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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Decisão de Cavaco



CONCORDAMOS COM ALBUQUERQUE
ATÉ CERTO PONTO


O presidente do governo regional assumiu deitar palavra ontem depois da comunicação do Chefe do Estado. E fez bem. Não ficou calado, interveio, pronunciou-se a respeito de uma questão que atinge a Madeira.
Agora quanto ao seu pensamento...
Miguel Albuquerque afirmou que "o que está em jogo são os superiores interesses de Portugal, acima das conjunturas partidárias e dos interesses das nomenclaturas partidárias".
Nem mais. É preciso portanto, uma vez satisfeito o capricho formal de nomear um governo nado-morto, rejeitá-lo no Parlamento, mandando para canto as jogadas das "nomenclaturas partidárias" de direita, que puseram os Portugueses "a pão e água" durante quatro anos.
"É preciso também não esquecer que os Portugueses têm boa memória e bom senso e sabem que os últimos 4 anos foram de árduos sacrifícios para o País recuperar e estabelecer um percurso de recuperação económica e de combate ao flagelo do desemprego", diz Albuquerque. Ora - complementamos nós -sacrifícios árduos que não resultaram. Puseram mais portugueses no desemprego, danificaram ainda mais a economia, aumentaram a emigração forçada e alastraram a pobreza.
Tudo muito bem.
Já não estamos de acordo é com a teoria de Albuquerque ao dizer que "o pior que podia acontecer era esse percurso ser interrompido com soluções aventureiras. E que uma coligação "contra-natura" à esquerda levaria o País para "soluções radicais".
O chefe do GR está enganado. Não poderia haver pior para Portugal do que mais governo coligação. Assim como uma coligação à esquerda não é contra-natura, como a coligação direitista de má memória também não é.
Quanto às soluções radicais, isso foi o que Passos Coelho e Portas fizeram com o bolso dos Portugueses: esvaziaram-nos, radicalmente. 

3 comentários:

Anónimo disse...

Tanta desonestidade neste blogue. Meu Deus...

Anónimo disse...

solução aventureira é aquela que Albuquerque encontrou para a Saude na Região , muito pior que qualquer governo de esquerda em Portugal.

Eu, o Santo disse...

Sacrifícios árduos tiveram os portugueses. O Estado só poupou nos ordenados, reformas,pensões, serviços prestados à população.
Que eu saiba o Estado não poupou significativamente (para não dizer em certos casos, aumentou os gastos) em subcontratações de tarefas que tem meios e capacidade para executar, em contratos danosos que deviam ser denunciados, em PPPs dúbias, ...

Está na altura de serem os incompetentes, os corruptos e os corruptores a pagar a crise!