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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Terrorismo


III GUERRA MUNDIAL AO RUBRO
E NÓS AQUI SEM EXÉRCITO

A impetuosidade crescente deste tremendo conflito indicia que as polícias especializadas no combate ao terrorismo não chegarão para as encomendas




Há muito que o terceiro conflito de amplitude planetária rebentou. De um lado, a civilização, que inclui o ocidente e os muçulmanos. Do outro lado, clandestinos que sob a capa falsa de adeptos do islão vão matando pessoas porque sim.
Depois de Nova Iorque, Londres, Madrid e Paris, e enquanto o terror provoca mortes indiscriminadamente na própria Síria e no próprio Iraque, obrigando milhares a fugir todos os dias para território europeu, os tipos voltaram a espalhar mortandade esta manhã, no Mali. Traiçoeiramente, como de costume. Vitimando pessoas que só querem que as deixem quietas na paz a que têm direito.
Está visto que desta vez é a guerra total. Os fanáticos do terror já ameaçaram a Península Ibérica. O que nos faz lembrar os tempos em que criticávamos o esvaziamento quase total das Forças Armadas de Portugal. Faz-nos lembrar esses tempos em que os intelectuais gozavam com os 'fardetas' e nós, sem sermos militaristas, pedíamos: atenção, daqui da Madeira podemos ver sem binóculos umas caras perigosas ali mesmo ao lado. Já lá vão duas ou três décadas. A Espanha sempre se acautelou com Canárias. Portugal nem por isso relativamente à Região Autónoma da Madeira.
E, no entanto, ali ao lado...
Não estamos a alarmar. Só estamos a cobrar dos espertalhões que governaram este País ao longo dos anos a sua decisão de ir acabando com a tropa. O argumento parecia de gente esperta: se já acabámos a nossa guerra em África, para quê gastar dinheiro com homens, espingardas, granadas e lanchas rápidas?
Parecidos com esses cabeçudos, só os escrupulosos da política à portuguesa da actualidade, designadamente à esquerda da esquerda - como nos custa reconhecê-lo - que andam a defender a tese de que não se deve reagir aos massacres cometidos pelo Daesh com violência e ódio - com guerra, numa palavra. 
Como se uma declaração de amor chegasse para convencer assassinos a desactivar os coletes explosivos e as bombas que matam semelhantes inocentes! Como se alguém pudesse amainar aquele exército onde se alistam as mentes doentias deste mundo convidando o líder do manicómio armado para uma conversa amistosa no café da esquina!
Senhores! Devíamos estar preparados para os novos ventos da História, bem desagradáveis. E não estamos, de todo. As polícias especializadas farão o seu papel, se por azar tiver de ser. Mas, pelas nuvens que daqui se avistam, calcula-se que precisamos de um exército. E de um bom exército.
Mas esperemos que os homens não se lembrem de perpetrar nalgum improvável paraíso turístico um dos seus tenebrosos golpes de publicidade.    

2 comentários:

Anónimo disse...

Ai aquelas manchetes sobre a instalação de baterias de mísseis Chaparral. Primordios de uma realidade virtual que ainda hoje se faz.

Anónimo disse...

Andavamos nós preocupados com a Bolha... É melhor é se preocuparem com quanto vai custar rearmar a europa toda e redimensionar polícias e agentes secretos especializados. Vai ter que ser que isto não vai com paninhos quentes e solidariedades.