionista Filipe Silva, que anda com as balizas às costas para a sua equipa jogar e está metido numa guerra de estádios, parecendo ter engatado especialmente com o dos Barreiros, ou não arranja campo com visibilidade para receber os grandes ou acaba tramado pelo boletim meteorológico, ficando a impressão de que São Pedro é maritimista e chama a si as respostas devidas ao Dr. Filipe. Os céus não castigam com pau nem com pedra.
A malta no café já começa na brincadeira (utilizamos a linguagem do Presidente Albuquerque) e vai interrogando: Com quem é que o União não joga esta semana?
De facto, até agora só arraia-miúda consegue vir à Madeira e fazer mesmo os 90 minutos.
Quando se trata dos importantes que dão receita, 'tá quieto. O União ficou pregado a ver as Águias voar para longe do nevoeiro da Choupana. Agora, ficou a ver os Dragões a mudar de rota, para o Porto Santo. Já é Galo!
...E isto para não falar nos tristes resultados desta temporada!

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Opinião



É BOM QUE AS BRINCADEIRAS ACABEM




A brincadeira é própria de todas as idades.
Traduz um estado de espírito.
É brincadeira, apresentar como nossas, iniciativas de outros já antecedentemente lançadas.
É brincadeira, chamar a nós, soluções que antes já estavam tomadas.
É brincadeira, penalizar uns, por defender o Povo da sua terra, e a seguir, chegados os amiguinhos, assumir então a decisão que levara os reivindicantes de antes a suportar uma sanção.
É brincadeira, só resolver tudo o que antes estava travado, por razões pessoais.
Até porque quem confunde questões de Estado com questões pessoais, não é estadista.
É brincadeira, continuar a não se saber ler a conjuntura e preferir a fractura que debilita, à união que faz a força.
É brincadeira, não deixar usar uma infraestrutura antes já comprovadamente utilizada, só para justificar teimosias exibicionistas e irracionais do passado.
É brincadeira, viver no “wishful thinking” como se a realidade fosse aquilo que se deseja, e não a que efectivamente é.
É brincadeira, confundir com TRABALHO, cenas de parlamentarismo desacreditado.
É brincadeira, enfileirar em “desígnios” que não são prioridades, mas mera “opinião publicada”, só para cultivo de climas de “união nacional”, à partida condenados por lhes faltar a indispensável dialética política. E, por outro lado, não se concretizam as infrastruturas necessárias a impedir desertificações do território, ou a estabelecer seu ordenamento nas faixas suburbanas.
É brincadeira, a colagem do colonizado ao colonizador, bem como urdir as políticas de Emprego e de Desenvolvimento através de estratégias meramente assistencialistas.
É brincadeira, acusar Empresários e Administrações anteriores, sem fundamento, para acudir a “cabos eleitorais”.
Como são brincadeiras, as catadupas de anunciações sem correspondência, com os inerentes riscos de descrédito apesar da comunicação social domesticada, que se dizia ser no passado.
E a brincadeira é tanta, que se teme que entre numa espiral sem retorno, estragando tudo o que se erguera ou conquistou, só para imitar o estalinismo na tentativa tonta de apagar a História.


Funchal, 30 de Outubro de 2015

Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim
 

Tráfico de droga


PTP SUBLINHA QUE DESCONHECIA
SUPOSTAS ACTIVIDADES DE BERENGUER 


Brasa à sardinha


DR. RICARDO PREOCUPADO
COM AS LUZINHAS DE NATAL



O deputado PP está tão apreensivo com as lâmpadas da Festa como com antigos casos ligados ao Savoy e ao Hotel CS Madeira, nos tempos em que era vereador no Funchal




Dr. Ricardo Vieira, agarre-se aos calhamaços de Direito, defenda o povo no Parlamento e deixe-se dos carunchos de electricista  





O actual deputado e antigo líder do CDS-PP Ricardo Vieira puxou ontem pela língua do presidente do governo regional ao meter no baralho da discussão parlamentar sobre o Turismo a adjudicação das iluminações de Natal. Miguel Albuquerque chegou a parecer que esperava mesmo um pretexto desses para cair em cima de um esquema desde há muito montado no plano de negócios em apreço: 'Acabaram as brincadeiras e as jogadas de alguns empresários', disse Albuquerque, mais palavra menos palavra, referindo-se obviamente à Luzosfera que Ricardo Vieira 'aparentava' defender.
O programa de iluminações, como se sabe, foi adjudicado àquela empresa, a Luzosfera, sucedânea da famigerada Siram. Mas eis que o o governo mandou o contrato para o caixote do lixo e fez um ajuste directo com outro candidato, a Luxstar, pondo fim às irregularidades processuais detectadas nos procedimentos da primeira empresa.
Ontem, na estreia regional dos debates mensais dentro do Parlamento, Miguel Albuquerque, assim que 'picado', meteu a bala na câmara, assentou a coronha ao ombro, tirou a folga do gatilho, suspendeu a respiração e zás! 'Nestes anos, houve um conjunto de jogadas nos processos porque os empresários achavam que podiam manipular o governo", disparou o presidente sem dó nem piedade, como aliás se impunha. 
Enquanto soprava o fumo do tapa-chamas, o chefe do governo foi avisando: "O que vai acabar são estas brincadeiras, porque as empresas andam a brincar connosco."
Especificando: a Luzosfera titubeou nos preços que apresentou nas propostas, não cumpriu prazos, não apresentou caução, enfim, "andou a brincar com o governo".
Portanto, rua com essa empresa, que as lâmpadas natalícias vão iluminar na mesma e dentro dos parâmetros tradicionais - prometeu Miguel Albuquerque.
Onde é que o Dr. Ricardo Vieira entra nisto? Entra porque, segundo as chamadas de atenção que entopem o 'Fénix' nas últimas horas, o deputado se aliou há tempos a um gabinete de advogados que, pelos sólidos vínculos à nomenclatura laranja anterior, beneficiava de trabalho 'a dar com um pau' oferecido pelas empresas do velho regime e afins. E esse gabinete teria ligações à Luzosfera.
Assim, segundo acusações que não param desde ontem, o Dr. Ricardo não está preocupado com os interesses do povo que devia defender na Assembleia, mas com os do escritório que lhe interessa.
Podem alguns considerar que estas inferências são injustas e especulativas. Mas os espíritos do mal estão aí para atormentar com situações antigas em que o ilustre causídico foi atacado por, na qualidade de vereador da Câmara do Funchal, ter também 'puxado a brasa à sardinha' de clientes seus.
Em 2007, foi o caso da construção de uns anexos do CS Hotel em cima do passeio da Estrada Monumental. Ricardo Vieira, como advogado da empresa em causa, prometeu ficar calado, enquanto vereador, no debate municipal sobre ilegalidades no empreendimento em causa. Mas foram aos montes os apelos ao doutor no sentido de que suspendesse o mandato enquanto a situação estivesse por resolver. Não. Mantinha-se o conflito de interesses. O vereador insistiu em ficar por dentro do assunto. As suspeitas adensaram-se.
Noutra ocasião, em Março de 2009, seguiu para o Conselho Superior da Ordem dos Advogados uma exposição sobre o chamado 'caso Savoy', enviado pelo Conselho de Deontologia da Ordem dos Advogados.
Tratava-se outra vez de um conflito de interesses. Ricardo Vieira continuava na vereação funchalense e ao mesmo tempo era mandatário da sociedade Siet-Savoy, na elaboração do contrato de urbanização da Siet com a própria Câmara da capital. O vereador dos populares participou nas votações municipais, que aliás aprovaram o contrato sem votos contra.
O Conselho Superior da OA ilibou Ricardo Vieira de suspeitas, mas recomendou que o ideal seria o advogado não se confundir com o vereador. Ou seja, Ricardo Vieira devia fugir à responsabilidade de mandatário de empresas em situações jurídicas que metessem a Câmara.
Como as situações se vão sucedendo, seria interessante que o Dr. Ricardo percebesse que as luzes de Natal não vão brilhar mais ou menos em função de expedientes duvidosos, no caso parlamentares, condenados ao fracasso. Nada será acrescentado aos presentes no sapatinho, porque a nomenclatura mudou e precisa desesperadamente de tratar das aparências, porque os primeiros tempos não têm sido famosos. 
Há sempre, Dr. Ricardo, uma imagem que fica, sem necessidade.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015


CIPRESTE DOS PÂNTANOS
Jardim Botânico José do Canto

Cipreste-dos-pântanos (Taxodium distichum) – outono


Nome científico: Taxodium distichum
Nome vulgar: Cipreste-dos-pântanos
Porte: Árvore
Família:
 Cupressaceae
Origem: Planícies costeiras do Golfo do México - Sudeste dos Estados
 Cipreste-dos-pântanos (Taxodium distichum) – outono


 Cipreste-dos-pântanos (Taxodium distichum) – inverno


 Cipreste-dos-pântanos (Taxodium distichum) – inverno

Cipreste-dos-pântanos (Taxodium distichum) - primavera

 Cipreste-dos-pântanos (Taxodium distichum) – verão

Cipreste-dos-pântanos (Taxodium distichum) – verão
  
Jardim Botânico José do Canto
no centro de Ponta Delgada com
ÁRVORES NOTÁVEIS QUE SURPREENDEM TODO O ANO

Texto e fotos: Raimundo Quintal

Comunicado do JPP



Vida Municipal


O KAPTA KAPTOU



A Câmara da Mudança, após meses estar sem controlo de assiduidade tendo até a vereação ido parar a Caracas, enquanto a malta cumpriu o "Fica na Cidade", finalmente avisou no final da tarde de ontem a apenas um minuto antes da hora de saída, de que a gestão electrónica da assiduidade está já operacional. O kapta desconfia que só faltava um acerto na mesma ficha que alimenta o sistema e não o desleixo da quebra dum contrato de assistência.
O kapa que kaptou a informação regozija-se com mais esta enorme notícia que escapou à imprensa regional, pois a assiduidade dos zelosos funcionários que nunca deixou de estar assegurada, ou sequer a gestão autárquica assegurada pelos mesmos, enquanto a mesma vereação se entretém em dar tiros sobre si mesma.
O controle de assiduidade foi retomado antes dos cabos dos semáforos. O Funchal já não será mais o mesmo.

kapta-xoke

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Presidente ensandeceu


IMPEACHMENT, JÁ!



Este Presidente é um indivíduo perigoso. Depois de ter derrubado e enterrado o País num buraco sem fundo, ei-lo a dizer por aí, de sorriso sardónico a irradiar irresponsabilidade, que não se arrepende do que afirmou na desgraçada e lastimável comunicação pela televisão. Nem uma linha! - diz ele, tão arrogante como no congresso para rodagem de carros na Figueira, há uns bons anos.
Um perigo. Não só fez mal a 10 milhões de Portugueses como não mostra o menor arrependimento da façanha!  
Falta pouco para o tipo ir embora de carrinho até Boliqueime. Mas ainda tem tempo para fazer muita porcaria. Não existe constitucionalmente a figura do impeachment, para o pôr a andar antes que destroce o pouco que ainda está de pé? Inventem maneira! Aquele sorrisinho sacana traz água no bico. Muito cuidado!

Opinião

AS LEIS DA FÍSICA NÃO PODEM SER
SUBVERTIDAS PELA IMAGINAÇÃO POLÍTICA




Da redução de distâncias.

Para haver espaço, distanciamento, entre dois entes, é necessário, antes de mais nada, que de entidades diferentes se tratem.
A mesma coisa não pode estar ao mesmo tempo em dois lugares separados.

E mesmo que formalmente não se trate da mesma coisa, mas sim de duas. Se uma nasce da outra, produzida para ser continuidade desta, sua prole de primordial interesse instalar noutro local, também neste caso não se pode falar em “reduzir distanciamento” e, muito menos, referi-lo a um “espaço curto de tempo”.
É que, desde o momento do parto político, ainda que com posterior separação em termos físicos, a comunhão de interesses e objectivos - bons ou maus, é outra questão, mas também fácil de aferir - jamais permite considerar que, neste caso efectivo e nalguma ocasião, tenha havido distanciamento. O que, logo, muito menos permite recorrer a qualquer medição de tempo.
Isto é assim, se não me esqueci da Física e da Biologia, ainda que de política se tratando.
Ah! E se a estratégia não for aquela em voga do “transcendental que se opta com pluralismo multidimensional, para transversal e multidisciplinarmente ser consultado até 2020 por uma diversidade hierarquizada, planificadora e sectorial”.


Funchal, 28 de Outubro de 2015


Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim  

OS MILHÕES GASTOS NUM CAIS SEM NAVIOS
O novo cais do Porto do Funchal, onde as companhias recusam atracar os seus navios, custou mais de 23 milhões de euros. Logo, mais 5 milhões do que tem sido referido em algumas notícias recentes.
A informação está disponível num quadro afixado no velhinho Cais da Cidade:
- A obra, eufemisticamente de
signada "Requalificação e Consolidação da zona acostável do Porto do Funchal", teve um custo total de 23.397.460,00€ (caso não tenham sido contabilizadas obras mais); 
- O custo elegível do projeto foi de 20.744.658,14€;
- A comparticipação da União Europeia atingiu 17.632.959,42€.
Aqui ficam os números e as fotografias dum cais sem navios para memória futura.
Texto e fotografias: Raimundo Quintal

Comunicado da JPP



Texto JPP

Manipulação, segundo o Santo



terça-feira, 27 de outubro de 2015

São festas!




O GOVERNO DO PAI NATAL

Habemus governo... para currículo.

O melhor é os portugueses que ainda não se deixaram levar na loucura política colectiva interpretarem a questão do futuro governo dentro do espírito natalício que já se respira nas lojas comerciais. De facto, a agenda oficial para os próximos dias é mais fictícia, faz-de-conta, do que os trajectos do Pai Natal a cruzar os céus puxado pelas dóceis renas, em busca de chaminés fumegantes para descarregar embrulhos com fitas coloridas.
Sexta-feira, há tomada de posse de ministros que não irão governar. Seguem-se dez dias para Passos Coelho apresentar um Programa de Governo que não servirá para nada. Depois, 3 dias para discutir esse Programa, chumbado à nascença. 
E a marcha de loucos continua como se fosse tudo muito a sério!

Quem provocou esta situação não é gente que esteja no seu perfeito juízo.
Então não é assim que se deve fazer? - perguntarão alguns - Não é de dar posse a quem ganhou as eleições?
Não gozemos com coisas sérias. O sr. Cavaco alardeou antes das eleições que tinha uma solução para cada situação que delas, eleições, decorresse. Mas acabou por aplicar a solução óbvia, como um puto de 10 anos faria. Quando o fulano disse que tinha soluções, devia prever o que é que cada uma delas provocaria ao virar da esquina, se aplicada. Tinha de arranjar as coisas de modo a evitar becos sem saída como este em que o País foi metido. Largasse a arrogância da mão e falasse com os partidos de maneira a que todos percebessem o Português uns dos outros. Com firmeza e inteligência. Mas isso!...
Um Presidente da República para fazer isto?!
Fechem esta m... para obras - desculpe, Leitor.
Só vemos uma vantagem nesta palhaçada montada pela classe política, sob a égide do homem do leme: o 'banano' do governo que Passos constituiu há pouco, como se fosse governar a Europa inteira por 20 anos: serve para melhorar o currículo de muitos ministeriáveis, embora sabendo a nada.
É certo que irão todos para o Guiness, como peças de um governo nado-morto. Mas, como dizia Luísa, antes ser rainha uma hora do que duquesa toda a vida.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Mea culpa


O HOMEM DO MOMENTO
- Chapeau, Jorge Jesus




Nunca fomos à bola com o treinador Jorge Jesus, o que aliás não lhe tira nem acrescenta nada, que nem sequer nos conhece de lado nenhum. Se com Jaime Ramos estamos num extremo contrário em matéria de princípios políticos, sempre lhe elogiámos a decisão de em tempos mandar embora o treinador Jesus, meia dúzia de meses depois de o contratar para o CF União. Também recusámos assinar a 'Benfica TV' enquanto o cavalheiro não saísse daquele banco de onde se dirige o 'onze' encarnado. Em coerência com essa atitude, pedimos assinatura do canal no dia em que se confirmou a saída do homem do comando técnico da Luz. 
Achávamos que ele deveria ter feito em 6 anos muito mais do que fez à frente do Benfica. Embora fizesse muito.
Há, como nós, muitos adeptos ferrenhos e apaixonados do Marítimo com uma ou outra escapadinha para 'flirtar' com a irresistível Águia encarnada da Luz, quando a camisola verde-rubra não está em campo, claro está. E estamos entre os que condenaram a perda de taças e campeonatos pelo Benfica de Jesus, algumas vezes nos últimos minutos de jogo, por causa das teimosias e aselhices do treinador. Aquele campeonato nas Antas!
Isto por um lado.
Por outro lado, a verdade é que depressa se dissipou a euforia de ver Jorge Jesus percorrer a 2.ª Circular para se instalar do outro lado, na 'Churrasqueira' de Alvalade. O que tem produzido o Sporting, que julgávamos não resistir às ausências de Carrilho, calou-nos bem calados. Aos níveis nacional e internacional. Até o Rui Patrício parece ter aprendido a jogar à baliza. João Pereira e Adrien mudaram de pés, certamente. Neste último derbi dos 3-0, não foi descabido as claques leoninas terem enveredado por um período de 'olés', quando William Carvalho, João Mário, Jefferson e companhia meteram os vermelhos no meio do colorido e estonteante carrossel verde-branco.
Que baile, Jesus!
Atenção que o Sporting não construiu uma super-equipa. Existem ali bons jogadores, mas há muito, muito Jesus. 
Nunca imaginámos ter de dizer isto. Mas pronto, está descarregado. Continuamos a não morrer de amores pelo treinador Jorge Jesus. Só que, ao contrário de antes, agora reconhecemos que o homem percebe de futebol. Nós é que não enxergamos um palmo dentro de área. 
E mais outra confissão: estamos a ouvir com outros ouvidos as declarações do homem. Talvez porque as ouçamos com mais atenção e profundidade. O homem não deve perder muito tempo a ler os retóricos da Antiguidade, mas lá que tem deixado 6 milhões de orelha baixa, com as suas tiradas filosóficas das velhas escolas, isso tem. Esta de domingo vem dos cínicos: "Habituei-me a coisas bonitas nesta casa (Luz)."
Não mata, mas desmoraliza. Embrulhemos.

Saloiadas




           Truques à JM




Perguntam-nos se é verdade que pretendem deslocar trabalhadores do JM - dos menos 'úteis' - para departamentos do governo regional, para tornear o problema da redução de quadros do 'novel' jornal. 
Esta a gente sabe.
É verdade, sim senhor. E não só 'pretendem' como já começaram a praticar o truque. Há já ex-quadros do JM 'empregados' nas forças governamentais, que é para mostrar uma redução de pessoal e despesas. Ficticiamente, porque, como se vê a olho nu, é o povo sempre a arcar com a dolorosa.
E atenção que isto não é culpa dos trabalhadores, muitos deles enganados durante décadas - para acabarem nisto - e nalguns casos é bem feita, desculpem o mau jeito.
O caso é que os crânios da governação, ao contrário do Outro que mantinha o capricho de um jornal à custa do imbecil argumento do pluralismo - aliás, argumento para imbecis -, este Stablishment Azul reconhece as anomalias e vai anunciando a solução sempre para a vaga seguinte. Ora, as ondas não acabam.
Voltando à vaca fria: é verdade, sim senhor, que estes Sérgios e Miguéis estão a 'resolver' o caso do JM com truques de magia em que já ninguém cai.
Que responda o próximo Orçamento da RAM.

Negócios da China... ou de Chicago


Luzes de Natal obscuras


Correm temores sobre o tipo de fidelidade dos negócios sobre as iluminações de Natal 2015. O concurso parece uma novela daquelas de Chicago anos 20 e 30. Falam-nos de cumplicidades de um gabinete de contabilidade qualquer e clientes desse mesmo gabinete. Sopram-nos algo como um ajuste directo no valor de 2 milhões de euros!
Que querem dizer estes rumores?
Como os Leitores sabem, estamos numa fase de ocupação extra que nos leva o tempo quase todo, embora não descuremos as atenções devidas ao 'Fénix'. Mas o facto é que não podemos organizar uma das célebres 'batidas' dos nossos K para desvendar este assunto no mínimo preocupante - já que acabará seguramente em mais uma dentada nos nossos depauperados bolsos.
Pedimos assim a quem tiver um pé mais à mão que chute informações que nos ajudem a entrar mais no referido negócio. Se for preciso, desligamos as iluminações da festa e o último que acenda a lua.
Ajuste directo no valor de...
Será mesmo possível?! 

CLOROFILA

A CLOROFILA CONSOME DIÓXIDO DE CARBONO E PURIFICA A ATMOSFERA, SEM SUBSÍDIOS DA UNIÃO EUROPEIA.
A CLOROFILA PRODUZ E OFERECE OXIGÉNIO, SEM COBRAR IMPOSTOS.
VALE A PENA ACREDITAR NO PODER DA CLOROFILA!

Texto e fotografia: Raimundo Quintal

Corrupção segundo o Santo (IV)



sábado, 24 de outubro de 2015


ESCARPA SOBRANCEIRA À ESTRADA CONDE CARVALHAL
PERIGO!

Uma escarpa sobranceira à Estrada Conde Carvalhal, no troço entre a igreja de São Gonçalo e o Chão da Loba, está muito perigosa.
Têm caído pedras sobre a estrada e a qualquer momento poderão acontecer novos desmoronamentos.
Com este pequeno vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=MSE-Aj0sg_0&feature=em-upload_owner) pretendo alertar a Câmara do Funchal para o risco a que estão expostas as muitas pessoas que por ali passam em viaturas particulares ou nos autocarros.
Chega de responder aos munícipes, que o caso está a ser monitorizado. É tempo de agir. E urgentemente, para evitar danos materiais e mortes!

Texto e vídeo: Raimundo Quintal

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Opinião



E a outra metade dos Portugueses?



É verdade que quem não vota sujeita-se às consequências. Mas não se pode escamotear a realidade.
Metade dos Portugueses, ou não votou, ou votou branco ou nulo, ou votou noutras pequenas formações partidárias diferentes dos cinco “artístas” que são os partidos “vedetas” do imbróglio perigoso em que Portugal está encravado.
Tudo isto sucede, ignorando-se metade dos Portugueses, que deram o sinal de nada quererem com a presente “classe política” que ocupa as direcções destes chatos “partidos-vedetas”.
Como Portugal se resumisse a tais cinco criaturas colectivas.
São só asneiras.
Uns, governaram isto de tal maneira que os estragos sociais obviamente não deram para explicar as medidas financeiras, estas aceites erradamente porque sem bater o pé no plano internacional.
Não convenceram sequer metade do eleitorado, nem metade dos Portugueses que não votou, ou não votou nos cinco partidos-artistas.
E, consumadas as eleições, a incompetência prolongou-se num pressuroso “acordo de Governo”, sem primeiro falar com quem tinham de negociar.
Incompetência também no lado socialista, que nem sequer é o mais votado pela metade que ainda foi votar.
Não lembra ao diabo, fazer depender um Governo em Portugal, de gente cujo projecto político a maioria esmagadora dos Portugueses não aceita, na medida em que estes dois Partidos nunca rejeitaram a “ditadura do proletariado” que é contrária à Democracia, nunca rejeitaram o estalinismo que é um crime contra os Direitos Humanos, nunca rejeitaram o colectivismo que representa o desemprego, o empobrecimento e a miséria.
Algum português ja viu o PCP e o “bloco” se comprometerem com os Portugueses, rejeitando tudo isto que no passado fundamentou a respectiva existência.
Ou é para voltar ao “gonçalvismo”, acabar tudo ao tabefe num País reduzido à miséria?
O actual líder socialista, que fez saltar o anterior porque teve um resultado melhor que o dele, acha que os Portugueses podem ser sacrificados ao obscurantismo marxista depois desta carga de obscurantismo liberal selvagem, só para desesperadamente se manter secretário-geral partidário?
O actual líder socialista quer que o Presidente da República aceite um projecto que está a ser escondido dos Portugueses - porque será?… - ou que nem sequer existe, é um cheque em branco?!…
E os Portugueses?… Aceitam estar fatalmente condenados a diferentes ciclos de sempre obscurantismo?
Creio que os Portugueses, face ao que se está a passar, agora compreenderão a minha oposição ao actual sistema político-constitucional que mais uma vez nos está a trazer dificuldades graves. Embora desconheçam o concreto das minhas propostas, censuradas nos meios controlados por estes partidos da Situação.
De uma ponta à outra, esta actual “classe política” lisboeta não serve o Interesse Nacional. Serve os “interesses” deles.
Todos os que nos recusamos a pactuar com os actuais personagens, temos de fazer aparecer ALGO DE NOVO, moderado, democrático e patriótico, que respeite TODO o Povo Soberano.
É preciso se mexer. Não pactuar.

Funchal, 25 de Outubro de 2015

Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim
 

Manipulação segundo o Santo (III)



          Dor


Decisão de Cavaco



CONCORDAMOS COM ALBUQUERQUE
ATÉ CERTO PONTO


O presidente do governo regional assumiu deitar palavra ontem depois da comunicação do Chefe do Estado. E fez bem. Não ficou calado, interveio, pronunciou-se a respeito de uma questão que atinge a Madeira.
Agora quanto ao seu pensamento...
Miguel Albuquerque afirmou que "o que está em jogo são os superiores interesses de Portugal, acima das conjunturas partidárias e dos interesses das nomenclaturas partidárias".
Nem mais. É preciso portanto, uma vez satisfeito o capricho formal de nomear um governo nado-morto, rejeitá-lo no Parlamento, mandando para canto as jogadas das "nomenclaturas partidárias" de direita, que puseram os Portugueses "a pão e água" durante quatro anos.
"É preciso também não esquecer que os Portugueses têm boa memória e bom senso e sabem que os últimos 4 anos foram de árduos sacrifícios para o País recuperar e estabelecer um percurso de recuperação económica e de combate ao flagelo do desemprego", diz Albuquerque. Ora - complementamos nós -sacrifícios árduos que não resultaram. Puseram mais portugueses no desemprego, danificaram ainda mais a economia, aumentaram a emigração forçada e alastraram a pobreza.
Tudo muito bem.
Já não estamos de acordo é com a teoria de Albuquerque ao dizer que "o pior que podia acontecer era esse percurso ser interrompido com soluções aventureiras. E que uma coligação "contra-natura" à esquerda levaria o País para "soluções radicais".
O chefe do GR está enganado. Não poderia haver pior para Portugal do que mais governo coligação. Assim como uma coligação à esquerda não é contra-natura, como a coligação direitista de má memória também não é.
Quanto às soluções radicais, isso foi o que Passos Coelho e Portas fizeram com o bolso dos Portugueses: esvaziaram-nos, radicalmente. 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A comédia à portuguesa não acabou


CAVACO SILVA ESTÁ FULO
COM OS VOTOS À ESQUERDA


Deu cá uma birra no Sr. Presidente esta noite!... Se ele apanhava pela frente Catarina Martins ou Jerónimo - ou, preferencialmente, uma dúzia de votantes na esquerda, havia tapona da grossa

O homem que puseram em Belém uns poucos de anos abanou-se todo com os resultados de 4 de Outubro. Por mais que ele participasse na campanha eleitoral com as suas posições subrepticiamente reacças, com avisos e ameaças veladas, o vilipendiado povo finalmente decidiu meter a Direita na ordem. Ora, depois do trabalhão do Cavaco em 10 anos de primeiro-ministro e nesta eternidade como PR, para 'educar' a populaça na linha do regime salazarista, a resposta nas urnas mesmo em vésperas do homem do leme se pôr a milhas não poderia colher as suas boas graças.
Desatinou. Pegou no tempo de antena desta noite para insistir na nomeação de Passos Coelho para primeiro-ministro, mas reiterando avisos e ameaças e chamando de tudo aos deputados eleitos pela esquerda, agora sem paninhos quentes. Aquilo eram raios e coriscos por cima dele no écran da TV, como a tempestade tropical cheia de relâmpagos que estamos a ver na Madeira.
O homem bem podia nomear Passos Coelho, seguindo a Constituição e a tradição. Depois, o programa de governo levava um chumbo em São Bento. O homem mandava Passos passear e nomeava o líder do segundo partido mais votado, António Costa, que teria de assumir a responsabilidade da queda da coligação e a prestação do governo seguinte. E Cavaco ia-se embora dizendo: limitei-me a cumprir o que mandava a sapatilha.
Assim, meteu-se em aventuras, deu a entender que os votos à esquerda vieram de centenas de milhares de loucos apostados em destruir o País - em suma, armou-se em protagonista e antagonista ao mesmo tempo, o que é péssimo quando estes silogismos políticos andam na berra.
Não conseguimos imaginar quantos actos mais terá esta revista à portuguesa, mas a peça promete.
Cavaco quis intimidar a esquerda, mostrando exemplos anteriores em que governos minoritários foram viabilizados no parlamento. Logo, é preciso fazê-lo também com a coligação.
Outra vez a mesma conversa?! Quantas vezes é preciso dizer, a ver se entra naquela cabeça dura, que esses governos minoritários tinham potenciais aliados em São Bento? É que agora Passos Coelho e Paulo Portas só têm dois aliados, que são os próprios PSD e PP. O que não dá maioria parlamentar, por mais que eles estiquem as bancadas. Caramba, Aníbal! 

Parlamento


PSD avança com regime jurídico
do dador de sangue




O Grupo Parlamentar do PSD Madeira deu entrada, na mesa da Assembleia Legislativa da Madeira, ao projeto de decreto legislativo regional “Regime Jurídico do Dador de Sangue no Sistema Regional de Saúde”.
Trata-se de um diploma que adapta a legislação regional em vigor, com o objetivo de consolidar os direitos e deveres do dador de sangue no Sistema Regional de Saúde e ao mesmo tempo de promover as dádivas de sangue, as quais, resultando de um ato solidário e voluntário, são um grande contributo para salvar vidas.
Nesse sentido, o Grupo Parlamentar do PSD considera que é de elementar justiça reconhecer tal atitude de altruísmo, que tantas vezes impõe aos dadores incómodos e até sacrifícios, tanto de ordem pessoal como familiar e patrimonial, concedendo um quadro de benefícios e incentivos à dádiva de sangue verdadeiramente inovador.
Embora seja já reconhecido o valor dos dadores de sangue, quer pelos órgãos de governo próprio da Região Autónoma da Madeira, quer pelos direitos que lhes são atribuídos, importa continuar o investimento na auto-suficiência na medicina transfusional na Região.
Assim, além de manter e reforçar os direitos já consagrados aos dadores de sangue, este diploma reconhece o papel das associações de dador de sangue, como parceiros fundamentais na promoção e dinamização da dádiva de sangue, e alarga ao Sistema Regional de Saúde o cartão nacional de dador de sangue, por forma a registar, consultar e manter atualizado o historial das dádivas realizadas por cada dador.

Texto: GP do PSD

Pergunta hospitalar


Diacho do kelio não trabalha

O kelio é uma ferramenta para gestão de presenças e ausências de funcionários que algumas empresas utilizam. Uma espécie de livro do ponto informático. À semelhança do que se passa nos hospitais do País, o Hospital Dr. Nélio Mendonça  tem o seu aparelho. Mas, ao contrário do que se passa nos outros hospitais do País, o kelio instalado no edifício Dr. Nélio Mendonça não está activado.
Assim, multiplicam-se as suspeitas dos más-línguas do costume, género: aquele entra às 8 no hospital e às 9 já está a operar na clínica tal, porque não há controlo de entradas e saídas na Cruz de Carvalho.
Bom: apesar de ser uso no resto do País, pessoalmente achamos exagero estar a policiar uma classe com as responsabilidades que existem em cima dos ombros dos seus membros, os médicos. Porém, a instalação do antipático 'aparelhómetro' em questão teve alguma razão de ser.
A pergunta é: podem resolver essa questão do kelio ou não-kelio, a contento de todos - médicos, dirigentes hospitalares e sobretudo utentes?
Seria boa ideia esvaziar um pouco a instabilidade num sector muito delicado para os utentes... e contribuintes.