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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Pergunta hospitalar


Diacho do kelio não trabalha

O kelio é uma ferramenta para gestão de presenças e ausências de funcionários que algumas empresas utilizam. Uma espécie de livro do ponto informático. À semelhança do que se passa nos hospitais do País, o Hospital Dr. Nélio Mendonça  tem o seu aparelho. Mas, ao contrário do que se passa nos outros hospitais do País, o kelio instalado no edifício Dr. Nélio Mendonça não está activado.
Assim, multiplicam-se as suspeitas dos más-línguas do costume, género: aquele entra às 8 no hospital e às 9 já está a operar na clínica tal, porque não há controlo de entradas e saídas na Cruz de Carvalho.
Bom: apesar de ser uso no resto do País, pessoalmente achamos exagero estar a policiar uma classe com as responsabilidades que existem em cima dos ombros dos seus membros, os médicos. Porém, a instalação do antipático 'aparelhómetro' em questão teve alguma razão de ser.
A pergunta é: podem resolver essa questão do kelio ou não-kelio, a contento de todos - médicos, dirigentes hospitalares e sobretudo utentes?
Seria boa ideia esvaziar um pouco a instabilidade num sector muito delicado para os utentes... e contribuintes.

22 comentários:

Anónimo disse...

O kelio não obriga a operar no hospital. Pode vir picar o ponto às 9h e sair de seguida. Só serve para saber que as pessoas estão lá na hora de "picar"

Luís Calisto disse...

Com efeito...
Mas então para quê montar um kelio, mesmo que funcionasse? Um bloco de papel de 70 cts fazia a vez.

Anónimo disse...

Um bloco de papel não fazia a mesma coisa, pois o mecanismo electrónico de controlo de assiduidade, é obrigatório para organismos públicos com um número superior a X trabalhadores/funcionários.Foi no CA de MF que se adquiriu esta tecnologia e estava pronto a funcionar até o CA ser dissolvido por causa das eleições internas do PSD. Veremos o que o Tribunal de Contas vai dizer sobre a inércia que se seguiu. Ai, perdão, não vai dizer nada. Está tudo muito bem.

Luís Calisto disse...

Ih, Leitor! A sua achega parece um tratamento por acupuntura. Tanta alfinetada em tão poucas linhas! E nos sítios certos!

Anónimo disse...

Só custou 200 e tal mil euros... vamos ver quem pica?

Anónimo disse...

Acresce que a falta de controle da assiduidade dos médicos, nomeadamente os que fazem cirurgias e consultas no sector privado, impede à partida a implementação de qualquer programa de producão adicional , do tipo SIGICS ou o que lhe quiserem chamar. Estes programas têem por base o pagamento por cada intervenção cirúrgica, ou seja,é para pagar à peça. Um dos pressuposto seria estar esgotada a capacidade normal de produção no SESARAM, Isto está muito longe de acontecer, é impossível provar neste momento que os recursos públicos estejam esgotados ou bem geridos. Todo o programa implementado no contexto actual será uma fraude. É muito fácil de desmascarar. Os políticos e gestores que se cuidem!

Anónimo disse...

caro Calisto é escolher a especialidade que quiser e verificar quantas cirurgias são efetuadas no período semanal de trabalho , e depois comparar com o que é efetuado em período contratualizado .
Facilmente tirará ilações .
Este Secretário e este CA estão cá para não fazer ondas e deixar andar, o problema de fato são os doentes.

Luís Calisto disse...

Sem ofensa, parece que esta Saúde está precisada de ir ao sapateiro.

Anónimo disse...

O verdadeiro programa de recuperação de listas de espera, é mandar tudo para S. Martinho. Só não vê quem não quer ver.

Anónimo disse...

Não se trata simplesmente de contar as cirurgias por especialidade efectuadas no hospital público e comparar com as cirurgias contratualizadas. A verdadeira questão é a má gestão do serviço público , médicos que não cumprem o seu horário de trabalho, tempos operatórios mal aproveitados, cancelamentos sistemáticos de operações porque o cirurgião tem pressa em ir trabalhar para a clínica, falta material e condições de segurança no bloco, os cirurgiões são os principais interessados no aumento da lista de espera, os políticos querem enganar o povo e agradar aos médicos...veja se a produtividade do secretário quando "trabalhava" no hospital! Qual foi o seu contributo para a melhoria do seu serviço e do SESARM. Há poucos dias afirmava que no bloco bastava um sistema de ar condicionado novo e arranjos no "chão". Chove no Recobro, há brechas nos tectos, equipamento desactualizado e avariado....e o pior, não há perspectivas de melhoria a curto e médio prazo. Vamos esperar pelo hospital novo ??

Anónimo disse...

O Dr. Faria Nunes sempre criticou qualquer tipo de registo de assiduidade...

Anónimo disse...

Quem tirou a pedra do rim, quem tirou? SE até nisso este Sectário Secretário mente, estamos todos muito bem entregues.

Anónimo disse...

Acho que o melhor é contratar uma empresa para fazer uma auditoria para saber porque é que o kelio não funciona. Depois contratamos outra para fazer um relatório a explicar porque não funciona. Depois contratamos outra para aplicar as soluções encontradas no relatório. Finalmente, contratamos outra para fazer uma auditoria a ver se todos põe as unhas lá na máquina e ver se a saude anda melhor. Isso o que precisa é de auditorias contratadas as empresas externas. Pode não haver dinheiro para luvas ou outro material, o que importa é auditar! Auditemos isto tudo! E não esqueçamos de auditar nas próximas eleições...

Anónimo disse...

No Turismo trabalha para uns e para outros não!

Anónimo disse...

se derem bananas ao Kelio ele funciona ?

Anónimo disse...

Esse Kelio deve ser picado na hora que entra e sai. O primeiro comentário diz que de seguida sai...
Mto bem então deve picar outra vez. Deve picar sempre que Entra e Sai. E se no cômputo das horas , tiver menos tempo de trabalho deve descontar no vencimento automaticamente.

Anónimo disse...

Resumindo e concluindo: o Miguel Ferreira é quem tinha razão e tomates para gerir aquele covil.

Anónimo disse...


Por falar em auditorias externas....... e porque que o CA só não tem dinheiro para pagar uns míseros euros aos enfermeiros, que trabalham o turno todo, e trabalham todos as horas extraordinárias que lhes são pagas...
Porque não fazer uma auditoria para se determinar qual a capacidade de produção do Centro Hospitalar do Funchal?
Porque não ver se a mesma capacidade definida está esgotada??
Ou será que os resultados vão dar dores de barriga ao CA?!
E por falar em auditorias externas ..... porque não fazer uma auditoria às obras executadas para se determinar a sua regularidade?
Ou será que os resultados vão dar mais dores de barriga ao CA por estar a pagar obras mais caras para resolver situações dos lobies da construção?!
E no fim só não existe dinheiro para pagar aos enfermeiros....

Anónimo disse...

Como é que Você percebe de tanta coisa? Chibam-lhe o blogue o dia inteiro? Reconheça-se que é espantoso! Uma enciclopédia virtual. Leia a Visão desta semana e comece a antecipar quantos processos lhe vão cair em cima pelo que tem publicado.

Anónimo disse...

Muito muito bem! Haja alguém com lucidez!

Anónimo disse...

Processos ???? por dizer a verdade ? Caro Calisto , vejo que continua a ser uma presença incomoda , curiosamente agora para MA e sus muchachos , espero que não se deixe intimidar e continue a denuncia , com especial destaque para o sector da Saude onde o que se passa alem de ser uma vergonha é assustador.
quando vemos aquelas noticias sobre as operações nas clinicas , sobre as próteses , sobre os médicos de serviço num lado e a operar no outro , quando ouvimos falar de um sistema de saúde perfeito mas onde os médicos quando têm de ser operados vão para o Continente , quando as obras da urgência e do bloco uma semana param para na seguinte avançarem ao sabor das criticas , quando , quando , quando .... Quando temos um secretário como o que temos. Que a vós não doa e o medo não chegue.
È preciso denunciar

Anónimo disse...

uma retificação para o comentador das 1421 , ao sabor das criticas não , ao sabor dos empreiteiros.
Até para descascar banana é preciso saber