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terça-feira, 3 de novembro de 2015


NORMALIDADE NO PORTO CONTINUA


O 'Braemar' a enfrentar o SW e o SE para fugir ao 'Lobo Marinho' (ao fundo à direita, malandro), as canoas, a caravela e companhia. Entretanto, realizam-se uns raides em balsa (os barquinhos amarelos) até ao ancoradouro. Aventura todo-o-terreno, salvo seja.




Depois de um dia normalíssimo ontem, em que o 'Braemar' esteve apenas 3 horas sem poder desembarcar passageiros, por causa da 'forte agitação' causada pelo peste do 'Lobo Marinho', no dizer de Alexandra Mendonça, o paquete mal esperou que, à tardinha, vagasse um lugar na Pontinha para se mudar de malas e bagagens para o principal Molhe. A normalidade anunciada pela presidente da Apram era uma grande ameaça para o comandante do navio.
Só que havia já mouro na costa, isto é, vinha ocupante a caminho. E o 'Braemar' foi convidado a voltar ao Cais 8. 
Como?! Nem pensar!
O comandante estava escaldado de tanta normalidade e preferiu dar a volta e fundear atrás da Pontinha. Viesse o SW ou o SE, que era mais seguro do que enfrentar a 'forte agitação' que o Lobo Marinho faz na zona, mesmo atracado. Não esqueçamos que o 'Braemar' começou a operação de atracação às 7 da manhã de ontem e não conseguiu concluí-la por causa da tal agitação invocada pela presidente dos portos - apesar de o 'Lobo' só sair às 8.
Era uma agitação projectada para as próximas horas, que ainda não começara, mas que estranhamente fazia o navio de cruzeiros pular como um touro bandarilhado.
Além do 'Lobo Marinho' atracado no Ilhéu, mas ameaçador, há uma caravela a andar para cá e para lá e ainda umas canoas apoitadas, mas que ninguém sabe se também não são um perigo para os grandes paquetes, porque fazem a sua pequena agitação.
Foi assim que o comandante do 'Braemer' preferiu enfrentar o SW e o SE a expor-se a esses perigos. Como se vê na imagem grande, aquilo hoje parece um cerco ao contrário: as unidades entrincheiradas no porto a cercar o desgraçado da Fred Olsen Cruises, sozinho, fora da Pontinha. Então, os passageiros que querem arriscar vão feitos balseiros até ao ancoradouro. Se houver azar, escapam os que ficaram a bordo.
Parece que, dada a incrível adrenalina da aventura proporcionada pelas normalidades de Alexandra, a companhia do 'Braemar' tenciona duplicar as escalas no Funchal.



6 comentários:

Anónimo disse...

Claro que a Dr Alexandra não foi tida nem achada sobre a construção do Porto. Mas deveria colocar o cargo à disposição face a estas "normalidades"...

Eu, O Santo disse...

Senhor Calisto há dias lembrou-se que a criatividade de Albuquerque não estava ao nível da de Jardim: "a CIA já não se interessa pela Madeira".
Para Albuquerque o inimigo é outro: a Natureza e o Lobo Marinho... e para não ter que os enfrentar (ou comentar), pelo sim pelo não, foge da ilha.

Suspeito que Albuquerque vai continuar com a sequência de obras de AJJ; daqui a dias deve ser apresentado o OVNIporto para captar turistas de outras galáxias.

Anónimo disse...

Boa crónica, ainda deu para rir.

Anónimo disse...

a coitada da Alexandra vai pagar as favas desta construção , mas quem encheu os bolsos é o do costume que também dá ordens a este presidente do governo.
os administradores são lenha para ir queimando quando convém deitar fumo nos olhos da populaça.

Anónimo disse...

E o avião cargueiro, quando é que começa a operar?

Anónimo disse...

Coitada da Alexandra, ela não tem nada a ver com aquilo, não foi ela que mandou construir o novo cais, não foi ela que criou o aterro. O teimoso e ganacioso do Cunha e Silva que teimou em fazer aquele porto semore foi mais uns largos trocos para o bolso dele. A teimosia vai sair caro não a ele claro, mas, sim ao povo. O mar um dia vem buscar o que é seu, aguardemos.