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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Opinião



E a outra metade dos Portugueses?



É verdade que quem não vota sujeita-se às consequências. Mas não se pode escamotear a realidade.
Metade dos Portugueses, ou não votou, ou votou branco ou nulo, ou votou noutras pequenas formações partidárias diferentes dos cinco “artístas” que são os partidos “vedetas” do imbróglio perigoso em que Portugal está encravado.
Tudo isto sucede, ignorando-se metade dos Portugueses, que deram o sinal de nada quererem com a presente “classe política” que ocupa as direcções destes chatos “partidos-vedetas”.
Como Portugal se resumisse a tais cinco criaturas colectivas.
São só asneiras.
Uns, governaram isto de tal maneira que os estragos sociais obviamente não deram para explicar as medidas financeiras, estas aceites erradamente porque sem bater o pé no plano internacional.
Não convenceram sequer metade do eleitorado, nem metade dos Portugueses que não votou, ou não votou nos cinco partidos-artistas.
E, consumadas as eleições, a incompetência prolongou-se num pressuroso “acordo de Governo”, sem primeiro falar com quem tinham de negociar.
Incompetência também no lado socialista, que nem sequer é o mais votado pela metade que ainda foi votar.
Não lembra ao diabo, fazer depender um Governo em Portugal, de gente cujo projecto político a maioria esmagadora dos Portugueses não aceita, na medida em que estes dois Partidos nunca rejeitaram a “ditadura do proletariado” que é contrária à Democracia, nunca rejeitaram o estalinismo que é um crime contra os Direitos Humanos, nunca rejeitaram o colectivismo que representa o desemprego, o empobrecimento e a miséria.
Algum português ja viu o PCP e o “bloco” se comprometerem com os Portugueses, rejeitando tudo isto que no passado fundamentou a respectiva existência.
Ou é para voltar ao “gonçalvismo”, acabar tudo ao tabefe num País reduzido à miséria?
O actual líder socialista, que fez saltar o anterior porque teve um resultado melhor que o dele, acha que os Portugueses podem ser sacrificados ao obscurantismo marxista depois desta carga de obscurantismo liberal selvagem, só para desesperadamente se manter secretário-geral partidário?
O actual líder socialista quer que o Presidente da República aceite um projecto que está a ser escondido dos Portugueses - porque será?… - ou que nem sequer existe, é um cheque em branco?!…
E os Portugueses?… Aceitam estar fatalmente condenados a diferentes ciclos de sempre obscurantismo?
Creio que os Portugueses, face ao que se está a passar, agora compreenderão a minha oposição ao actual sistema político-constitucional que mais uma vez nos está a trazer dificuldades graves. Embora desconheçam o concreto das minhas propostas, censuradas nos meios controlados por estes partidos da Situação.
De uma ponta à outra, esta actual “classe política” lisboeta não serve o Interesse Nacional. Serve os “interesses” deles.
Todos os que nos recusamos a pactuar com os actuais personagens, temos de fazer aparecer ALGO DE NOVO, moderado, democrático e patriótico, que respeite TODO o Povo Soberano.
É preciso se mexer. Não pactuar.

Funchal, 25 de Outubro de 2015

Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim
 

2 comentários:

Anónimo disse...

Ninguém lhe liga Dr AJJ! sobretudo desde que alugou a fundação a chineses, os quais tanto criticou quando estava na mó de cima. Oxalá o dinheiro da renda dê para umas almoçaradas, agora que mais ninguém o convida para as tradicionais inaugurações, pagas pelos nossos impostos, e outras mordomias.....lol

Jorge Figueira disse...

Pelos vistos ao bufarnheiro da retórica resta-lhe, eventualmente, algum espaço na campanha do candidato da TVI. Isso no caso de Marcelo deixar pois recear perder votos com o aparecimento da criatura.