CAIS PARA DESMANTELAR NAVIOS
Este vídeo (https://www.youtube.com/ watch?v=3fDvst-kVu8&feature= em-upload_owner), registado ontem à tarde, é mais uma prova da irresponsabilidade na utilização do dinheiro, que deveria ter sido gasto no reordenamento do território da ilha da Madeira após a catástrofe de 20 de fevereiro de 2010.
O novo cais do porto do Funchal só serve para atracar navios no verão, quando não há procura. No outono e no inverno é uma excelente obra para desmantelar navios.
O novo cais do porto do Funchal só serve para atracar navios no verão, quando não há procura. No outono e no inverno é uma excelente obra para desmantelar navios.
Texto e vídeo: Raimundo Quintal
10 comentários:
Já não há pachorra! Deviam ter deixado esta gente nas furnas, sem luz e água corrente. Então com tempo de Sul, frontal à cidade, queriam que nem um respingo se sentisse? Mas por onde anda o bom senso? E mesmo que esse cais apenas sirva na Primavera e Verão - e certamente haverão também muitos outros dias bons - qual é o problema? Mas já foram ao Mediterrâneo? Há dezenas, para não dizer milhares de acostadouros que quando está mau tempo ficam necessariamente condicionados. Miami, San Diego na costa Oeste, outros exemplos. Caraíbas, Bahamas idem aspas. A natureza é como é, e as obras que dela dependem são necessariamente condicionadas. Para quando sermos um pouco mais positivos? Então toda aquela zona da frente da cidade não está bonita? Agradável? Quer os locais quer os que nos visitam por ali passeiam e disfrutam da proximidade ao mar e da belíssima abertura para o horizonte. Até parece que encheram a cidade de luz. Critique-se sim senhor, mas pela positiva e quando se justifica. Deixem de denegrir a nossa terra nas redes sociais, não aproveita a ninguém.
Também a minha pachorra é pouca para aturar defensores de maus investimentos...
Constato com um sorriso que os defensores laranjas publicam anonimamente. Será porque sentem que não têm apoio popular?
Pela mesma lógica nunca se deveria ter feito a Pontinha, pois o mar por vezes passa por cima e até já destruio coberturas dos armazéns.
Não vou esquecer as palavras do sr Raimundo Quintal no dia 20 de Fevereiro de 2010 e que, infelizmente, passaram de forma persistente nos media.
Ah, e se calhar, era mesmo melhor manter como estava. Nem sequer deixa a cidade mais agradável nem tão pouco pode trazer vantagens para a nossa frágil economia. A crítica, além de direito é um dever. Mas, senhoras e senhores, quando o fazem, façam-o com fundamentos e soluções.
Como se " eu o Santo" fosse uma identificação positiva...já agora, não sou apoiante laranja, mas isso também não é condição necessária para se gostar de uma frente mar ou de uma praça, de um cais ou seja do que for. Ou agora as obras públicas são elogiadas ou depreciadas pela preferência política de cada um? Realmente não há pachorra!
Marina do Lugar de Baixo versão 2.0
Se os apoiantes laranja como diz, não têm apoio popular, como é que ganham eleições de há quase quarenta anos para cá? Santíssima Trindade . Já agora, eu Santo é nome ou alcunha? Será que é mais um acrónimo de São ...... ? Ou se identifica ou não, mas já que é Santo...não atire a primeira pedra...para o seu próximo comentário vou identificá-lo pelo nome que já muitos devem adivinhar.
Vamos lá ver se as cabeças duras entendem isto. As obras maritimas realizadas pelo jardinismo são lindíssimas! Pronto, mas quem paga a sua manutenção? Temos os passeios marítimos e outras infraestruturas pela ilha abandonadas precisamente porque não há dinheiro para mantê-las. A frente-mar do Funchal veio agravar a coisa, não vai haver dinheiro para conter o avanço do mar, e só mesmo gente burra é que entra pelo mar dentro nesta altura. Futuramente, os nossos recursos financeiros serão para manter a Pontinha, o resto o mar vai tomar conta e a viloada nem vai ter um tostão para repor um tetrapode!
Bem, vi o vídeo e não notei nada de anormal. Nada que, mesmo sem a obra não acontecesse..Lembro-me em miúdo do meu pai estacionar o carro naquelas bandas e num sábado quando foi para o homem da barraca do mercado vir trazer as compras ser impossível chegarmos, sequer, ao carro. A água galgava até à casa da luz. Nesse dia, fomos de taxi para casa e o carro ficou até o dia seguinte. Portanto não se ponham com asneiradas.
E esse sr Raimundo também já enerva com ares de oráculo. Porque se tivesse ganho um tacho na altura ainda hoje estava com o seu charuto cubano a poluir o ar na esplanada do Apolo. Dar crédito quando a coisa não é puro ressabiamento.
Ponto final!
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