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domingo, 18 de outubro de 2015

Saudades do Areal (revisto e aumentado)


VELHOS JARDINISTAS EM FARRA 
NO ANTIGO 'CENTRO DE MASSAGENS'


Os antigos e endiabrados "universitários" do Areal porto-santense deslocaram-se em grupo na sexta-feira à noite ao Porto Novo, para um encontro de 'retoiça' nas instalações do antigo Centro de Massagens. Foi uma jornada para matar saudades. Não do Centro de Massagens - que diacho, Leitor! Juntaram-se, isso sim, para matar saudades das aulas de Verão no Porto Santo dos bons tempos, quando, qual furacão, arrasavam o Areal os elementos daquele grupo chefiado pelo Coronel Morna e que incluía o então presidente do governo, secretários regionais e adjuntos da época, mais uns quantos empresários florescentes no antigo regime.

Desta vez, já não puderam montar uma réplica de patuscada com honras de Presidência de Governo, como acontecia sempre com aquele pagode após as loucas férias. Nessa altura, aquilo era encomendar tudo do bom à Escola Hoteleira, para que o manjar nas Angústias, a começar com aperitivos reais e a terminar em havanos de alto perfume, ficasse à altura das mesas pantagruélicas no Bar do Henrique e no Posto Avançado da Democracia. E os 'universitários' lá se divertiam na palhota principal da Tabanca com as 'bocas' das araras na geral, como se de chefes de Estado tais convivas se tratassem.
Desta vez, claro que não pôde ser assim. A palhota está ocupada pelo homem das revistas de cabeleireiro, esse rebelde que acabou com grande chefe e com a vida regalada dos antigos arregimentados. 
Sem salão de festas no Quebra-Costas, o recurso foi o 'Só Espeto', no Porto Novo, que também tem o seu requinte. Aliás, desta vez não fomos nós a pagar a dolorosa, porque não foi o ex-chefe do GR a convidar. Foram os alunos a entrar nas contas do Porto, os quais quiseram homenagear Jardim pela vitória nas presidenciais. Aliás, meia vitória: não ganhou, mas soube fugir à derrota.
Houve até uma placa oferecida para recordação dos tempos em que aquela 'máfia no bom sentido' - parafraseando o homenageado - tinha a Madeira na mão.
Não houve discursos. Durante a patuscada, o ex-chefe teve ocasião de dizer que "entre amigos não há discursos". Falaram todos uns com os outros, o timbre de voz a subir à medida que a copofonia excitava memórias. Excepção feita ao Coronel Morna, que, por só beber água da parede, fugiu curiosamente às bocarras de caserna (o que é curioso para um militar), deixando transparecer preocupação pelo momento que o País atravessa - em que até os comunistas do PCP e do Bloco são capazes de chegar ao governo. Só faltava, depois disso, o Edgar ganhar as presidenciais - assustava-se o Coronel, nos desabafos ao longo da sessão de forrobodó.
Estamos convictos de que, se a comunagem tomar conta do País, o nosso Coronel pede automaticamente asilo à Índia ou a um dos países criados pelos traidores do 25 de Abril, em território africano roubado a Portugal.
Quanto aos outros, passaram o repasto de prego arreganhado. Jardim, Banganho, Mendonça, Paulo Pereira, Bragança e companhia limitada.
Resta dizer que por ali ainda há quem sonhe com...
O antigo nome daquele negócio de restaurante pode sugerir que os ânimos do enigmático grupo ainda estão de pé.
Bem, para o ano há mais. Areal não, porque os Sousas já não facilitam. Mas uma espetada, que diabo! A gente vai e o dinheiro vai ficar...    
Nota - Não publicamos foto do acontecimento porque foi rigorosamente proibido recolher imagens. Os operacionais do grupo sabem que a maçonaria, a trilateral e os jagunços de Bush continuam atentos.

2 comentários:

Anónimo disse...

Divertem-se à grande e muito bem, gozam os papalvos e ainda ficam bastantes por aí a rilhar os dentes. Lindo! São mesmo tansos; sempre foram e nunca perceberam que o homem gozava que nem um perdido. Ah ah ah!

Anónimo disse...

O livro "Animal's Farm" de George Orwell, foi traduzido para português como "O Triunfo dos Porcos"! E não ficou nada mal...