POR QUE NÃO UM 'CAIS 9'
PARA PROTEGER O 'CAIS 8'?
Não percebemos nada de portos e marinas, mas há coisas que entram pelos olhos dentro
O Professor Raimundo Quintal conta-nos no post abaixo a história do navio 'Rhapsody of the Seas' que trazia hoje 2000 passageiros e, recusando atracar no famigerado Cais 8, zarpou de volta, apontando leme a Canárias.
Como lembra o articulista, baseado nas "doutas autoridades portuárias", esse Cais 8 afinal não é para acostagem de navios. Os 23 milhões que custou destinam-se à protecção do jardim que floresceu do aterro, baptizado 'Praça do Povo'.
Quer-se dizer: aquele jardim foi feito ali porque - diziam os experts da altura - saía muito caro levar dali os despojos das enxurradas do 20 de Fevereiro. Ora, gastou-se o dinheirão para fazer o jardim. A seguir, foram-se mais 23 milhões... para proteger o jardim.
Então saía mais caro tirar as pedra dali? Bolas! E a gente a pensar que, bem trabalhado, o Avelino ainda era capaz de entrar com alguma coisa para ficar com os pedregulhos!
Bom, perdido por perdido, e já que o Cais 8, além de proteger as florzinhas, só serve para acostar quando o malvado do Lobo Marinho não faz ondas, por que não gastar mais qualquer coisa - uns 50 ou 100 milhões - para fazer, mais fora, um Cais 9 que proteja o Cais 8?
Agora é que se justifica, se o jardim do aterro entrar mesmo para o Guiness.
O problema é se for preciso um Cais 10 para defender o Cais 9, por causa das ondas do Lobo Marinho e da 'levadia' de Inverno. Qualquer dia, de cais em cais, vamos a pé até Cabo Verde.
1 comentário:
No coments!
Enviar um comentário