A NOVA COLHER DE PAU...
Na Praça do Povo decorre a feira das Casas do Povo, integrada no Festival da Natureza da Madeira.
Segundo a propaganda oficial, essa feira, à semelhança de outras tantas que acontecem de janeiro a dezembro, tem por objetivo a divulgação de tradições insulares, possibilitando a turistas e madeirenses a prova de iguarias.
Dispenso-me, neste momento, de debater a moda da ruralização dos espaços urbanos e o conceito de tradição, quero, apenas e tão só, alertar para a falta de qualidade de alguns produtos e para a irresponsabilidade de algumas práticas.
Cozinhar a lenha na Praça do Povo, mexendo a comida com um bocado de madeira (com farpas) é tradição donde?
É esta a nova colher de pau?
Segundo a propaganda oficial, essa feira, à semelhança de outras tantas que acontecem de janeiro a dezembro, tem por objetivo a divulgação de tradições insulares, possibilitando a turistas e madeirenses a prova de iguarias.
Dispenso-me, neste momento, de debater a moda da ruralização dos espaços urbanos e o conceito de tradição, quero, apenas e tão só, alertar para a falta de qualidade de alguns produtos e para a irresponsabilidade de algumas práticas.
Cozinhar a lenha na Praça do Povo, mexendo a comida com um bocado de madeira (com farpas) é tradição donde?
É esta a nova colher de pau?
Funchal, 10.10.2015
Texto e fotos: Raimundo Quintal
10 comentários:
Então não sabem?
O Dr. Valentim das Actividades Economicas até pediu a demissão por falta de meios para fiscalizar...
Sr.Calisto, pergunte ao Sr. Secretário da Economia se alguma vez se deslocou aos Servicos das Actividades Económicas e se conhece a opinião dos Inspectores sobre a forma como o responsavel-dr.valentão- orienta o servico.
Vergonha! É melhor chamar a ASAE, para apresentar os projectos de sensibilização que desenvolve.
Será que o Dr. Valentim alguma vez ouviu falar deles???
O Funchal infelizmente está-se transformado numa feira.
É em todo o lado, sem condições, com tendas, com barracas,etc.
Para se abrir um negócio, é uma carrada de papeis, projectos, licenças, casas de banho, vestiários, etc, e depois autorizam-se barracas sem condições em todo o lado.
Grande exemplo.
Será que possuem caixas registadoras com facturação supervisionada pelas Finanças?
... oh, pá! Então se no Burkina Faso há feiras destas nas ruas, porque não imitá-los?! Um pormenor: o pavimento da Praça do Povo deveria ser em "terra batida" ... gastou-se muito dinheiro com o actual pavimento que certamente não estando preparado para o peso de muitas viaturas, estará daqui a tempos aos altos e baixos com buracos à mistura como acontece nos passeios espalhados pela cidade !!!
Caro meu antigo Prof. Raimundo Quintal, o professor não está a ver bem as coisas. Os regulamentos comunitários proibiram o uso da colher de pau nas cozinhas europeias. Assim, não se usa a colher, mas uma boa ripa. Se chegar a fiscalização não há colheres para apreender.
Chama-se a isto contrariar a Europa. Será uma cozinheira CDU ou BE ?
Ora aqui está uma medida para o governo PS/CDU/BE. Não há colher, sim à ripa.
Estão a derreter o "grude" para colar a cadeira do Albuquerque?
Um autêntico nojo aquele arraial de barracas da viloada regional, na única e mais bela praça que temos.
Espero que no Natal não lá ponham uma cangalhada de ferro para servir de árvore de Natal.
Esta é a Madeira profunda e arreigada aos seus "bons" costumes. Persistem no miserabilismo terceiro mundista julgando-o carecterístico e típico. Não conseguimos perceber porque Tradição e Qualidade têm que ser incompatíveis. Parece praga obsessiva. Depois se se fala nisso é porque não se gosta da Madeira, dos madeirenses; estamos ao serviço da trilateral e mais umas quantas organizações secretas. Ok, continuem lá de tábua e pregos a mexer o milho que são felizes assim; os indígenas do Burkina Faso também o hão-de ser, lá de vez em quando pelo menos...
Este belo par pertence a uma Casa do povo da freguesia duma freguesia do concelho de S. vicente. Pista: não é são Vicente nem Boaventura.
Sei bem quem tirou esta foto, e não foi o Sr Raimundo. Tenho pena dessas pessoas que so sabem criticar.
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